Todos os capítulos do Caminho Traçado - Uma babá na fazenda : Capítulo 101 - Capítulo 110
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Bônus: SeD 3
Ao entrar em outra sala gigantesca, os dois se depararam com um casal mais velho, o senhor e a senhora Taylor, pais de Saulo.Betty Taylor vestia um blazer azul-marinho, seguido de uma calça de alfaiataria, o que a deixava muito elegante, em seus braços, havia algumas pulseiras, de longe via-se que se tratava de joias caríssimas.Já George, era a cópia de Saulo, numa versão mais velha, seus lisos cabelos loiros, estavam penteados para trás, vestia uma camisa branca, com uma calça preta social. Denise já os conhecia por fotos, mas pessoalmente, eram bem diferentes, um arrepio lhe subiu à espinha, e acabou sentindo um péssimo pressentimento.Ao ver o filho, o homem sorriu, indo em sua direção lhe abraçando, já a mulher, que estava com um sorriso imenso no rosto, se desmontou, ao ver a moça de aparência simples, que acompanhava o filho, lançando um olhar mortal para Denise, que fingiu arrumar a barra do vestido, para não dar a impressão, de que havia percebido a primeira investida da so
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Bônus: 4 SeD
— Eu não imaginava que seria logo assim, de cara! — Após observar a decoração do quarto, Denise começou sorrir, deitando-se na cama do noivo.— Você está achando tudo isso engraçado? — Saulo tirava a roupa.Precisava tomar um banho bem quente, para aliviar todo o estresse e tensão da ocasião, que não previa acontecer tão rápido.— Não, meu bem, me senti muito ofendida de primeira, só para ter noção, mas você já havia me alertado antes, então não fiquei nem um pouquinho surpresa com a reação da sua mãe.— Eu irei conversar com ela, isso não vai ficar assim, não se preocupe, ela te pedirá desculpas, você é minha noiva, e ela te deve respeito, antes de qualquer coisa!— Tudo bem, fique calmo, ainda é cedo para se estressar meu amor, vamos pensar no agora, e nesse momento, estou morrendo de fome, por favor, peçam que tragam algo aqui no quarto pelo menos, a refeição do avião estava horrível.— Não minha linda, se você quer comer, nós iremos para a mesa, onde é o seu lugar!Deixando de lad
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Bônus 5: SeD
Denise havia tomado banho e estava deitada na cama, trocando mensagens e avisando a todos na fazenda que já havia chegado, contando que a viagem ocorreu muito bem, sem nenhum contra-tempo.Logo a porta se abriu, e dela, entrou um Saulo totalmente diferente, vermelho como um pimentão, de tão nervoso que estava.— Você desfez as malas, morena? — Perguntou sério.— Ainda não, por quê? — Se levantou, assustada com o temperamento do noivo.— Iremos voltar imediatamente para o Brasil amanhã!— O quê? Por quê? O que houve? — Estava confusa, não entendia o porquê da atitude repentina.— Você já viu como serão as coisas por aqui, não tem como conversar com a minha mãe, se o primeiro dia já foi essa merda toda, não quero pagar para ver os próximos. — Falava, enquanto caminhava de um lado para o outro do quarto, revelando o quanto estava transtornado.— Tudo bem. — Ela respondeu com calma. — Se é assim que quer, assim será, você que sabe o que é melhor.Por mais que tivesse concordado com o noiv
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Bônus:6
Após conversar com o homem, Denise voltou para o quarto em silêncio, mas Saulo já estava a sua espera na cama.— Onde estava? — Já foi perguntando, enquanto ela entrava no quarto. — Fui beber água. — Mentiu, não poderia falar da festa, pois como o pai dele mesmo disse, seria uma surpresa. — Mas a jarra estava cheia aqui. — Apontou para a jarra de água, que estava na mesa de cabeceira, ao lado da cama.— Eu desejava gelada, essa aqui está quente. — Não está não. — Ele retrucou.— Está sim! — Tentava firmemente convencê-lo.— Bora morena, vai falando logo a verdade, que você é péssima em mentir. Onde estava? Denise abaixou a cabeça com vergonha, odiava ser confrontada desse jeito.— Seu pai me chamou para conversar. — Respondeu sem graça. — E? — Esperava ela continuar.— Só isso, ele pediu para te convencer a não ir embora. — Nossa! — Levantou-se da cama e sentou-se na cadeira. — Bem a cara dele mesmo, fazer isso. — Não se preocupa, tudo bem? Nós iremos mesmo assim, independente d
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Bônus: 7
Ao ver que a noiva não gostou da ideia, já foi logo se explicando.— Arya é uma amiga de infância, nunca te falei sobre ela? — Perguntou, fingindo estar calmo.— Não, nunca falou! — Respondeu séria.— Não se preocupe morena, ela é apenas uma amiga. — Sorriu nervoso, sabia do temperamento da mulher que tinha. Embora não fosse ciumenta, Denise não gostava de saber das coisas de última hora.— E desde quando você tem amigas? — Desdenhou.— Eu não a vejo há anos, amiga é um termo que uso, como disse, é coisa de infância. Estudamos juntos por muito tempo, depois ela se mudou de Londres, logo, eu também saí daqui, não temos mais nenhum contato.— Sei. — Desdenhou outra vez. — Eu lembro ter usado esse termo, com alguns amigos que tinha na fazenda e você cortou todos, não foi? — Se lembrou de quando Saulo tinha ciúmes dos trabalhadores do refeitório, onde trabalhava antes de ir para casa de Oliver.— Mas aqueles safados queriam mais do que amizade com você, eu via como eles te olhavam, não v
