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73 chapters
Capítulo 71
Minha garganta doía por causa do esforço que fiz para gritar. O tempo parecia ter se congelado, então eu escutei a voz do Lúcius na minha cabeça.– Lembre-se de onde vem sua força, Karolina. – Ele disse quando estávamos de mãos entrelaçadas no topo da colina.De onde vem minha força?– Sua força vem da mente. – Meu tio falou enquanto estávamos ao redor da fogueira.Arlete golpeou novamente, mas agora o alvo era no meu coração.Levante-me, ficando ainda com o corpo um pouco inclinado, coloquei o braço já perfurado na frente bloqueando a faca, que perfurou novamente meu bíceps, a faca ficou encravada na minha pele e em um grunhido, soltei a mão esquerda da corda que já havia se transformado em garra preta, meus olhos brilharam e eu segurei a carroça somente com uma mão.Um rugido de fúria e dor saiu da minha garganta.– AAAAAAAHHHHHH.....Enfiei minhas garras no maxilar da Arlete, segurei sua boca e puxei para baixo. Seu rosto ficou desfigurado sem o maxilar, ela tentava segurar a língu
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Capítulo 72
Burburinho... Meu ouvido dolorido captava vozes desconexas, pessoas falando com um tom animado, outras ordenando preparar algo e passos apressados batiam no chão. Minhas pálpebras pesadas se abriram lentamente, acostumando-se com a luz alaranjada do ambiente, logo reconheci que era meu quarto. A luz vinha da lareira e de algumas velas iluminando todo o local.A porta foi aberta e uma pessoa entrou, mas saiu em seguida correndo eufórica, falando alto.– Ela acordou! Ela acordou! – Clara dizia para outras pessoas. Todos entraram no quarto e a Maria Elena ficou na frente da minha visão.– Você está bem? Está sentindo alguma dor? – Franzi a sobrancelha, confusa, sentindo o corpo todo dormente.Tentei falar, mas minha voz não saiu.Mexi meus braços conseguindo movimentá-los. Vi um curativo feito de pano e ervas no pulso, puxei rasgando aquele curativo deixando as ervas caírem, e no lugar da ferida que abri tinha somente uma cicatriz esbranquiçada.Engoli seco quando senti uma secura na gar
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Último Capítulo
Franzi o cenho encarando o Marcus vindo à nossa direção com os olhos castanhos-mel brilhando, apoiei a Kamilla no meu braço esquerdo e encostei o direito na lateral do meu corpo com o punho fechado para bater nele. Marcus desviou o caminho de mim e foi em direção à Clara, ela era sua companheira. A garota correu assustada e ficou nas minhas costas buscando proteção. Céus! Ele deu a volta indo atrás dela e na minha mente se passou memórias das incontáveis vezes que o Lúcius corria atrás de mim daquela forma. A Kamilla estava com a cabeça apoiada no meu ombro observando a cena caladinha, eu já sabia qual era o motivo do seu silêncio, e preferi ignorar. – Marcus! – Rosnei pra ele que parou de andar. – Baixe a cabeça, Betha! – Ordenei entredentes. Ele obedeceu, mas seus olhos permaneciam brilhando com os punhos fechados na lateral do corpo. Isso vai dar trabalho! Olhei para uma Clara assustada. – Clara, esse é o Marcus, um Betha da Tribo Calmon, e te reconheceu como sendo a companheira
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