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Horas antes do casamento.
De repente braços fortes abraçaram seu corpo trêmulo sem aviso. Sem forças para protestar, ela apenas sentiu o perfume que tanto almejava sentir. O impossível aconteceu... seu soluço diminuiu, sua paz perturbada estava retornando aos poucos, o medo era o único que ainda permanecia forte. Aquele capaz de abalar sua estrutura espiritual.Seus braços soltaram os joelhos que baixaram deslizando junto com o lençol sobre a cama.— Xiii... eu estou aqui! — como se soubesse exatamente o motivo do seu choro, do seu medo.Emmy não fazia ideia de quando ele havia chegado ali, estava abalada demais para escutar seus passos no escuro.Sua voz sedosa, apesar da preocupação, era bem-vinda. Mais que tudo ela o queria perto, como uma alma perturbada deseja o céu. Seu choro cessou. O tremor que ela nem sabia que estava acontecendo no seu corpo, parou aos poucos enquanto ela estava em seus braços. A vontade era de abraçá-lo de volta, mas ela tinha em mente a realidade triste, ela estava ensopada de su
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O casamento
Alguém bateu na porta:— Está na hora de levar a vossa alteza para a igreja. Se apresse! — Emmy não reconheceu a voz de quem havia falado do outro lado, mas ficou atenta com suas palavras.— Já estou lá! — Ângela falou sorrindo. Arrumou levemente seu vestido bege com detalhes verdes pela barra solta. Não estava sujo ou amassado, era apenas ansiedade de ver sua conquista dali a pouco.Emmy riu, se divertindo enquanto tentou tampar a boca para que não o fizesse alto, no entanto lembrou imediatamente que não iria querer a marca do seu batom no tecido tão branco do vestido. Alguém a mataria se isso acontecesse, fora ela mesma. Ângela sentiu seu rosto corar e logo tratou de sorrir. — Vamos, vossa alteza! O príncipe deve estar ansioso aos pés do altar. — ela mudou a direção rapidamente, tirando a atenção dela.Emmy parou de rir imediatamente, até parecia que não o tinha feito a poucos segundos. Na realidade ela estava ansiosa, estava com medo e feliz ao mesmo tempo. Finalmente poderia fi
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Após o casamento.
Algo em seu interior mudou quando ela notou que havia conseguido, ambos estavam casados, ele era dela, de alguma forma, era. Um sorriso tímido apareceu em seus lábios quando sua aliança brilhou enquanto seus dedos levantaram o véu que cobria seu rosto.O veredito havia sido dado. A primeira missão depois da promessa de viverem juntos até o fim dos seus dias era selar a união com um beijo. Na frente de todos e diante dos olhos do bispo, padre, rei e rainha.Silas segurou seu rosto com delicadeza enquanto se aproximava. O sangue pareceu esquentar nas suas veias, seu rosto devia ter ganhado uma tonalidade diferente da maquiagem, ou talvez até mais forte, pois, seu companheiro sorriu como se considerasse fofo, não estando nada surpreso.Seus lábios rosados encontraram os dela. O mundo pareceu evaporar, quando publicamente seus lábios se encaixaram nos seus, iniciando um breve beijo, parecia eterno, queria que fosse eterno. Sua imaginação iria prolongá-lo por muito tempo. Novamente, a sal
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O baile.
A mulher mais bonita de todas agora descia as escadas com elegância, chamando atenção de todos ao seu redor. Todos tinham olhos para ela, sua beleza não passou despercebida, nem mesmo o brilho ansioso no fundo, de seus olhos azuis.A boca ficou seca de repente, ela estava o tirando o ar, o deixando ansioso. Sua presença certamente tirara o foco de tudo. Não conseguiria pensar em mais nada, a não ser a mulher a sua frente, acabando com a distância entre eles.Como na primeira noite em que se conheceram, ele segurou na ponta de seus dedos com a sua mão direita, curvou-se um pouco levando a mesma a encontro de seus lábios, já tendo a sua esquerda atrás das costas para beijar o dorso de sua mão direita. Sem tirar os olhos dos dela ele a viu se curvar com elegância, enquanto ele tomava a postura quando a ofereceu o braço esquerdo, para pôr a mulher ao seu lado passando seu antebraço ao dele, entrelaçando os dedos aos seus.Sua mão estava quente, seus olhos estavam cheios de um brilho difer
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Depois do baile.
