No dia seguinte, chamei Dadá para darmos uma caminhada e tomarmos café na rua. Ela recusou o café porque, segundo ela, não queria "comer água com salsicha", mas eu disse a ela que não precisaria se preocupar, pois eu sabia de um lugar onde poderíamos tomar café estilo Brasil."Menos mal, porque ninguém merece comer uma coisa ruim", ela comentou."Você nem comeu, como sabe que é ruim?", perguntei, e ela deu de ombros."Raylon me disse, e eu acredito nele."Dadá sabe melhor do que ninguém como Raylon é fresco. O café não era de todo ruim, mas era estranho. Nos arrumamos e fomos caminhando. Cerca de meia hora depois, vimos dois homens que aparentavam ter a nossa idade correndo."Oh, papai!", exclamei, e Dadá olhou para mim."Quem te viu e quem te vê, Meridiana.""O que eu fiz? Que culpa eu tenho se aqueles caras são uns delícias."Eu os admirava com os olhos, e quando eles viraram para nós, percebi que eram os doutores Egon e seu irmão, o doutor Andreas."Oi, que surpresa encontrar vocês
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