Todos os capítulos do Momentos de uma Ruiva: Capítulo 21 - Capítulo 30
44 chapters
De volta ao Lar
Passei pelo portão tão cega de raiva que nem notei uma senhora me chamando. - Moça.-Ela passou na minha frente.- Já fechamosl- É mesmo? -Fuzilei com os olhos, a infeliz. - Sai da minha frente.- Não. - Ela cruzou os braços. - Não vou sair. Era uma senhora de mais ou menos cinquenta anos, mais alta que eu,bem magra,e tinha cara de mal.- Se a Senhora não sair,eu te empurro.- Coloquei a mão na frente dela.Quando eu percebi que ela não ia sair mesmo, pedi perdão a Deus, tomei impulso e dei um empurrão nela. A mulher caiu de costas pro chão. - Eu vou chamar a polícia! -Ela tentou se levantar. - Não precisa.- Ela me olhou, assustada.- Já chamei.Entrei de uma vez, fazendo umas meninas se assustarem comigo.A balconista se levantou rapidamente:- Moça, precisa de alguma coisa?-Eu sabia muito bem o que era.- Preciso falar com a Rebecca.-Bati a mão no balcão. - Ela vai ser medicada agora, não pode ser atendida.-Ela olhou na direção da última sala do consultório.Nem esperei resposta,
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Momentos Inesquecíveis
O dia mal começou, e eu Pulei da cama, coloquei a minha roupa favorita para cavalgar. Camisa longa de pano grosso, e uma calça especial, que eu ganhei quando comecei a cavalgar bem. Era preta, e os joelhos eram revestidos de couro,assim como a parte entre as pernas, e minhas botas de couro marrom, mais gasta que minha paciência.Pelo jeito ninguém tinha acordado ainda, a casa estava em silêncio total. Tomei o café do dia anterior da garrafa, comi um pedaço de pão que achei dando sopa e me preparei para sair.Desde que havia chegado, eu não fui ver meu cavalo, sei que ele sentiu minha falta, assim como eu dele.Saí pela porta dos fundos e fui correndo pro estábulo.Assim que entrei, meu cavalo levantou a cabeçona com a boca cheia e olhou para a porta.Nós dois temos uma amizade sincera. Acho que foi pelo fato do que aconteceu com a gente no passado. O bichinho batia as patas no chão e tentava a todo custo passar pela portinhola.- Você está fedendo. - Encostei a cabeça no dorso dele. -
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Retorno
O nosso retorno foi programado para um mês atrás, mas como eu pai é um belo de um chorão, ele conseguiu convencer o Marcelo e o pais dele e ficarem até depois das festas, ou seja, passamos o natal como uma família. E agora o ano novo.Ganhei da minha mãe um vestido branco rodadinho, e da minha linda sogra uma sandália prata.Todo esse visual caiu muito bem no meu corpo, e o branco impecável do vestido contrastou com a cor do meu cabelo.Meu irmão me chamou de mãe de santo, e os dois mais novos riram, mesmo sem saber o que isso significa.-Tati, você está parecendo um anjo.-Minha mãe estava sentada na cama.Não sei porque, mas senti um aperto enorme no coração vendo minha mãe ali, até pareceu que seria uma das últimas vezes que eu a veria.-Ah mãe. - Dei um abraço nela.-Vale uma foto. - Minha mãe tirou o celular do bolso da calça. Tiramos várias fotos, e depois disso ela deu a louca e começou a tirar várias fotos. De tudo, e todos.Desci as escadas e corri para o meu pai, e ela tiro
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Dias Perigosos
-Marcelo, pelo amor de Deus,vamos embora.-Tentei com todas as minhas forças puxar ele de volta.-Olha, se você estiver com medo,pode ir embora.- Ele manteve o braço esticado ao lado do corpo, e as mãos fechadas em punhos.-Vão brigar na frente da minha casa? -William desceu da moto,-Porque estou cansado, e daqui a pouco vou sair de novo. -Porque você fez isso?-Marcelo se soltou do meu aperto. -Eu vou quebrar a sua cara.-Olha cara, não se meta em coisas de família. -William abriu o portão, mas nem deu tempo de passar.Aconteceu muito rápido, eu estava na frente do meu namorado, mas fui empurrada pra trás, ele praticamente se jogou nas costas do William, e os dois começaram a se esmurrar. Eu gritava em vão, tentava separar, mas nem me sentiram.O Marcelo acabou acertando um soco no nariz do William, mas levou outro no estômago, e ambos se largaram.-Você quebrou o meu nariz - William estava tentando estancar o sangue.-Olha Tatiana vou te falar uma coisa.-Ele apontou o dedo cheio de sa
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Despedidas Doem
Seis Meses Depois.....-Já está marcada para mês que vem. - Rebecca estava bem gordinha.-Estamos todos ansiosos.- Ela tinha chamado Marcelo e eu para ser padrinhos.Eu estava super tia coruja, desde o primeiro ultrassom, até o outro que o médico nos disse todo sorridente que minha amiga seria mamãe de uma princesa.Foi eu quem dei o nome da bebê, ela tinha cara de Alice, ninguém disse nada contra, graças a Deus.- Ainda não sei como vou fazer para deixa-la e voltar para a faculdade, já que minha mãe e o William esqueceram de mim.-Nós vamos dar um jeito, agora só aproveita os últimos momentos dela na sua barriga.Saímos da faculdade e fomos caminhando para o centro, comprar as últimas peças do enxoval, Rebecca precisava andar para aliviar a pressão nas pernas.A sogra dela havia pedido o apartamento, mas como estava morando junto de um Americano bonito e vermelhão, ele mesmo fez ela deixar o apartamento para eles, já que iria morar lá com ele em um apartamento chique perto do Central
