Todos os capítulos do Um Ano para Curar: A Enfermeira e o Milionário: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Capítulo Vinte e Um
— Por que não? — Helena perguntou claramente confusa.— Helena, ele ficaria decepcionado comigo se soubesse. — Amélia tentava desconversar, mas Helena já percebia no ato.— Acho isso bem improvável, Amélia. Ele possui uma verdadeira adoração por você. — A senhora Smith respondia. — O que mais você está escondendo?Aquela pergunta pegou Amélia de surpresa. Helena era uma mulher muito perspicaz e não seria tão fácil assim enganá-la, também não seria justo.— Helena, eu o amo. — Ela respondeu, respirando profundamente ao olhar na direção do mar. — Eu o amo de todo o meu coração.A senhora Smith se manteve calada por alguns segundos, dando de ombros em seguida e repousando a mão no colo de Amélia.— E ele ama você. Todos naquela casa sabem disso. — Helena respondeu, entendendo o que Amélia queria dizer.— Eu também sei. E depois do que aconteceu com a Megan e o Henry, eu não posso fazer o Alexander sofrer de novo. — Amélia explicava cabisbaixa. — Eu não posso feri-lo dessa forma. — Mas v
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Capítulo Vinte e Dois
Conforme as semanas continuavam a passar, Amélia era mais assistida por Helena que a ajudava em tudo o que era possível na gravidez, porém ainda mantendo segredo de Alexander. Alexander por sua vez, estava cada vez mais envolvido com os trabalhos da empresa que iam chegando pouco a pouco. Era um longo processo que a sua terapeuta havia proposto, mas era notável como ele pouco a pouco ia recuperando parte de sua vida.Quando não estava no escritório trabalhando e Amélia lhe fazendo companhia, ele estava com Adam a portas fechadas e sempre saia de lá pingando de suor, mas aparentemente satisfeito.A barriga de Amélia começava a dar os primeiros sinais. Ela era alta e magra, não seria difícil perceber logo logo que ela estava grávida e isso lhe preocupava bastante.Em breve não conseguiria esconder mais a gravidez de Alexander e precisava se preparar para o dia em que iria contar tudo a ele. Naquela manhã, Amélia foi até o escritório onde Alex já estava trabalhando. Ao contrário dos pi
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Capítulo Vinte e Três
Alexander olhava para Helena completamente em choque, sentindo seu rosto esquentar imediatamente de frustração e fúria.— Não.. Não é possível. — Ele dizia enquanto mil coisas se passavam em sua mente.— Ela me enganou! Ela mentiu pra mim! — Ele gritava furioso, pegando o copo que estava em cima da bancada e arremessando na parede.Helena se protegia com medo dele.— Alexander!! — Ela o advertiu, ela nunca o chamava pelo nome.— Helena, ela se aproximou de mim, fez com que eu me apaixonasse por ela para me enganar!! — Ele gritava. — Assim como a Megan tentou!— O senhor está sendo injusto! — Ela rebateu. — Amélia não é como a Megan, ela nunca foi. — Ela afirmava. — Amélia não sabia que estava grávida, por Deus!— Como você pode afirmar isso? Não sabemos nada sobre ela! Sobre a sua vida, ela sempre escondeu! — Ele gritava completamente transtornado.— Porque ela teve os seus motivos! Você não faz ideia do que essa moça passou até chegar nessa casa, e eu não vou admitir que você tire co
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Capítulo Vinte e Quatro
Alexander estava em seu quarto quando Amélia voltou do "almoço" com o irmão mais velho. Ele passou boa parte da tarde pensativo com todas as informações que Helena havia lhe dado. Como podia alguém tão jovem como ela passar por tanto terror ao longo dos anos? Mais do que nunca, ele queria protegê-la do mundo. E mais do que nunca, ele a amava. Ela era uma mulher excepcional, tão cheia de coragem apesar de tudo, e ainda carregava aquela carga. O bebê do homem que ela odiava. Porém se Amélia estava disposta a criar e amar aquela criança, ele faria o mesmo. Protegeria não apenas ela, mas também o seu futuro filho.— Posso entrar? — Amélia pediu ao bater na porta, tirando Alex de seus pensamentos.— Sim, Amy. Entre. — Ele respondeu, voltando sua atenção para a porta.Ele olhava para Amélia, tentando notar algum sinal da gravidez, mas sem sucesso. Porém ele não podia negar que Amélia estava mais brilhante, bonita. Mais do que o normal.— Como foi o almoço? — Ele perguntou, conformando-se
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Capítulo Vinte e Cinco
Amélia olhava a decoração do hall de entrada encantada. Era todo de paredes brancas com móveis em tons de madeira. Uma escadaria central levava para os andares de cima e as janelas iam do chão ao teto, mostrando todo o Central Park. Amélia caminhava pelo local completamente maravilhada. Era a casa mais bonita que já tinha entrado na vida.— O que achou? — Alexander perguntava, notando os olhos brilhando da mulher.— É maravilhosa, Alex. — Ela respondeu, caminhando até ele.— Vem, quero te mostrar outro lugar. — Ele falou, guiando a cadeira de rodas pelo primeiro corredor e parando em frente a uma porta dupla de mogno. — Abre. — Ele pediu.Amélia o fitou sem entender, mas obedeceu.Ao abrir a porta, o queixo de Amélia caía ao ver a biblioteca da residência.Com estantes e mais estantes de livros que se perdiam, além de uma lareira e poltronas confortáveis com a vista do Central Park. Ela entrava maravilhada, como uma criança numa loja de brinquedos. — O que achou? — Ele perguntou, cr
