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Todos os capítulos do Tivemos Um Filho : Capítulo 61 - Capítulo 70
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O jantar estava bom. Ismail não era mais tão ruim em cozinhar, é claro que ele deixou a coisa mais difícil para mim. Mas foram esses momentos que se tornaram incomparáveis, e ele nos uniu, momentos só dele e Meus, de mais ninguém. no final cuidou de lavar a louça; Isaac o ajudou. De minha parte, levei Lizzy para a cama ficando com ela por um tempo, porque não podia recusar seu doce pedido de que eu lesse uma história para ela. Sem mais delongas, procurei na internet uma interessante, das que tinha em casa no papel, esquecemos de fazer as malas. Por sorte, encontrei seu favorito online e contei a ela sobre isso. No processo, eu a vi balançando a cabeça, lutando para não fechar os olhinhos, ela queria ouvir tudo mesmo já sabendo de cor. Ele me interrompeu algumas vezes, questionando como costumava, a decisão da jovem princesa em rejeitar o príncipe. Quando estava lendo para ela lembrei de dar uma resposta, talvez a Brenda também, mas ela não concordou com a resposta, perguntou de novo
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Pelo olho mágico descobri o dono da torneira na madeira. Não tive vergonha de abrir a porta, minha intuição dizia que…Estudei. Olhos negros, profundos como os de uma águia; me intimidando sem ter dito uma única palavra. Um cavalheiro com abundantes cabelos grisalhos, embora eu tenha encontrado um reflexo distante da escuridão em seus fios. Meus olhos caíram na bagagem dele, meu coração virou, já amarrei tudo.Ele era o pai de Ismael. - Olá, Marian Lombardi-me apresentei estendendo a mão, sem saber que seus costumes recusariam a saudação. Minha voz tremeu. Corri o risco.—Não tenho palavras para expressar o quanto estou feliz em conhecê— la, doce menina - " ela falou com o sotaque árabe marcado em suas palavras. Apesar de tudo ele lidou bem com a nossa língua. Ele se inclinou beijando a palma da minha mão —. Posso te dar um abraço? Como dizer não a ele. Abracei-a tomando a iniciativa. Pude sentir uma certa familiaridade, aquela confiança instantânea envolvendo a União. - Fin
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"Quando eu pedi, você recusou, e nem pensou nisso quando papai te convidou para almoçar", comentou ela sem deixar vestígios de aborrecimento na voz. Joguei junto com meu amado captor. - Não me diga que está com ciúmes. Eu não podia recusar, além de não resistir a pizza e meu bebê e eu estávamos morrendo de fome — desabafei, era minha desculpa. - Estou morrendo de fome agora, florecilla. - ronronou me abraçando por trás, suas mãos brincalhonas já executavam a travessia para os meus seios. E meu eu interior ardia, um fogo delicioso e implacável que já me derretia como uma folha de papel. Pobre das minhas cinzas que se rendiam diante dele, diante de seus dedos ansiosos acariciando todo o meu corpo sem parar. - Ismael-gemi prendendo a respiração. Em que momento o frescor começou a nos deixar por causa de um calor escaldante? - Eu quero tudo de você, Marian Mitsubish-ele mordeu o lóbulo da minha orelha. Havia um vórtice dentro do meu corpo, me levantando. E foi só o começo.- Não,
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Ismail e eu convidamos algumas pessoas. Entre a lista estavam: Kelly, Sean, até os pais do meu amigo; Anastasia, Caden seu advogado, Luca Belgramo que estava morando atualmente em Roma. Convidei também a Gabriela, primeiro ela recusou, e meu chefe acabou convencendo-a a pegar o avião juntos. Marcus, Sengei e Marc não poderiam faltar. Claro Brenda e Mohammed que já estavam conosco. Dois dias antes, consegui me comunicar com a Marina, a verdade é que fiquei muito empolgado por ela estar presente no evento. Infelizmente, a loira estava grávida, estava prestes a dar à luz. Então ele não poderia entrar em um avião, ele não seria capaz de comparecer. Eu a parabenizei e concordamos em entrar em contato mais tarde. Um dia antes recebi a castanha, da mão de seu noivo bonitão que me abraçou com efusividade. Santorini era de Veneza, e ele foi para os Estados Unidos muito jovem, por isso não conhecia Ogliastra, amava a ilha. Sem falar em Kelly, que depois de insistir muitas vezes, o levou para
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Inigualável. Perfeito.Inequívoco. Fui levada por Brenda para Ismail, o amor da minha vida, não tinha olhar para mais ninguém, só olhos para ele. Empoleirado perto do oficiante, sob o arco de flores exóticas, ao fundo o mar. Ele vestia um terno de linho azul claro, sem gravata, legal. Usando sapatos leves. Cristo! Lizzy e Isaac, meus meninos, estavam lá com ele, segurando os anéis, depois de terem passado na minha frente deixando o caminho sortido com pétalas escarlates, na areia. Respirei, pensando que desmaiaria diante do panorama incomparável, a paisagem atrás, o vento leve movendo meus cabelos, o trovão das ondas batendo na praia. Eu era a mulher mais sortuda, me sentia privilegiada. Quando chegou a hora dos votos de casamento, depois que o oficiante disse algumas palavras, mergulhei no brilho vivo daqueles olhos azuis, mais intensos com o brilho do sol. - Aconteceu naquele outono, eu estava sozinho, e você veio dando nuance, cor à minha vida. Não havia mais escuridão, a lua
