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Todos os capítulos do O Marcado da Alpha Dominante: Capítulo 71 - Capítulo 80
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Setenta e Um
A corrida pela floresta era como calmante para menina, pisando na terra molhada, sentindo o cheiro de cada coisa ao redor além dos animais, e melhor ainda era Jin ao seu lado que mantinha a correria na medida certa até lembrar o caminho que Riki havia lhe dito. Foi parado um pouco e vendo que sua garota ainda estava animada, e deixou-se levar até chegar ao ponto certo. Foi parando aos poucos e deixou que ela percebesse. Andou um pouco mais para a margem da floresta até avistar o prédio de apartamentos. Era bonito como a cidade, tinha até flores ao redor, varandas e tudo que um casal de amor podia pedir.Aurora parou ao lado dele encarando o mesmo lugar, gostou do que via.— Antes de entrar quero te dizer que se não tiver confortável, não precisa entrar. Vamos voltar para sua festa e podemos seguir depois. - Disse simplesmente. Aurora quis ri. Se ele soubesse a vontade que ela estava sentindo, não lhe mandaria aquela loucura. — Entende?— Vamos logo. Eu quero isso. - Entrelaçou seus de
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Setenta e Dois
Como Rodrigo já tinha previsto, a chuva daquele amanhecer chegou cedo banhando o lado norte com toda sua beleza. Todas as casas e cada folha daquela floresta foram banhadas pela água dando ao domingo uma beleza incomum. Merecida. Tanto para o casal de marido e mulher que em outro lugar acordavam para voltar a se amar, quanto para o homem que abriu os olhos de repente encarando o teto bege do quarto que ainda não era um quarto, mas seria quando tivesse moveis e uma decoração apresentável.Ao longe avistou a janela de vidro encarando todo o verde da floresta e a chuva que começava a diminuir. Respirou fundo enfim sentindo o peso contra seu corpo e sorriu ao lembrar-se da noite e a madrugada que se estendeu até onde devia. Se alguém o visse no momento, riria da sua falta de controle em deixar que algumas lágrimas caíssem de seus olhos escuros, mas não daria para evitar. O que sentia por Aurora ia muito além do que sentiu por qualquer garota, era como se ela fosse feita para si. Cada dobr
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Setenta e Três
— Imagina se todo ódio que ela sentiu naquela noite explodisse na mãe? Eu acho que a Aurora mataria aquela mulher que nem fez com a amante do Jin.Todos riram na mesa, menos o próprio Jin que ergueu os olhos para o cunhado mais sorridente do universo. Nunca tivera tocado no assunto da sua professora e isso o incomodou na mesma hora, e bastou um olhar mais astuto para Akira ordenar que todos calassem a boca.— O que foi? - Yuri perguntou ao sobrinho que não lhe encarou — Tá, eu sei que você gostava dela. Mas sendo sincero desde que soube da morte da Sophia, você não disse uma só palavra. Você dormia com ela.— Yuri? - Akira advertiu.— O que foi? Nem eu sou tão sem coração assim com as outras mulheres com quem eu fiquei.— Querem saber de uma coisa? - Jin empurrou o café de lado, afinal, nem devia está comendo mesmo. Iria encontrar-se com Aurora. Porém, aquele assunto devia ser comentado sim, pelo menos a sua família tinha que saber o que pensava sobre a morte de sua antiga professora.
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Setenta e Quatro
— Me deixa ver - Livia murmurou levando o garfo aos lábios provando o doce que seu marido havia acabado de fazer. Soube por vias seguras de que Adrian estava tentando fazer um pudim há dias para que finalmente apresentar algo agradável para sua esposa comer. Yan estava do outro lado da cozinha, Fabricio sentado e mais do que confortável em esperar o momento para zombar do melhor amigo. Jin ao lado de Aurora que jamais iria sair dali sem saber o sabor daquilo. Tinha ajudado dadas dicas, mas quem fez tudo sozinho foi o irmão. Desde sempre tentando fazer um único bolo que preste. Ela provou fechando os olhos com todo cuidado do mundo sabia que muita coisa estava em jogo e a espera era difícil de aceitar.— Pelo amor de Deus, você tem que falar logo o que está sentindo - Adrian quis saber logo visto que todo mundo cheirava a ansiedade, Livia só tinha o cheiro de grávida, será que ela já sabia? Tinha notado de alguma forma porque não era possível. Ela abriu os olhos e logo um sorriso devol
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Setenta e Cinco
As voltas na cidade em cima daquela moto com o marcado era uma das coisas mais incríveis do mundo. Já tinha andado com seu irmão, os betas e todos que tinham uma moto dentro da alcateia, ela gosta embora não tivesse, mas havia uma montanha de diferença entre montar na moto de uma pessoa qualquer e outra era andar com seu marcado. Podia abraçar aquele homem e saber que estava em seus braços, além do cheiro forte que batia nos seus cabelos chegando a suas narinas. Era gostoso de sentir. Quando finalmente chegaram ao prédio, desceu juntos, ainda de mãos dadas e sinceramente, ela não iria querer se separar nunca.O cheiro dele, o sabor do seu beijo, seu abraço até mesmo o som de sua voz era como um respirar para seu peito. Não sabia o quanto aquelas coisas podiam ser tão intensas, viveria para sempre nos braços dele e isso era certo. O apartamento estava da mesma forma que deixou mais cedo. Até mesmo mais arrumado, deixou suas coisas perto da porta indo novamente até a janela, a visão da
