ZAHARAQuando cheguei ao meu apartamento, estava levemente bêbada, procurei em todos os cômodos aquela presença masculina que tanto me agradava, ainda tinha esperanças de que houvesse algum sinal de que Theo tinha desistido de voltar para o Brasil, mas estava tudo quieto e vazio.Assim que voltei à sala, vi um buquê e uma sacolinha da Cartier em cima do aparador, peguei o cartão e li o pedido de desculpas, mas sabia que aquela letra não era a de Theo porque essa não tinha o rabisco no final da letra tão característico do meu melhor amigo.Com a raiva falando mais alto, rasguei o papel em milhões de pedacinhos, assim como ele tinha feito com o meu coração, e joguei tudo para o ar. Eu não queria um pedido de desculpas dele, queria que ele estivesse comigo. Fui para o meu quarto, desliguei o celular e me joguei na cama. Se Theo esperava que eu aceitasse o pedido de desculpas dele e mandasse uma mensagem falando sobre o presente, estava muito enganado.Pela manhã, acordei com os raios de
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