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Fiquei um pouco nervosa fazendo o jantar com a Brenda. Ismail não me deixou terminar de picar os legumes. E com seu olhar de bronca, obedeci indo para a sala. Com meu estado avançado, eu estava pior do que um médico colocando restrições, mas ele tinha razão. Ele estava fazendo isso por minha causa. Deitei no sofá olhando meus pés, eles estavam inchados. Não aconteceu comigo quando estava grávida do Isaac, também essa barriga era maior. Suspirei. Nem todas as gestações foram iguais. - Mãe, diz à Lizzy que não vamos ter um gato. - meu filho apareceu com o óbvio aborrecimento na voz. A mulher em questão o seguiu de braços cruzados. - Vou pedir para o Papai me comprar um gato, ou pode ser um cachorrinho—" comentou decididamente. - Ei, princesa, você não pode pedir isso ao Papai, machucaria muito o seu irmão. Ele é alérgico aos dois animais. Vem cá…"Eu te disse—" ele apontou o dedo para ela. - Vou ficar triste, quero um gatinho - " insistiu, sentando perto. - Pense em outra coisa q
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No dia seguinte, Kelly e a pequena Sophia estavam em nosso apartamento. O bebê já tinha duas semanas. E nós, que também esperávamos um bebê, ficávamos animadas cada vez que a víamos. Meu amigo que havia se casado há um mês e meio, parecia radiante. Sean era um cavalheiro, um bom pai e marido. Ele explicou que não tinha vindo com ela porque estava exausto, aparentemente era a vez dele acordar de madrugada. E saber que isso aconteceria conosco também…- A irmã de Ismael ainda está aqui? - ele queria saber baixando a voz. - Não, ele levou as crianças ao Parque. Ele decidiu trazê-los logo. - Eu entendo, como você está se sentindo? "Está melhorando a cada dia—" admiti. E você, está se acostumando com noites sem dormir, choramingando…"Não", confessou olhando para Sophia embalada em seus braços. Mas você tinha razão, é um palco lindo. …Escureceu rapidamente, depois de passar pelo quarto das crianças, entrei no meu, encontrando Ismail enfiado na cama; seu torso estava descoberto, tão b
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68 Epílogo
- Ela é fofa, mãe. Posso ficar com ela? - perguntou Lizzy segurando o berço em que Malak dormia. Eu ia responder quando Ismael chegasse. "É hora de ir para a cama, princesa", objetou seu pai, levantando-a nos braços, imediatamente a encheu de beijos, fazendo-a cair na gargalhada. - Você vai me ler uma história? Brenda não está aqui, por favor, por favor - insistiu juntando as mãozinhas a título de súplica. "Claro que sim, meu amor", continuou com os mimos, pouco depois de colocá-la no chão, acariciou sua coroa. Espere por mim no seu quarto. - OK, Papai - " o bebê se dirigiu a mim de braços abertos. Boa noite, mãe. - Descansa, anjinho. - Sussurrei beijando sua bochecha. Quando estávamos sozinhos, olhei para Ismael. Cortei cada centímetro entre nós, e me enroscei no pescoço dele na ponta dos pés. Brincalhão, ele roçou nossos narizes, com um sorriso nos lábios que me tentavam a beijá-lo. - O que você está esperando? - ele indagou sensualmente, incitando, deixando o desejo expost
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69 Capítulo
"Uma jovem perdeu seus pais e ficou sob os cuidados de seu tio Ismaíl Al-Murabarak, um milionário que deveria protegê-la. Mariane Lombardi sentiu-se atraída pelo árabe, e ambos iniciaram um relacionamento proibido que acabou desencadeando o caos quando a jovem engravidou."Carta para MarianéMariané, doce e calorosa como o verão.Seu sorriso é o de um anjo e seus enormes olhos caramelos, o olhar inocente que perturba meus sentidos. É uma doçura tê-la por perto e não poder tocá-la é uma amargura. Ela não percebe a miríade de sensações que desperta em mim.Ela não sabe do perigo que emana de sua candura.Sua pele é branca como a neve, graciosa e suave como seda.Sobre suas bochechas escarlates, alguém teve a fantástica ideia de pintar pequenas sardas.Eu fico louco com os seus abundantes cabelos avermelhados que, com rebeldia, permitem que várias mechas pousem na sua testa.Pouco a pouco, sua timidez me absorve. E sua voz...Sua voz é o alento que acalma meus tormentos. Rouba os suspiro
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Olhos caramelos, bochechas escarlates; sua delicadeza e timidez. O sinônimo inabalável de beleza era ela: Mariané.Inabalável.Um par de olhos caramelos fixou-se nele. A dona deles se movia inquieta de um lado para o outro, pousada como um anjo no centro do vestíbulo, sim, um anjo com o rosto coberto por uma fartura de cabelos avermelhados caindo sobre seus ombros e costas. Estava um pouco bagunçada e assustada. Tinha um vestido gracioso, de mangas curtas, batista. Os sapatos brancos desgastados e uma estranha boneca de pano que abraçava, segurando-a com força.Além de ser um olhar curioso, também estava carregado de certo medo; é que o incessante piscar de olhos do tio sobre ela a fazia se acanhar. Não havia nada maligno nele, mas também não encontrava sentimentos, pois seu olhar estava deserto e desprovido de emoção, quase como se sua presença ali não lhe fosse agradável, ou apenas era sua impressão. Apenas pôde perceber o quão próspero ele era: Vestido com calça azul marinho, camis
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