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Setenta e Seis
— Está apaixonada pela marcada do seu lobo e que torna uma ligação tripla. Isso é divertido e novo.— Desde que os Iakisamoto chegaram nessa cidade, coisas novas e mais novas ainda acontecem todos os dias. - Raíza murmurou olhando em volta até achar seu marcado bombardeado com o as garotas do jornal. Estava com ciúmes? Sim e todo mundo podia sentir isso, até mesmo Aurora, mas não era por conta de Fabricio, e sim pela garota que sorria demais, jogava seu cabelo de um canto a outro. Contudo, essa mesma garota foi quase jogada ao chão quando Mika passou atropelando as jornalistas e seguiu a diante sem pedir desculpas parando apenas perto das meninas, olhou de uma para as outras sentadas ali e apenas agachou tirando os óculos. — Cadê seu uniforme de torcida? Teremos treino hoje, Não sabia?— E eu quero saber o resto da sua historia - olhou para Maria que tornou a revirar os olhos, achava que estava livre — Sério. Dizem que de cinco amigas uma é lésbica, particularmente eu achei que fosse
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Setenta e Sete
— Carne… Carne… Carne e mais carne. Será que as cozinheiras não entendem que não podemos engordar? - Livia sentou junto das garotas na mesa e ao lado do marido que não hesitou em dar-lhe um beijo na cabeça. — Eu quero ficar perfeita assim por um bom tempo.— Tem certeza que quer manter essa mesma aparência para sempre? - Jin quem perguntou. Compartilhando os mesmos pensamentos de Aurora, o Iakisamoto a olhou mais sério recebendo um sorriso grande no rosto enquanto se enrolava mais no marido.— Mas é claro que eu tenho certeza. O que você acha? Sou uma pessoa incrível, faço parte da torcida e tenho um marido incrível, então logicamente temos que fazer um par maior que seus pensamentos - o moreno sorriu voltando a seu almoço — O que? Está pensando o que? Que você a Aurora são o melhor casal daqui?— Nem você acredita que é o melhor casal dessa escola - Voltou a falar vendo Aurora ri, ainda que tivesse calada.Enquanto todos na mesa conversavam sobre o treino, a lua cheia e o jogo que lo
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Setenta e Oito
A troca de olhares entre inimigos só aumentou quando Tamara parou ao lado do irmão. Esmeralda já tinha visto aquela mulher, inúmeras vezes e ninguém no universo sabia identificar o tamanho do seu ódio para com ela. Afinal, foi Tamara que deu a ideia de se casar com ele, foi dela também a ideia de engravidar uma fada como se ela pudesse gerar outra fada. Ela não nasceu daquele jeito, foi criada pelas mãos de uma bruxa que teve suas criações tomadas de si quando achou que sua vida começaria com uma nova descoberta.Puxou mais o ar olhando sua irmã por cima do ombro, e uma simples troca de olhar fez Perola entender e rapidamente correr em direção à fazenda. Tinham andando bastante enquanto conversavam e talvez ninguém ainda tivesse visto aquele homem ali. Quer dizer, como ninguém tinha visto aquele homem invadir o norte? Todo mundo estava cuidando e cada entrada e saída, será que alguém estava morto? E se estava morto a Alpha já não devia está indo em sua direção? Quem tinha morrido? E p
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Setenta e Nove
A correria até a fazenda seria mais rápido para ela em forma de lobo, como humana demoraria e ela sabia que já tinha dado errado, a morte de uma pessoa em seu território lhe atingia mais do que qualquer coisa vindo em sua direção. E onde estava Roger? Onde estavam os que protegiam a entrada? Estavam mortos? Porque ela não sentia nada? Não demorou a encontrar os outros que corriam entre as árvores quebrando qualquer galho que aparecia em sua frente, nenhum animal ousaria cruzar o caminho daqueles.As pegadas eram fortes e Aurora alcançou seus betas que iam à frente como sempre, podiam sentir pela ligação da alcateia a dor de Rodrigo e este ia mais a frente, como se nada no mundo importasse mais que a morte de sua marcada. Dentre os lábios, Aurora sentiu quando os vampiros se meteram entre eles correndo na mesma direção, o cheiro de sangue naquele território chamava qualquer um para uma boa luta. A fazenda ficava quase no fim do Norte, mas foi à corrida mais rápida que Rodrigo deu em t
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Oitenta
— Sua… Desgraçada - Tamara caiu para trás sabendo que o ferimento de uma flecha do seu próprio irmão machucaria em tempo recorde. O veneno usado foi cultivado por anos nas terras de seu pai ainda que o gelo fosse o seu maior inimigo. Segurou seu braço tentando estancar o sangue, mas não iria agora. Perola levantou rapidamente correndo em direção a Aurora que não tirava os olhos de Takashi.Surpreendeu-se quando os olhos de Takashi cresceram em cima de si, provavelmente Tamara tinha uma conexão grande com o irmão. Claro, os irmãos em todas as famílias tinham isso. Não é?— O que você acha que está fazendo? - Takashi falou entre os dentes e Perola apesar de querer se agarrar na pessoa que sabia que iria lhe proteger Yuri lhe chamava ainda que não abrisse a boca, correu em direção aos seus braços.— A troca que você quer, pode ser feita desde que um de vocês morra também. Eu não gostei de você chegar aqui e invadir o meu território. Acha que tem algum direito? - Takashi não disse nada —
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