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Todos os capítulos do Minha tentação usa terno: Capítulo 241 - Capítulo 250
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Zeus (II)
Nos abraçamos sob a água morna. Me senti grata, completamente grata por tudo que eu tinha: uma família, amor... E Theo Casanova.Naquela noite nós quatro jantamos na varanda, como há muito não fazíamos. Apesar de tudo, meu pai estava bem. E demonstrava força e esperança de logo encontrar um doador. Embora trabalhasse de casa, ainda ia à empresa resolver algumas coisas pessoalmente, vez ou outra.Theo, por sua vez, mesmo tendo alugado um apartamento e montado um QG próximo de onde eu estava, ainda conseguia ajudar meu pai na North B.Descobri que foi pouco o tempo que meu pai não ficou sabendo da verdade. E não foi através de Ben. Babi havia desconfiado desde o início que algo estava errado e começou a montar o quebra-cabeça. Para ela não havia sido muito difícil, já que me conhecia bem demais. Aliás, todos me conheciam muito bem, especialmente meus pais. Mas sempre acreditaram que era melhor eu fazer as coisas como queria, mesmo que não concordassem, pois assim veria por mim mesma o r
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Então eu chorei...
Theo remexeu-se na cadeira, parecendo incomodado com minha decisão.- Não quero criar uma criança com amor, carinho e toda dedicação e depois de anos você deixar este lugar e o querer de volta.- Eu... Prometo que não o pegarei de volta. Se for preciso assinar qualquer papel, o faço. Mas por Deus, fique com meu pequeno! – Implorou, as lágrimas escorrendo pelo rosto.Segui firme:- Não posso!- Você tirou as meninas de Anya. Se preocupou com elas. Sei que cuidou de Zeus. E é impossível não amar aquele menino...- Sim, é impossível não amá-lo. E por isso troquei sua fralda, quando suas necessidades escorriam pelas pernas ou ela caía de tão pesada e eu o encontrava correndo nu pela casa. Também por amá-lo lhe dei leite morno, quando ele chorou de fome, sendo ignorado pela avó ou seja lá a porra que ela era dele. E por amá-lo eu o pegava no colo para que não cruzasse o quintal descalço, arriscando ser picado por algum animal peçonhento, cortar-se num vidro ou cravar um prego no pé tão peq
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Então eu chorei... (II)
Lambi sua extensão por completo, não deixando uma gota sequer para trás.Levantei o rosto e encarei meu namorado:- Ainda acha que isso foi uma loucura?- Acho... Você acaba de engolir os nossos filhos!Começamos a rir e achei tão estranho o comentário dele que logo estava gargalhando. Mesmo quando tentava ser engraçado, Theo era inteligente e preocupado. Imaginei que talvez ele realmente pudesse estar preocupado de eu ter engolido nossos possíveis filhos. E isso fez com que eu demorasse a conseguir me conter. Então eu chorei... Sim, chorei de rir, como há muito não fazia. Theo me fez derramar lágrimas de diversão alegria.Levou quinze dias para eu conseguir reencontrar Sandro. Marcamos de nos vermos numa cafeteria no centro de Noriah Norte, próxima do aeroporto. Desta vez quem me acompanhou foi meu pai.Assim que vi Sandro entrar na cafeteria, quase não o reconheci. Havia cortado os cabelos e vestia-se de forma mais séria, com roupas de grife, a mudança perceptível mesmo de longe.So
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Por toda minha vida
Eu esperava nervosamente sentada na cadeira pouco confortável. Olhei no relógio inúmeras vezes, ansiosa. Ele estava atrasado. Até que o vi, com o uniforme cinza escuro da prisão, as algemas nas mãos, andando tranquilamente na minha direção.Quando Hades sentou-se na cadeira à minha frente, nós dois separados por uma tela, deu um sorriso de canto de lábios:- A que devo a honra?- Oi... – Falei, sem jeito.Eu estava fazendo aquilo sem que ninguém da minha família soubesse, pois sabia que não aceitariam que eu fosse procurá-lo depois de tudo que houve.- Se quer saber, ainda acho que foi Theo quem deu o tiro na velha. – Falou.- Foi comprovado que você apertou o gatilho, Hades, matando Anya.Ele riu, balançando a cabeça:- Engraçado, não acha? Sandro matou o padrasto. Eu matei a minha mãe. Será que mais alguém da nossa família matou um parente no passado?- Se os ancestrais dos Hernandez foram tão filhos da puta quanto estes, creio que sim.Ele respirou fundo, perguntando de forma genti
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Por toda a minha vida (II)
- Sim. Levamos um papo sobre como minha esposa se chamaria depois de casada.- E como seria? – Perguntei, curiosa.- Maria Lua Casanova de Casanova.- Uau... Casanova ao quadrado?Ele gargalhou:- Estou brincando. Pode ficar alterar o sobrenome.- Prefiro Casanova de Casanova. – Falei seriamente.- Você ilumina meus dias, raio de sol.- E você é a razão de toda minha felicidade, Theozinho. E só para constar, quero uma casa com um quintal bem grande, para termos vários cachorros e gatos.- Quando iremos escolhê-la?- Assim que papai fizer o transplante.- Ok, combinado.Abri o botão da sua calça e Theo sussurrou, olhando para os lados:- Aqui não, sua louca.- Papai e mamãe estão dormindo.- E acha que vou me sentir como se olharem as imagens nas câmeras?- Eles não irão atrás das imagens para ver o que fazemos longe deles, Theo. – Comecei a rir.Theo levantou-se da espreguiçadeira e me pegou no colo, segurando minhas costas com um braço e o outro as pernas:- Vamos brincar no seu quar
