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Todos os capítulos do A Redenção do CEO: Capítulo 211 - Capítulo 220
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Isabelly.— Não! Agora eu só quero ver como ele vai se sentir perdendo as duas ao mesmo tempo!— Ele preferiu você a mim!— Você vai morrer, Isabelly! MORRAAAAAA!— Aaaaah, não! Daniel, me ajude! Me ajude! Aaaaaahhhh!— Isa?! Isa, amor acorde! — Sinto os seus braços fortes me segurar firme no lugar. — Ela vai me matar, por favor me ajude!! — Não paro de gritar, debatendo-me o tempo todo. Preciso sair daqui. Eu preciso... eu preciso... __ NÃO, ME SOLTE!— Isa, sou eu, Daniel, acorde, meu amor! — Essa voz. Essa voz... Forço-me a abrir os meus olhos e sinto as lágrimas escorrerem quentes pelo meu rosto. Ele está aqui! Daniel está do meu lado! Ele me puxa para um abraço apertado e eu me agarro a isso como se minha vida dependesse desse gesto tão simples e significativo. Sinto as suas mãos acariciarem as minhas costas lentamente, me acalmando e me acalentando. O seu hálito morno bate nos meus cabelos. E Deus, isso é tão bom! É algo tão singelo, mas que nesse instante tem um valor inestimá
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Isabelly— Deixa que eu a ponho para arrotar. — Ele pede, ansioso para segurá-la nos seus braços. E maravilhada, eu os observo por um tempo. Dani anda pelo quarto cuidadosamente com Vick apoiada no seu peito. Suas mãos grandes deslizam pelas costas pequenas carinhosamente, então ele começa a cantar uma música que eu não conheço. É lindo! A sua voz rouca e masculina embala a nossa filha quietinha e aconchegada ao seu corpo. Cris adormece ao meu lado. É, parece que ele teve um dia bem cheio. Eu não duvido. Deve ter passado boa parte do seu tempo indo e vindo do meu quarto para o berçário. Com certeza dividido entre ver a sua mamãe e a irmãzinha. O meu menininho de ouro, a razão de nossa união. — Ela dormiu. — Dani anuncia com um sorriso que não quer largar o seu rosto e atrai a minha atenção para si. Oh céus, ele é tão lindo e a cada dia eu me apaixono pelo seu jeito de ser. Dani é um grande homem, um bom amigo e um amante. Ele é carinhoso, charmoso, educado, lindo e meu... todo meu! Nã
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Isabelly.Algumas semanas...Olho para o ambiente todo iluminado. As paredes brancas ao meu redor têm um contraste com os uniformes verde-água da equipe médica e alguns instrumentos para monitoramento dos meus órgãos vitais. Uma intravenosa foi colocada no meu braço esquerdo e no meu indicador tem um pequeno aparelho para acompanhar os meus batimentos cardíacos. Estou um pouco nervosa e ao mesmo tempo ansiosa, mas também estou muito feliz. Há dois dias recebi a notícia de que Emily teve uma parada cardíaca e os médicos não podiam esperar mais pelo transplante. Tive poucas horas para me decidir. Havia passado por um estresse muito forte, quase perdi minha filha e tive uma hemorragia que quase me matou. Acredite, não foi uma decisão fácil, mas ela é a minha irmã e está precisando de mim agora. Então aqui estou eu, depois de duas semanas e meia de um parto complicado e estressante de volta ao hospital para salvar uma partícula da minha família, sangue do meu sangue, que eu aprendi a amar
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Daniel.Ando de um lado para o outro no largo corredor do hospital. Faz apenas dez minutos que a deixei sozinha naquele quarto, naquela cama e contra a minha vontade, mas parece uma eternidade que sai de lá. Ainda mais nas condições que a deixei. Isa parecia tranquila, mas lá fundo eu sei que ela estava com medo. Eu devia ter ficado ao seu lado segurando a sua mão. Só que não podia, eles jamais permitiriam. O corredor está lotado como Mônica havia falado. Toda a família Albuquerque e Alcântara estão aqui com exceção das crianças. Joseph, o pai de Emily também está aqui conosco. A figura do homem franzino, pálido e preocupado está sentado ao lado de Mônica e de Marcos. Eles o estão confortando de alguma forma, dando uma força, porém, ele parece distante. Sim, está perdido em seus próprios pensamentos. Os seus olhos estão focados no chão e acredito que está tão afetado e apreensivo com esse momento quanto eu. Sandra não apareceu por aqui. Era de se esperar, a mulher só tinha interesse
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Bônus - primeira parte.