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Mal Presságio
-Bom dia.- Falei no ouvido dele.- Humm , você não dorme, não?- Marcelo se espreguiçou.-Levanta preguiçoso, deixa para dormir quando morrer. -Tirei a coberta dele. -Se vamos dividir esse teto hoje, temos que deixar tudo no lugar.A minha casa estava uma zona, tudo fora do seu lugar, fotos nossa espalhada para todo lado, e as coisas dele em todo lugar.-Não. Eu ainda estou de férias. -Ele passou uma mão na minha cintura e me jogou na cama com ele.-MARCELO.- Dei um grito, que saiu fino de mais.- Abusado.- Humm.- Ele tentou fazer cócegas mas eu levantei. - Não me achou abusado a noite inteira, não é mesmo?Aceitei os puxões dele e me joguei na cama. já tinha tomado banho, ele abriu meu roupão e feito um gato manhoso ficou em cima de mim. Marcelo me penetrou lentamente, tirou o cabelo do meu rosto e beijou minha testa, meu nariz e em seguida minha boca. Fizemos amor lentamente naquela manhã. Gozamos juntos.Arrumamos a casa depois da nossa manhã maravilhosa, ou melhor eu arrumei, mas e
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O Mal B**e a Porta
-Sério? - Apontei para o animal.- Isso parece um pônei, eu não tenho coragem de montar esse pobre coitado.-Ei já sei que você está acostumada a montar um cavalo de Troia de carne e osso,- Ele parou,- E músculo também.-Beleza, mas se eu morrer diz pro meu pai que eu o amo.- Subi no pobre coitado. - E vou voltar pra te encher o saco, toda noite.O pai do Marcelo tem um amigo, e esse amigo precisou dos favores deles para montar um Haras.Como o Marcelo não é besta, ele se aproveitou da hospitalidade do homem e pediu para passar um dia inteiro comigo lá.- E você? -Me virei para ele.-O meu está aqui.- Ele apontou para outra coisa magra, do mesmo tamanho.- Eles são de treino.-Nem tinha notado.- Fiz cara de surpresa.- Só que suas pernas estão quase arrastando no chão. -Tentei segurar a risada.- Mais um tiquinho e você que vai levar ele.-Chega, se você me humilhar, eu dou um tapa na bunda do seu cavalo.- Ele chegou perto de mim.Depois de tirar as rédeas cavalguei bastante, mas sem olha
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De Volta a Vida
Quatro Dias Depois....- Ela vai ter que conviver com essas marcas a vida toda.- Um homem falava baixo ao meu lado.-Pobrezinha, o mais importante é que ela está viva.- Uma mulher de voz meiga falava enquanto alisava o meu rosto.-Mãe? - Eu abri a boca, mas essa foi a única palavra que saiu.-Tati, minha querida, que bom que você acordou.- Ela falou no meu ouvido.Eu estava deitada de bruços, minha cabeça doía muito, minhas costas queimavam muito.Abri o olho e me assustei, eu estava nua dentro da sala de um hospital.-Pode me ouvir? - Um senhor calvo e bem alto, que presumi ser o médico se abaixou analisando minha face.Eu concordei com a cabeça pesada.-Olha moça, você passou por muita coisa, posso dizer que você lutou, caso contrário não estava aqui.- Ele passou a mão no meu cabelo.-Como eu vim parar aqui?- Fechei os olhos.-Você não se lembra?- Paula se sentou ao meu lado. - Acharam você à dois dias atrás, você estava no fundo de uma loja, estava drogada.Enquanto ela falava eu c
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Como a Fênix...
Dizem que a fênix morre todos os dias assim que o sol se põe.Mas no dia seguinte ela renasce maior e mais forte.Como a fênix. Renasci das cinzas.Quatro anos depois....-Doutora, sua paciente chegou.Minha paciente é uma garota da idade do meu irmão, uma bela de uma morena de cabelos cacheados e cheirosos, era de deixar muito marmanjo de boca aberta, principalmente porque para uma garota de quinze anos, ela tem um corpão de dar inveja.Tiffany se acidentou durante uma viagem com os avós, ninguém sofreu nada, mas ela estava sem cinto de segurança, foi lançada para o fundo do carro e ficou presa nos destroços, teve as pernas esmagadas, e se não fosse a ação rápida do bombeiros, faltou pouco para perder as pernas.Depois de várias sessões de fisioterapia comigo ela já está usando andador. Gosto de atende - lá no primeiro horário, assim nós conversamos um pouco, e consigo tirar dela o melhor, mesmo sendo doloroso.- Doutora? De quem você ganhou a correntinha?- Curiosa, Tiffany puxou a c
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Seguindo em Frente, ou não...
Desde que voltei para casa, perdi a vontade de me arrumar, dessa vez não foi diferente. Escolhi calça jeans e camiseta preta, não que eu sinta vergonha da minha tatuagem, mas é bom deixar algumas coisas, fora do olhar dos outros.Fui encontrada porque saí da sala onde estava, mas no caminho caí por cima do tatuador, que na hora segurava a caneta que faz a tatuagem. Quando acordei tinha um risco estranho no meu braço. Durante muito tempo eu juntei dinheiro para tirar pelo menos essa mancha, mas um dia acordei com uma ideia diferente.Fui até um tatuador antigo na cidade e pedi para ele dar um jeito naquilo. Fechei os olhos e deixei ele fazer, quando abri ele estava com os olhos marejados.Ele tinha feito uma árvore pequena com galhos curtos e folhas longas. O risco tinha se tornado a raiz maior, seguida de mais algumas, e nela estava escrito quase que imperceptível,"nunca esqueça suas raízes."Todos nós viemos de algum lugar, mas alguns esquecem as raízes e vivem como se não tivesse u
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