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Capítulo Vinte e seis
Ethan buscou um champanhe na adega para que eles pudessem brindar, chamando o senhor e a senhora Smith para brindar com eles. O almoço foi pedido no restaurante do Plaza Hotel ali próximo e todos se reuniram na sala. A senhora Smith voltava da cozinha com as taças e as distribuía entre todos os presentes enquanto Ethan começava a servi-los. Quando chegou a vez de servir Amélia, ela nem teve tempo de responder quando Helena, Alexander e Benjamin falaram em uníssono um não, deixando não apenas Amélia sobressaltada como também o senhor Smith.— Eu não bebo, senhor Alderidge. — Ela respondeu completamente sem graça, sem entender o porquê Alexander havia falado não também.— Você é oficialmente minha cunhada, então me chame de Ethan. — Ele falou ao sorrir, voltando sua atenção para Helena. — Lena, você pode trazer um pouco de suco para Amélia brindar conosco?Helena sorriu, buscando a taça de Amélia e indo até a cozinha. A senhora Smith voltava alguns minutos depois com uma taça repleta
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Capítulo Vinte e Sete
Assim que amanheceu, Amélia arrumou-se e desceu os andares até o térreo. Ela aproveitou a manhã fresca para ir ao Central Park. Era a primeira vez que ia ao parque desde que se mudou para Nova York e em seguida, para Hamptons. Após passar em uma cafeteria e comprar um Frappuccino de chocolate, ela seguiu para o gramado e sentou-se, aproveitando a manhã de sol.Amélia aproveitava para ler um pouco, mas logo se distraía quando sua atenção era roubada por uma mãe e o seu bebê. Um lindo garotinho de cabelos loiros e bochechas rosadas que corria desajeitado com suas pernas gorduchas pelo gramado. Ele ria ao correr na direção da mãe, sendo abraçado enquanto ela enchia suas bochechas de beijo.Sem perceber, Amélia repousava a mão na própria barriga ao alisá-la. Podia senti-la um pouco maior, imaginando se daqui a algum tempo seria ela ali, brincando com o seu bebê. Amélia se sentia cada vez mais certa sobre aquela gravidez. Mas não sabia se podia continuar mentindo para Alexander como esta
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Capítulo Vinte e Oito
Sabine deixou Amélia no triplex, deixando o cartão de Alexander em cima de uma mesinha no hall de entrada. Ela logo se despediu e deixou o local. Amélia caminhava pelo apartamento, indo até o espelho próximo às escadas que levavam ao segundo andar. O vestido que estava usando era de um tom rosa bem claro, todo em seda com um corpete estruturado e um decote sutil em V, que dava volume aos seus seios pequenos. Ele seguia uma estrutura até a cintura e a saia era completamente solta, com uma fenda longa. Seus cabelos estavam mais curtos, um pouco acima dos ombros como ela sempre quis e Barth sempre lhe proibiu. A maquiagem destacava seus grandes olhos verdes e os lábios rosados assumiam um tom vermelho suave. Ela estava simplesmente deslumbrante, como jamais se viu em algum momento. Distraída, Amélia repousava a mão sob a barriga, acariciando-a suavemente. — Amélia? Meu Deus!! — A voz de Helena a tirava do breve transe quando ela entrava na sala. — Você está espetacular! Amélia sorr
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Capítulo Vinte e Nove
Amélia ainda não conseguia acreditar que Alex estava realmente caminhando. Dentro do carro, ela se pegava olhando para ele algumas vezes. Ela arrastava os dedos pela própria coxa até alcançar a mão dele e segurá-la, entrelaçando os dedos nos dele carinhosamente.— Está tudo bem? — Alex perguntava, sentindo uma certa pressão no aperto dela em seus dedos.— Sim, eu só.. Não consigo acreditar que você está andando, Alex. — Ela respondeu, seus olhos verdes fixos aos azuis dele.Amélia levava a mão livre a face do homem, acariciando-a.— E também não acredito que me escondeu isso por tanto tempo. — Ela reclamava, olhando-o levemente magoada.— Todos temos segredos, não é? — Alex respondia, sentindo Amélia afrouxar o aperto em seus dedos e soltar sua mão em seguida.— É, temos. — Ela respondeu, voltando sua atenção para a janela do carro, observando as luzes da cidade.Quando o carro estacionou em frente ao Plaza, onde seria realizado o baile, Amélia sentiu-se particularmente insegura ao ve
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Capítulo Trinta
Eles atravessaram o grande salão do Plaza enquanto todos os presentes lhes olhavam. Amélia sentiu a face ruborizar de imediato, segurando o braço de Alexander com certa força. — Amélia, você está enfiando as unhas.. — Ele resmungou em tom dolorido.Ela afrouxou o aperto, voltando seus olhos para Alex.— Desculpe. Estão todos olhando. — Comentou, sentindo a mão dele repousar em suas costas, pouco acima do quadril.— Está tudo bem. Fique tranquila. — Ele respondeu, beijando os cabelos dela.— Desculpe. Era pra eu estar lhe acalmando, não o contrário. — Ela proferiu, encontrando o olhar de Alex compadencente em seguida.— Não se preocupe. — Ele sussurrou ao pé do ouvido dela. — Estão olhando porque eu estou caminhando ao lado da mulher mais bonita desse salão.Amélia sorriu, balançando a cabeça negativamente.Ela caminhava ao seu lado, terrivelmente incomodada com as pessoas olhando para eles. Queria poder mandá-las olhar para outro lugar.Ao longe, Ethan e Benjamin caminhavam na direçã
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