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Isabelly.As sete e quarenta e cinco estou dentro de um belo tubinho vermelho de alcinhas, um tecido fino e delicado que desenha cada curva do meu corpo, deixando pouco para a imaginação. Os saltos medianos e uma maquiagem leve, e clássica completam o meu look de morena fatal. Optei por deixas as madechas escuras soltas, caindo como uma bela cascata por minhas costas. E bem na minha frente tem uma mesa posta para duas pessoas, com uma deliciosa lasanha à bolonhesa recém-saída do forno, feita por mim. Ao lado dos pratos pus as taças e os talheres. No meio da mesa tive o cuidado de colocar um arranjo de flores e um balde com gelo, e um vinho dentro dele. Suspiro pensando que a alguns dias atrás eu fiz a mesma coisa para o desgraçado do Francis e levei um belo de um bolo daquele cretino.— Dessa vez vai ser diferente, Belly — falo para mim mesma e ansiosa, passo as mãos pela lateral do meu vestido, sentindo aquele costumeiro suor nervoso. — Relaxe, garota, isso é só um lance e sexo, nada
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Isabelly — Eu amo o seu gosto, Isa! — profere com a respiração pesada beijando no meu pescoço, enquanto passa a língua na minha pele e aos poucos ele vai descendo pelo meu corpo, deixando beijos e sugadas ardentes pelo caminho, até chegar a única peça no meu corpo. Ele puxa a calcinha com força e a fica danificada. — Daniel! — Solto um gemido rouco, inclinando a minha cabeça para trás quando a sua língua me penetra com avidez. Contorço-me inteira, mas ele me segura firme no lugar, enquanto me devora faminto. Logo sinto o clímax se aproximando e quando ele dá uma mordidinha ali, eu explodo sibilando palavras sem nexo algum.— Como eu disse, você é uma delícia! — rosna e me invade sem qualquer aviso.*** Horas depois...— Quando é a sua próxima consulta? — pergunto após o nosso terceiro round. Porque esse homem é viciado em sexo, ou seria em mim? Seria presunçoso da minha parte pensar que eu o deixo assim? Bufo. É claro que seria. No entanto, eu gosto tanto das preliminares quando do
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Isabelly — Deixa quieto, Isabelly! — digo para mim mesma e desligo o chuveiro. De volta ao quarto eu ponho uma roupa para dormir e me deito na cama, porém, encaro o teto. São quase três da madrugada e eu nem sequer consegui pregar os olhos. Pois é, estou meia remoendo os últimos acontecimentos. — Que droga, Isabelly, já disse que não vale a pena! — ralho e me forço a dormir. — Você tem um dia cheio amanhã, sabia? — Não sei quando exatamente consegui dormir, mas a droga do despertador começou a tocar e eu gemi, abrindo uma brecha de olho e meti a mão no objeto barulhento. Ele caiu e o silêncio voltou. — Ou que droga! — Solto outro gemido e me arrasto até o banheiro. Ligo o chuveiro e grito quando a água fria bate no meu corpo, me despertando imediatamente. Troco de roupa rapidinho, beberico uma xícara de café e pego o meu celular, jogando-o na bolsa em seguida. Na empresa a minha manhã começa bem agitada. Reuniões, contratos, projetos, mais reuniões, mais contratos, contas e mais con
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Daniel.Saio do apartamento de Isabelly a ponto de explodir, estou sufocando, é sempre assim e acho que isso nunca mudará, estou preso definitivamente no meu passado, estou preso a ela e não há nada que eu possa fazer quanto a isso. O mesmo sentimento de culpa me corrói por dentro todas as vezes que eu me envolvo com uma mulher, depois vem a dor, a solidão, o desespero, em seguida a depreciação e por fim as lágrimas e então eu me humilho pedindo-a o seu perdão, para minha felicidade Christopher está na casa dos meus pais, quando isso acontece eu não consigo raciocinar direito, meu cérebro entra em pânico e não quero que o meu filho me veja assim em hipótese alguma. Porque a sexta-feira não chega logo? Me pergunto angustiado. Abro a gaveta do criado mudo ao lado da minha cama e pego os comprimidos que a doutora Lilian passou no dia anterior, tomo dois antidepressivos de uma só vez e sem água, me deito na cama olhando a imagem de Susy na parede de frente para minha cama sorrindo para mi
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Daniel — Eu não sei. Desliguei o celular antes que falasse qualquer coisa. É melhor irmos, Daniel, tenho uma reunião às duas e não posso faltar.— Tudo bem, eu te levo.— Antes eu preciso ir ao banheiro. — Ela avisa e eu concordo.— Enquanto isso vou pagando a conta. — Ela sai e eu faço sinal para o garçom. Pago a conta com o meu cartão e enquanto aguardo a sua volta aproveito para ver se tem alguma mensagem no meu celular. Os minutos se passam e eu começo a ficar preocupado, e resolvo ir procurá-la.— Me solta, seu louco! — Escuto a voz de Isabelly um tanto alterada assim que me aproximo do corredor que leva aos banheiros e apresso os meus passos.— Não! Nós precisamos conversar, Isabelly e não vou soltá-la até ouvir o que eu tenho para falar!— Não temos mais nada para dizer, me solta, seu idiota!— Solta ela, Francis! — ordeno com um tom rude.— Sai daqui Daniel, não se mete nisso!— Francis, solta ela agora! — altero a voz e dou alguns passos em direção aos dois.— Quem você pens