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O teste de DNA
Antes de chegarmos na sala de estar, Theo pegou minha mão e olhou-me. Apertei seus dedos entre os meus, tentando lhe dar confiança. Sentia o quanto estava nervoso.Assim que entramos, de mãos dadas, observamos Heitor e Bárbara com o que imaginei que fosse o casal Cesarini. E para minha surpresa, Málica não estava junto deles.Claro que os olhos dos dois foram diretamente para nossas mãos. Theo cumprimentou-os e para minha surpresa, apresentou-me como sua noiva.A palavra “noiva” vindo da boca dele com tanta segurança me fez sentir algo completamente novo. Era possível amá-lo ainda mais? Poderia haver felicidade além do que já existia ao lado daquele homem?Nos sentamos em frente a Heitor e Bárbara, enquanto o casal ficou no sofá lateral. A sala de estar da mansão era gigantesca, mas ainda assim o ar parecia ser escasso ali naquele momento.- Viemos falar sobre a gravidez de Málica. – O homem disse.- Confesso que esperei por qualquer palavra de vocês com relação a isto nos últimos mes
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O teste de DNA (II)
- Não, Ben não me pediu. Mas eu percebo que ele quer se dedicar a boate e às meninas e não está dando conta. E por mais que ele seja sincero, tem medo de magoar papai, ou mesmo prejudicá-lo, justo agora que “Heitor Casanova” está diminuindo o ritmo do trabalho por conta da doença.- Ben é ótimo no que faz. – Heitor observou – Mas você é boa em qualquer coisa que se disponha a fazer.- Tenho conhecimento sobre todo o funcionamento da Babilônia.- Embora também se tenha coisas para fazer durante o dia, é um trabalho muito mais noturno e você sabe disto. – Babi lembrou.- Farei algo durante o dia. Mas não na North B.- O que fará? – Heitor ficou curioso.- Quero ser voluntária em abrigos para crianças abandonadas. Isso por hora... Mas já passou pela minha cabeça iniciar uma faculdade de Assistência Social.O silêncio pairou no ambiente e fiquei um pouco preocupada, revelando:- Theo já sabe de tudo isso. E me apoia. Ele fazia generosas doações em Noriah Sul para instituições de caridade.
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O pai biológico
- Confesso que eu já havia decidido trazer a Simplicity para Noriah Norte e seguir com meu trabalho, baseado na nossa conversa sobre dividirmos os consumidores para cada marca.- E... – Robin incentivou-o a continuar.- Algumas coisas mudaram neste meio tempo. E tive uma longa conversa com Maria Lua a respeito do que queríamos para o nosso futuro... Juntos. – Theo pegou minha mão e me olhou antes de continuar – Tenho uma proposta para lhe fazer.- Pois faça. – Robin pareceu interessado.- Assumirei a North B. ao lado de meu pai...- Então nos venda a Simplicity e tudo está resolvido. – Maura não deixou Theo terminar, interrompendo-o enquanto bebia um gole de seu drinque.- O que vocês fariam com a Simplicity? – Theo interrogou-a – A Giordano é mil vezes maior que a minha empresa. É como comparar a North B. com a Perrone, por exemplo. Embora tenha mercado de trabalho para todos, as multinacionais sempre concentrarão as maiores vendas e clientes em potencial. A própria marca se vende so
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O pai biológico (II)
- Ele... Fez tudo em nome da ambição...- Salma gostou dele. Mas Daniel nunca foi capaz de gostar de ninguém. – Bárbara revelou.- Ele... Era o pai do meu filho! – Maura olhou para Heitor – E você o matou!- Maura, “eu” não matei Daniel.Olhei para meu pai, que enfatizou o “eu”. Para mim era claro que ele, Heitor Casanova, não havia matado Daniel. Mas isso não garantia que não foi a pessoa deu a ordem de execução. Mas quem era eu para julgar?Eu teria dado um tiro em Anya, caso tivesse uma arma, no momento que em que a vi maltratar as meninas e usá-las como escravas dentro da própria casa. Percebi, com o passar do tempo, que odiar as pessoas não era nada difícil. Mas que quando havia crianças envolvidas, o sentimento era bem pior.Toquei meu ventre, lembrando do aborto, do filho que sequer tive conhecimento da existência, só sendo avisada de que ele não mais estava dentro de mim. Foi um sentimento de tristeza, misturado com dor e impotência. Imaginei como seria o sentimento de ter seu
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A Polícia
Antes de eu entrar para a sala de cirurgia, Theo pegou minha mão. Eu já estava na maca, preparada e acompanhada das enfermeiras.- Não está nervosa? – Seus dedos alisaram os meus.- Não! Estou feliz. – Sorri, sentindo uma tranquilidade inexplicável.- Sabe que quando ele souber a verdade, quererá comer seu rim. – Riu.- Mas não poderá fazer isso, ou ficarei sem nenhum. – Entrei na brincadeira.Theo abaixou o rosto e deu um beijo nos meus lábios:- Não me afastarei daqui um minuto. E meu pensamento e coração estarão com você.- Podemos ir agora? – Uma das enfermeiras perguntou, sorrindo – Em breve a entregarei de volta, sã e salva... Aliás, também salvando uma vida. – Olhou para Theo.Assenti com a cabeça e ela andou alguns metros quando Theo veio correndo:- Um minuto! – falou, pegando minha mão – Faltou uma coisa.- O quê? – Arqueei a sobrancelha, curiosa.Theo abriu a minha mão e pôs algo inexistente dentro dela, fechando-a em seguida. Sorri, sabendo exatamente o que era.- Pode fic
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