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Todos os capítulos do Meu Adorável Cafajeste: Capítulo 41 - Capítulo 50
85 chapters
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Dante Esse jogo de gato e rato está mexendo comigo de um jeito que chego a sonhar com momentos quentes entre nós dois. Talvez o fato de Lilian me enfrentar me deixe assim, mas sério, isso já está ficando cansativo e já não sei o que fazer para baixar a sua guarda. O lance da garotinha até que serviu para algo se insinuar entre nós dois. No entanto, descobrir que sou realmente o seu pai me fez sentir útil de verdade pela primeira vez. Quer dizer, eu tenho uma mega responsabilidade com as empresas da família e a minha mãe depende de mim para ter tudo o que sempre teve, mas uma filha? Isso é diferente em todos os sentidos. É um ser que realmente depende de mim, que eu posso moldar ao meu modo, amar de um jeito nunca amei ninguém e cuidar, essa se tornou a melhor parte de conhecê-la. E porra, o que eu sinto por aquela menina hoje é inexplicável. Com um suspiro relaxo no encosto do estofado do banco traseiro do carro e encaro a lua redonda, abafada por algumas nuvens grossas, no entanto, e
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Dante — Olha isso, está indo para o Havaí em pleno horário de trabalho, Senhor megaempresário? — Max me recebe com o seu bom humor de sempre, porém, ignoro seu tom brincalhão e vou direto ao ponto. — Trouxe o contrato que te pedi? — Nossa, que mal humor! — Ele rosna, largando um envelope em cima da mesa. — Aqui está e ela tem razão. — Como assim, ela tem razão? — O malandro do Stuart acrescentou uma cláusula que não percebemos e que ele fez questão de não citar em nossa reunião. — Um detalhe que você não percebeu! — O acuso puto da vida. — O que diz a porra da cláusula? — Que ambos não podem ter um relacionamento enquanto o contrato estiver em vigor. A quebra dessa cláusula implicará a aceitar as condições de um dos lados ou a perda de tudo. — Puta merda! — Xingo esfregando o rosto exasperado. — Acredito que esteja referindo-se a uma traição, Dante. — Rio descaradamente. — Que porra de condição é essa? — Ele dá de ombros. — Relaxa, cara! Você não está se envolvendo com ningu
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Dante Horas mais tarde... A sensação mais incrível que já senti na minha vida. Segurar Alce nos meus braços, enquanto a ensino a nadar, brincar com ela na água e ouvir as suas histórias, e aventuras enquanto comemos me fez lamentar não a ter visto nascer e crescer. Eu tive um pai e mesmo não sendo tão presente ele me ensinou muita coisa, e fez de mim quem eu sou agora. E tirando o meu lado cafajeste, até que eu sou um cara bem legal! Ao longo do dia Lilian fez questão de ir para a cozinha fazer um maravilhoso almoço e a tarde ela se jogou no confortável sofá da sala para ler um livro. Talvez apenas quisesse nos deixar a vontade para curtirmos esses momentos pai e filha, e de verdade, eu gostei da sua atitude. A noite o frio de inverno chegou com a sua intensidade e dessa vez as deixei sozinhas por alguns minutos para acender a lareira na sala de vídeo, preparei três xícaras com chocolate quente e assistimos a um filme. — A mamãe dormiu. — Alice sussurrou horas depois com uma cumplic
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Lili O som alto da sua risada é contagiante e de alguma forma faz um estrago dentro de mim. E por mais que eu custe a acreditar, estamos bem à vontade nessa enorme sala de visitas, bebendo e conversando como grandes amigos, enquanto Alice dorme em um dos quartos de hóspedes para seguirmos viagem em algumas horas. Sem armaduras, sem armas e sem reservas, apenas uma conversa animada e descontraída entre amigos sobre a única pessoa que nos mantém realmente ligados. — Hum, teve uma vez quando Alice tinha três anos e ela já queria ser independente. Eu a estava preparando para um banho quando ela disse que queria fazer isso sozinha... — Interrompo a frase para dar mais uma risada. Não sei, talvez seja o efeito da bebida, mas o fato é que eu não consigo me segurar. — Aí, ela ligou o chuveiro e a encanação fez um barulho estranho. Tadinha, a minha filha saiu correndo desesperada para dentro do quarto, completamente nua e com os seus olhinhos assustados, mas eu não conseguia entender nada do
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Lili — Por favor, segurem esse elevador! — gritei assim que adentrei o hall da Travel Lawyers e para o meu alívio uma mão masculina segurou uma das portas. É segunda-feira e é o meu primeiro dia aqui na empresa, e por mais que isso me chateia, estou com um atraso de quase meia hora. E tudo isso porque tive dificuldade para encontrar uma babá para Alice. Com o salário que a TL está me oferecendo deixou tudo bem mais prático para mim. Poderei colocá-la em uma escola melhor, pagar uma babá que se encaixe no nosso perfil e ainda financiar um carro. Adeus aluguel! — Obrigada! — digo assim que entro na caixa aperta e as portas se fecham. Olho para o relógio em meu pulso e me amaldiçoou por deixar isso acontecer justamente no meu primeiro dia. — Eu te conheço de algum lugar. — O homem alto e elegante diz me despertando. Então olho com mais atenção para o desconhecido. Cabelos cheios e cacheados, pele morena, mas de um tom claro e um rosto quadrado livre de pelos. Não, definitivamente eu não
