Antes de Deirdre fechar os olhos, ela passou os braços em volta do braço de Maeve e disse:― Tenho sorte de você ainda estar viva, mãe. Não fique mais triste com a morte do pai. De agora em diante, vou protegê-la e viverei bem, para você. ― A jovem estava sonolenta e adormeceu, assim que terminou de falar. Entretanto, os olhos de Maeve se arregalaram. Ela estava tão comovida com o comentário de Deirdre que não sabia o que dizer. O que a verdadeira Ophelia diria, naquele exato momento? Ela não conseguia descobrir uma resposta. Em seu bolso, o telefone de Maeve vibrou, mas ela esperou até que Deirdre estivesse em um sono profundo, antes de, com cautela, afastar os braços da jovem e sair da cama. Só então saiu do quarto para encontrar Brendan fumando, apoiado no balaústre, em frente à porta. Já havia algumas pontas de cigarro espalhadas pelo chão e seus olhos escuros se estreitaram, quando ele olhou para o primeiro andar e disse, sem nem mesmo se virar para Maeve:― Deirdre susp
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