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Bônus de Christopher Ávila.— Vovô? Vovô?— Meu Deus, Cris, quantas vezes vou ter que dizer para não correr na escada?— Onde está o vovô Dam? — pergunto sem da atenção a reclamação da vovó.— Na cozinha.— Vovô? — Corro para o lugar que ela falou ainda escutando sua reclamação.— Christopher Ávila, pare de correr agora!— Vovô eu vi.— O que você viu, meu querido? — Ele pergunta terminado de beber a sua água.— Eles estavam se beijando.— Quem estava se beijando, Cris? — Minha vó pergunta atrás de mim. Então olho para o meu avô sem saber se posso dizer. — Christopher, estou falando com você. — Respiro fundo e me viro para minha avó que parece muito irritada comigo.— O papai e a Sorvetinho se beijaram — falo de vez e ela arregala os olhos de mim para o vovô Dam.— Vem cá, querida. — Ele a chama a recebendo nos seus braços.— Tem certeza do que está falando, Cris? — indaga quando o vovô a faz sentar-se em uma das cadeiras da mesa de jantar.— Sim. Eu estava assistindo um filme com ele
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Daniel.Vê-la entrar na sala de jantar vestida com a minha roupa foi impactante. Ela ficou simplesmente linda, gostosa e... sexy pra caralho, e o sorriso tímido só colaborou com o desejo insano de tocá-la.— Desculpem a demora, eu tive que tomar um banho e trocar de roupa — explica meio sem jeito e percebo os olhares brilhantes dos meus pais em cima da garota.— Tudo bem, querida! Sente-se e venha jantar conosco. — Dona Sara pede, mas automaticamente me levanto e puxo uma cadeira para Isa se acomodar.— Espero que goste de pato ao molho de laranja.— Ah, não tenho problemas com comida, Sara, mas confesso que tenho uma paixonite por massas. — Ela diz e Cris me catuca por debaixo da mesa.— Eu não disse? — O garoto sussurra ao meu lado e eu assinto discretamente.— É bom saber, quem sabe da próxima vez que vier nos visitar servirei uma das minhas especialidades?— Aguardarei ansiosa pelo convite. — No final do jantar vamos todos para sala tomar uma xícara de café e jogar conversa fora.
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Daniel — Isa! — sussurro sofregamente o seu nome, deixando a sua boca para sentir a sua pele morna no meu paladar. Faço uma ardente trilha de beijos o seu pescoço até ao seu colo e começo a desabotoar os botões da camisa. Passo o tecido por seus braços, largando o tecido de qualquer jeito no chão. Estou quase explodindo de desejo. Penso e a tiro do chão, colando ainda mais os nossos corpos e Isabelly envolve a minha cintura com as suas pernas. Enquanto devoro a sua pele, pressiono-a contra uma parede. — Te quero, Isa! — rosno, alcançando um dos seus belos seios e quando sugo, ela aperta a minha cintura com as suas pernas e segura os meus cabelos, fazendo-me ficar ali de onde não tenho a menor intenção de me afastar. Logo estamos fazendo amor como nunca fiz com mulher nenhuma em todos esses anos. É como se reverenciasse o seu corpo, gravando cada sentimento da sua pele em minha mente e quando chegamos ao clímax, caminho com ela para a cama, faço-a deitar-se no colchão macio e me acomo
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Isabelly O que eu posso dizer, trocar um Greg frio e insensível por um Daniel quente e extremamente carinhoso? Posso afirmar que sou a mulher mais sortuda desse mundo? Sim, eu posso dizer. Mas nada é perfeito, certo? Pois ainda o sinto distante as vezes e outras pouco perdido, mas não tenho o que reclamar. Hoje Daniel foi 99,9% longe de ser aquele ogro arrogante que de alguma forma eu amava, mas eu juro que amo muito mais esse Daniel que estou adorando conhecer. Durante toda a semana saímos a noite e em algum momento ele até dormiu na minha casa, em outros, eu na casa dele. Contudo, sempre no quarto de hóspedes. Oh, céus! Ainda consigo sentir os seus beijos se espalhando por toda a minha pele, a sua respiração quente me aquecendo vez ou outra, o seu toque, ora suave, ora possessivo. Meu Deus, eu preciso me desligar, ou estarei literalmente frita.— Alguém anda sonhando acordada. — A frase irônica de Karol me desperta e eu fito o par de olhos especulativos me encarando.— Pois é, ulti
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Isabelly — Não demore, eu vou ficar te esperando aqui — sibila ao pé do meu ouvido e mais uma vez eu assinto e subo as escadas. A ideia de tomar um banho frio e demorado era para ter a chance de relaxar a minha cabeça que parece que vai explodir a qualquer momento. Acredite, não adiantou de nada! Entrei no banheiro com a cabeça cheia de dúvidas e sai com ela cheia de dúvidas e pior, me sentindo uma inútil. Desço as escadas minutos depois de pôr uma roupa leve e de secar os meus cabelos. Procuro Daniel por toda parte, mas não o encontro em lugar nenhum do apartamento. Então vou direto para a cozinha e encontro um bilhete seu em cima da ilha, perto da torta que deixei esfriando.Desculpe, não deu para ficar.Viajo amanhã bem cedo, nos vemos daqui há alguns dias.Daniel Ávila.Fito o papel branco rasgado de qualquer jeito por algum tempo e puta da vida o amasso e jogo a bola de papel sobre a ilha. Volto para o quarto e me sento na cama abraçando o meu travesseiro. O que será que está er
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