Emily.Acordo sentindo um incômodo no pé da minha barriga. Tento me mexer, mas não dá, dói muito. Sinto um toque carinhoso em minha mão, apenas um roçar de dedo na minha pele e forço os meus olhos a se abrirem. A luz forte que invade o lugar machuca a minha visão e volto a fechá-los. Tento mais uma vez e outra, e mais outra, até finalmente conseguir. Olho ao meu redor e encontro as paredes brancas, as enormes janelas de vidro, um espaço amplo e penso que não estou mais no meu antigo quarto de hospital. Respiro fundo sentindo uma ansiedade diferente crescer dentro de mim e não sei se rio ou se choro. Eu consegui! Penso me sentindo diferente, mais forte e mais saudável. Eu consegui! Tenho vontade de gritar. Não sinto mais as náuseas companheiras dos últimos meses, nem aquela fraqueza constante, ou a falta de ar. Engulo em seco quando olho para o meu corpo em uma bata fina hospitalar. Ainda tem alguns fios conectados ao meu peito e ligados a uma máquina que bipa o tempo todo. Um soro fix
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Bônus - segunda parte
Emily— Então, eu soube que vão ficar aqui no Brasil por um tempo? — Minha irmã pergunta como quem não quer nada e leva uma colherada de sorvete a boca. Isa está sentada ao meu lado na cama e ambas estamos encostadas nos travesseiros. E eu vou confessar uma coisa... estou amando tudo isso!— Sim, o meu pai quer ficar alguns meses devido aos exames que ainda preciso fazer.— Eu estive pensando, será que vocês podem ir passar as festas de final de ano comigo? EMPOLGADAAAAA, é assim que eu me sinto agora!— Na sua casa? — Seguro uma explosão de alegria. Ela balança a cabeça fazendo um sim pra mim.— Na minha casa e com a minha... digo, com a nossa família.— Eu tenho certeza de que o meu pai vai adorar. De qualquer forma, eu e ele iríamos passar sozinhos em um quarto de hotel qualquer.— Então está decidido, o Natal e ano novo será lá em casa com a minha... digo, com a nossa família. Eu preciso me acostumar com isso. — Ela resmunga baixinho.— Quer saber?— O que? — Eu sempre quis ter u
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Isabelly.Paro em frente ao espelho de corpo inteiro e encaro a imagem da linda e esfuziante mulher diante dele. Ansiosa, deslizo uma mão pelo vestido longo e vermelho, com um decote sensual na frente dando um destaque sexy para os meus seios ainda fartos devido a fase de amamentação e atrás dele tem um decote profundo que vai até a base da minha coluna. Como eu disse, sexy, muito sexy.— Meu marido vai me matar! — sussurro para mim mesma, achando graça do meu comentário e giro no meu próprio eixo, deslumbrada com o tecido colado ao meu corpo até a altura da cintura. Suspiro pensando que Daniel vai pirar quando me vir. É a primeira vez que visto tão ousado assim. Solto uma respiração alta pela boca, sorrio amplamente e me afasto do espelho para começar a fazer uma maquiagem. Hoje é um dia especial tanto para mim, quanto para os meus amigos. Para o Brito principalmente, a final, hoje ele se casa com Michele. Assim que finalizo dou mais uma olhada no meu visual e aprovo com expectativas
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Isabelly— Vocês demoraram! — Ela fala fazendo carinho na menina.— Não me diga que a Michelle já chegou? — ralho com uma pontinha de decepção.— Ainda não, mas ela já está a caminho. — Amanda responde se aproximando e eu a abraço. — Agora vem, vocês precisam ocupar os seus lugares no altar. — Antes de me afastar, eu beijo a minha filha e vou com Daniel e o Cris para a entrada da igreja. Christopher é o porta-aliança e assim como o pai, o meu pequeno está vestindo um conjunto de smoking preto, com uma camisa branca por dentro e claro, tem um cravo em sua lapela. Ele é a imagem do pai e parece um pequeno adulto. Daniel e eu somos os padrinhos de Michelle, assim como a Karol e seu marido são os padrinhos de Brito. Entramos na fila de acordo com a sequência de entrada e logo escuto a voz animada de Karol.— Uau, Belly! Adorei o seu vestido, você está muito sexy! — A garota me oferece um sorriso malicioso e pisca um olho para Daniel. Ele revira os olhos com um suspiro e eu pressiono os lá
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Daniel— E eu te amo tanto que às vezes chega a ser difícil respirar — confessa com o mesmo tom que usei. Seu sorriso se amplia e o meu também, então volto a beijá-la. O que eu posso dizer disso? Eu a entendo muito bem e ela compreende a mim. Nosso beijo se torna intenso mais uma vez e é quase avassalador. Não importa onde estamos, nem mesmo quem está ao nosso redor. Nada importa. Só nós dois importamos agora. Não demora para estarmos com dificuldade de respirar, mas não queremos parar o nosso beijo, ele é a nossa melhor conexão, quando não estamos nus na cama e completamente entregues. Outra música finalmente se inicia e eu não faço ideia de qual seja. Na verdade, não me interessa. Eu só quero senti-la em mim. Então paro o beijo abruptamente e em um rompante seguro a sua mão e a puxo para fora do salão. — Mas o que? — Ela tenta argumentar, mas a prenso contra uma parede, em um canto reservado e com atrevimento ergo a saia longa do seu vestido, encontrando a calcinha rendada debaixo d
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IsabellyPraticamente uma hora e meia depois estamos todos na sala de espera do hospital. É engraçado ver essa multidão de gente em trajes de gala no meio de um corredor hospitalar tagarelando o tempo todo. Enquanto Iago prontamente trazia os nossos pais para a maternidade, Daniel e eu levamos os noivos para o aeroporto. Ambos irão para o Havaí curtir a lua de mel, um presente dos padrinhos D & I, e já digo de antemão que eles amaram. Estou encostada no meu marido, que está apoiado em uma parede próximo ao elegante balcão de informações. Como sempre o meu marido está abraçando ao meu corpo por trás. É algo bem nosso, sabe? Simplesmente não conseguimos ficar longe um do outro, não quando estamos no mesmo ambiente. O pessoal está distribuído pelo corredor. Alguns sentados em bancos acolchoados, outros ao telefone falando com alguém, ou dormindo no colo de alguém. São quase duas horas da madrugada quando o médico avis que mãe e filhos passam bem, porém, a visita só será liberada no dia s
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