Pelo menos uma curta frase em meio a milhões pode ser descarregada da mente dele para ser ouvida por ela.Ele não deixou de notar que sua aproximação, seguida do som baixo da voz, a fez arrepiar, sorrir internamente pelo seu poder sobre a mulher.— Aonde vamos? — ela perguntou baixinho, tentando disfarçar o que havia acontecido, apesar de tudo.Silas apenas sorriu em resposta, um sorriso sedutor que fez as borboletas adormecidas despertarem, batendo asas freneticamente. Emmy quase duvidava que ainda conseguiria caminhar, ela estava sujeita a ele. Educadamente ele pediu licença a todos, Emmy fez o mesmo após avisar que se retirariam do meio delas. Iniciaram os passos para longe do grupo. Agora Ângela e José poderiam fazer o mesmo e ter a tão sonhada conversa privada entre eles, já que sua alteza havia se retirado do meio deles. A atriz sentiu que o salto parecia pesar uma tonelada enquanto suas pernas viravam gelatinas gradualmente, estava tão difícil de caminhar com tudo aquilo acon
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Se entregando
Mais calmo que nunca, ele seguia com sua tortura, hora ou outra a olhava, seria alguma forma de precaução? Atencioso era mais uma de suas muitas qualidades.Chegando até os limites de suas coxas, ele interrompeu a ação, para deslizar suas mãos por cima do tecido até os braços, respeitando os limites, por hora não passaria dali. Voltou para cima dela a beijando novamente.Se perguntando se aquele beijo era um pedido silencioso de acesso, ela aproveitou, iria se aventurar também.Suas mãos foram ao encontro dos botões de sua vestimenta real. Soltou os quatro botões grandes, para só então, ter acesso à parte de dentro, o afastando de seu corpo. Devagar ele a auxiliava a se livrar daquela roupa grossa cheia de adereços reais. Para infelicidade de Emmy, ainda havia um colete por baixo, a qual ela teria que se livrar, para só então tirar a última peça e finalmente ver seu tronco.Se livrando dos quatro pequenos botões com mais dificuldade, ela sorri entre seus beijos.— Ainda falta uma. — r
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Depois da primeira noite.
Emmy o puxou para si quando sentiu necessidade de tê-lo mais perto, o controlar ou possuir. Arranhando suas costas ela possuiu seus lábios. Ela era dele e ele dela, tornavam-se um só a parti daquele momento e seria sempre assim. A noite jamais havia sido tão curta quanto aquela, o dia seguinte chegou mais rápido do que o esperado.Emmy acordou pela sensação de está sendo observada, junto a um leve carinho em seus cabelos, aquilo só causava mais sono apesar de ser bom. Abrindo os olhos vagarosamente, ela notou os seus azuis preferidos a observando com interesse e calma. Ela fechou os olhos e bocejou contra a mão, parecendo ainda não acreditar estar o vendo junto dela.— Bom dia! — ela cumprimentou com um sussurro rouco, acreditando no que seus olhos viam ganhou uma cor rosada nas bochechas após baixar a mão. Apesar de ser a primeira manhã que acordavam juntos, era a primeira depois de uma verdadeira noite de amor.— Bom dia! Dormiu bem? — Silas perguntou com sua voz rouca e baixa, a o
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Hedal
De volta à Hedal…Josh e Ângela estavam sentados na parte da frente do jato particular do príncipe, conversando animadamente sobre a cidade, alguns dos seguranças no meio, enquanto Silas e Emmy ficavam na parte detrás descansando.Algumas horas depois, o jatinho deles pousava no aeroporto. Todos já haviam descido, faltava apenas os dois que os acompanharam minutos depois, com muita calma.Mal deixam o avião, já foram atingidos por flash de todos os lados. Os seguranças os cobriam com seus corpos enquanto eles caminhavam no meio deles. Emmy estava por baixo do corpo de Silas, ele a cobria com o braço direito que passava por cima de seus ombros. Emmy quis vez ou outra abaixar a cabeça e Silas não deixava, ele sempre segurava seu queixo com a ponta dos dedos. Era uma regra sua, “Não baixe os olhos sob o olhar de ninguém, exceto se este seja Deus!”Ela se erguia diante desta frase mais uma vez. Silas sorrir cúmplice, retirando o braço de seus ombros e o pondo ao redor de sua cintura.Mai
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Medo.
Naquela noite, Emmy não quis um motorista ou segurança. Havia batido o pé no chão várias vezes aquela semana para não andar sendo vigiada. Silas de mãos atadas teve que ceder a sua vontade mais uma vez, não era a primeira, nem seria a última.Estava cansado após encaminhar vários projetos inacabados para as mãos dos diretores, com a exigência de que fossem concluídos nos próximos meses. Aquilo causara uma bela dor de cabeça no príncipe, pois era uma coisa simples que deveria ter sido finalizadas antes do prazo, sendo feito ao contrário, porque alguém da empresa havia cortado gastos sem autorização, o que rendeu uma demissão aquele dia, uma bela confusão para alguém como ele.Passar por cima de uma decisão do CEO da empresa pela ausência dele na cidade foi o pior erro do diretor-executivo. Agora a vaga iria ser preenchida por um desconhecido, a qual ele deveria analisar por alguns dias para que o erro não voltasse a ser repetido.Cansado do dia agitado, ele espalhou os papéis pelo banc
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Salvando sua amada.
— Estou na rua da agência. — Emmy respondeu ainda em meio a todos os sons estranhos de fuga. — Estou indo agora! — exclamou Silas, ouvindo o barulho de seu celular sendo abafado, como se fosse jogado em algum lugar. Se conhecia Emmy, ele sabia que ela o teria posto na bolsa ligado, por precaução.Ela era inteligente e mesmo a conhecendo há pouco tempo ele tinha conhecimento, desde o momento em que a viu naquele palco aquele dia, havia notado todo seu charme, inteligência e esperteza. Ela poderia ser perigosa se quisesse, pois ele cairia fácil em seu charme. — Para agência Uni, Agora! — ordenou, pondo os papéis que estava revisando dentro da sua bolsa de couro, tão rápido que se não fosse pela experiência e costume, eles teriam sidos amassados facilmente.O seu motorista atendeu prontamente suas ordens, acelerou o carro o máximo que podia ser considerado seguro, para o quer que fosse, enquanto Silas deixava o celular no ouvido ainda na ligação com sua esposa.Silas abriu a bolsa nova
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