Horas depois, chegamos ao nosso destino. A casa por fora parecia modesta, mas seu interior estava bem equipado para as necessidades deles. Dona Maria, a governanta, ouvia nossas instruções atentamente. Me ajoelhei para ficar na altura de Ana, que olhava para mim com seus olhos cheios de curiosidade."Aninha, você vai ficar aqui por um tempinho, está bem, minha princesa?", sinalizei a pergunta a ela, e ela assentiu."E você e o papai, por que não ficam comigo?", ela perguntou, sua voz carregada de preocupação infantil."Nós não podemos, meu amor. Temos algumas coisas de adultos para resolver", expliquei suavemente."Ser adulto é chato", ela soltou um suspiro, e eu não pude evitar concordar mentalmente com ela."Em breve estaremos de volta", prometi, a abraçando com ternura.Após essa despedida emocional, prestei atenção à conversa entre Maurício e dona Maria. Ele estava falando sobre ter o poder de resolver a situação, o que me deixou intrigada. Eu estava prestes a questioná-lo sobre i
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