Carolina Abraço meu filho dentro do carro, colocando ele para arrotar, as ruas de Moscou ainda são diferentes, flores ainda são deixadas nas calçadas que foram banhadas de sangue. A mão forte de Nicklaus aperta o meu joelho, viro o rosto para encarar a cicatriz que marca a sua testa, tudo nele é ainda mais charmoso do que nunca. Nem ao menos parece que esteve tão perto de morrer. Com cuidado ele ergue as mãos enormes pegando o pacotinho azul sonolento e o encaixando no colo. Mordo os lábios admirando a sua maneira gentil se acalentar Dante, algumas vezes, o pego de surpresa sorrindo para cada abertura de boca torta que o filho faz. Mesmo após acordar, ainda ficamos mais uma semana direto no hospital para que ele fizesse alguns exercícios de fortalecimento da coluna, mas é necessário que continue por mais uns seis meses, provavelmente nosso motivo de briga definido. Reviro os olhos buscando aproveitar esse momento tranquilo. Acordar depois da imagem do sangue escorrendo pelas minh
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