Sarah“Algo pesa em minha mão, mas não consigo abaixar meu olhar para ver o que é. Eu caminho, mesmo que não entenda para onde estou indo. Os corredores em que estou parecem conhecidos, os ladrilhos escuros de uma parede, me remetendo a algo muito antigo em minha memória. Mais uma vez, tento pensar, rever, o que é, mas não consigo distinguir o que é. Minhas pernas batem em algo e me abaixo, pegando algumas folhas, as letras nela, sendo algo que eu reconheço bem. Eu identificaria o autor dessas palavras sempre que necessário.É a carta de minha mãe... aquela que eu guardei muito bem no cofre. Não deveria estar assim.A dor que a descoberta da carta me trouxe, parece ganhar vida novamente, me lambendo como fogo, me fazendo arquejar em negação, impedindo a qualquer um, a qualquer erro do destino que seja um engano.O peso em minha mão se intensifica e eu novamente tento olhar para baixo, mas não consigo.Que diabos está acontecendo?Olho para o meu lado esquerdo, todos os meus movimento
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