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Dante — Bom dia, querido! — Mamãe disse assim que pus os meus pés na sala de jantar e me servi de uma xícara de café. — Não vai se sentar para comer? — Não, estou com pressa. — E não vai dar um beijo na sua mãe? — Claro! Bom dia, mamãe! — falo rapidamente e saio apressado. Sabem que dia é hoje, né? É segunda-feira e é o primeiro dia de Lilian na TL também. E para tentar consertar as coisas entre nós, eu tenho um plano... primeiro comprar um buquê de rosas vermelhas, escrever um bilhete com um sincero de pedido de desculpas e quem sabe conseguimos almoçar juntos para recuperar o entrosamento que tivemos nesse final de semana. A final, dizemos coisas bem fortes e desagradáveis um para o outro. Não demora para eu adentrar o meu escritório e colocar as flores com o cartão em um ponto estratégico da minha sala e apenas aguardei a sua chegada. — Já está tudo pronto, Dante. — Samantha avisa adentrando a meu escritório e no mesmo instante os seus olhos curiosos param em cima do buquê atr
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Dante É claro que evitei os seus olhos e evitei ainda mais prolongar essa conversa. Merda, eu tenho a porra de um contrato que me impede de me relacionar com outras mulheres por um ano. E como farei isso quando o meu corpo inteiro reclama estar perto dessa garota? Isso é algum tipo de prova? Porque se for estão fazendo de tudo para me reprovar. Passar o resto da manhã com a cara enfiada nos papéis foi fácil e sim, eu evitei todo mundo. Principalmente o Max, poque estava por um fio de arrebentar a cara do desgraçado só de imaginar ele colado na mulher que está bagunçado a minha vida. — Estou indo almoçar, você vem? — Sam pergunta colocando uma cabeça em uma brecha que acabou de abrir na porta. — Ah, não. Eu pedi um sanduíche com suco para a minha secretária. — Sério? — Dou de ombros. — Muito trabalho. — Aponto para a pilha de papéis que já estão devidamente revisadas e assinadas. — Boa sorte pra você! — Valeu! — sibilo. A verdade é que não estou disposto a assistir o imbecil do m
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Lili Pilhas de papéis nunca foram um problema para mim. Sério, eu gosto dos números e das trilhas que eles deixam pelo caminho. Administrar uma empresa de grande porta nunca seria fácil, mas se tornaria um grande desafio e consequentemente uma aventura para mim. No entanto, eu nunca vi antes na minha vida um trabalho tão malfeito como o que tenho nas minhas mãos agora. Quer dizer, as trilhas não se encontram nunca e parecem sempre terminar de frente para uma parede, ou seja, não existe respostas para as lacunas. E para entender melhor esse desafio, resolvi trilhar a minha própria rota, mas para isso precisei do alvar do presidente dessa empresa, ou seja, do Dante. Portanto, me sentei no chão bem no centro do meu escritório e comecei a espalhar a papelada de forma estratégica para fazer as devidas análises e anotações. O resultado? Ainda não sei exatamente onde isso me levará, mas estou vendo trabalho em dobro pela frente. É incrível como Dante Travel – o pai não se atentou para esses
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Lili — Está se referindo a visita que recebeu da Jennifer? Não se preocupe, ela ladra mais não morde. — Para mim ela parece ter dentes bem afiados. — Ela te disse alguma coisa? — Dou de ombros. — Nada relevante, mas acho que não gostou de eu estar remexendo em documentos antigos. — E por que está fazendo isso? — Para me situar, acho. — Seus olhos fogem dos meus repentinamente para acompanhar o garçom que vai até a mesa da solitária garota. — O que está pegando? — O que? — Algo me diz que você não me trouxe aqui só para comemorar. — Ele bufa, esvazia o copo e faz sinal para o barman. — Está tão óbvio assim? — Bom, você não faz questão de esconder isso. — A Sam passou por um momento difícil na Beaumont. — Me ajeito em cima do banco incomodada com menção dessa palavra. — Diferente de você, ela não teve um Dante para salvá-la e acabou largada em uma caçada, toda machucada e com medo. — Você quem a encontrou? — Max faz um sim com a cabeça. — Estava passando de carro quando a vi
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Lili — Claro! Alice e eu vamos nos divertir muito, não é filha? — Éeeee! — Forço um sorriso para os dois. — Ok e obrigada! — Não há de que! — Ok, depois dessa conversa curta e bem esquisita eu corri para a escadaria direto para o meu quarto, peguei a minha bolsa e assim que retornei à sala, a campainha começou a tocar. — Juízo vocês dois, hein, não vão derrubar a minha casa! *** Dois dias depois... Uma batida na porta do meu escritório me faz erguer a cabeça dos papéis e Sam entra sorridente trazendo consigo um pequeno embrulho quadrado. É perceptível o brilho nos seus olhos, o sorriso bobo constante nos seus lábios e a garota apesar de ter sempre um comportamento cordial e alegre, parece ainda mais leve que o habitual. Coisas do amor, imagino. — Bom dia, Lilian! — Bom dia, Sam! A que devo a honra dessa visita tão brilhante? Sim, porque você parece o sol em toda a sua plenitude. — Brinco a abraçando e deixo um beijo em seu rosto, porém, o meu comentário lhe arranca uma sonora
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