KaelSarah me encara, sua expressão misturando tristeza e aceitação. Ela fala, e sua voz carrega uma melancolia palpável:— Eu já te perdoei, Kael. Pode seguir com a sua vida normalmente. Volte para Seattle e me esqueça.Eu a interrompi rapidamente, sentindo uma urgência intensa de me fazer entender:— Eu não quero te esquecer! — Minha voz é cheia de fervor e determinação. — Quero estar ao seu lado, sempre. Quero ser o seu maior apoio. Quero ser o homem que você merece, Sarah. Por favor, deixe-me ficar ao seu lado, meu amor.Tento controlar a apreensão na minha voz, ansiando ser a força que Sarah precisa, mesmo quando sei que ela enfrentará inúmeros desafios a partir de agora. Ela fecha os olhos por um momento, e vejo seus cílios úmidos quando ela os abre novamente.— Eu estou paraplégica, Kael. — Ela admite, sua voz trêmula ecoando entre nós. — Você não me quer de verdade. Tudo o que você sente é resultado da culpa. Nada mais.O quarto parece diminuir de tamanho, e percebo que Maira
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