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Bônus: 8
Ao perceber que a ideia da mulher era absurda, e que Denise não gostaria daquilo, Saulo já a descartou.— Sinto muito Arya, é um passeio de casal. — Disse num tom educado.— Ah, não seja rude Saulo, Arya é sua amiga de infância, ela não irá atrapalhar vocês, além disso, poderá mostrar alguns lugares que estão atualizados para você, já que está há tanto tempo sem vir a Londres. — Betty insistia. — Denise, você não se importa não é? — Arya a perguntou, com cara de cachorro sem dono, sabia que a noiva do amigo, não iria se opor. — Saulo quem decide, eu vou buscar minha bolsa, esqueci lá em cima quando vim para o café.Denise subiu as escadas, tremendo de raiva, ela estava segurando a língua, e tentava não soar tão rude, queria tentar passar a melhor impressão possível, afinal, ainda era o segundo dia no país, não podia entregar os pontos nas primeiras investidas. Ao descer, viu que Saulo e Arya já não estavam mais na sala de estar. — Eles já foram para o carro. — A sogra, que estava
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Bônus: 9
Indignado com a insinuação da amiga, Saulo a repreendeu.— Arya, o que é isso, por que está dizendo essas coisas para a Denise? — Perguntou nervoso.— Somos amigos há quantos anos, Saulo? Vinte, vinte e cinco? Eu nem me lembro mais, pois perdi as contas! Não estou criticando o relacionamento de vocês, mas eu te conheço melhor do que ninguém, eu conheci todas as mulheres com quem se relacionou, Denise é totalmente diferente de todas elas, vocês não irão dar certo. Você só está trazendo um motivo para as pessoas falarem mal de você e de sua família, que sei muito bem, que não é de acordo com esse relacionamento, a presença dela aqui, só deve ter sido algum tipo de brincadeira de mau gosto, ou para se vingar de algo, não acredito que esteja mesmo pensando em se casar com alguém como ela, sua aparência comum, me choca, não há nada nela que possa achar ser atrativo.As falas da mulher lhe deixaram de certo modo chocado, não imaginava que Arya diria aquele tipo de coisa, ainda mais na frent
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Bônus: 10
Sábado havia chegado, e com ele, uma movimentação na casa começou logo cedo, Denise ainda estava dormindo. Também, Saulo havia pegado pesado na noite passada, após resolveram tirar todo o estresse na cama, o que a fez praticamente desmaiar.Já Saulo, havia levantado cedo e foi logo procurando pela mãe. A encontrou sentada no jardim, tomando chá e lendo um livro, até que o filho se aproximou.— Bom dia, mãe. — Beijou seu rosto. — O que significa esse pessoal todo aqui, logo cedo? — Questionou.— Bom dia, filho, teremos uma festinha de Boas-vindas para você.— Como assim? Você sabe que não gosto dessas coisas, ainda mais sabendo de última hora, por que não me avisou?— Seus amigos querem te ver filho, então nada melhor do que uma boa recepção, para comemorarmos sua presença nesta casa.— Estou tão cansado, devia ter me avisado isso, bem antes.— Para você recusar? Não mesmo! — Soltou o livro que estava na mão, colocando-o no canto do aparador, que estava ao seu lado. Olhando para o filho
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Bônus: 11
— Morena?Saulo entrou no quarto nervoso, acordando Denise, que estava na cama em sono profundo.— O que houve? — Ao ver a expressão do noivo, espreguiçou-se e, imediatamente, se se sentou. — Qual é o motivo para esta alteração?— Você sabia que teria alguma coisa, hoje a noite aqui em casa? A postura de Saulo na frente da cama, a fez estremecer. Ele estava com uma mão na cintura, enquanto passeava a outra pelo cabelo, o arrumando para trás, nervoso, deixando à mostra suas veias do pescoço alteradas."Para de pensar besteira agora." — Voltou a si.Ela foi pega de surpresa, havia prometido ao pai de seu noivo, que não contaria sobre a recepção, até o dia da mesma, já que o homem jurou ser surpresa, porém, ao ver agora a expressão do noivo, percebeu que alguém já havia se adiantado e contando o que aconteceria a noite.— Quem te falou? — Preocupou-se.— Não interessa quem falou, o que quero saber, é o porquê de você ter escondido isso de mim. — Respirava fundo, tentando não perder a ca
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Bônus: 12
Saulo já havia terminado de se arrumar no banheiro e adentrou o quarto.— Já está pronta? — Perguntava a amada, enquanto terminava de passar seu perfume. — Ainda não. — Ela respondeu, enquanto começava a passar a base no rosto. — Começarei a me maquiar agora.— Meu Deus, por que mulheres demoram tanto para se arrumar? — Levantava as mãos para o céu, em busca de respostas.— Não seja chato, se quiser pode ir à frente, tudo bem? Não fica me dando pressão não, quando estiver pronta, irei descer, vai ver se seus amigos já chegaram, olha se a decoração está de acordo com seu gosto, vê se há comida o suficiente para todos, sei lá, faça alguma coisa! E me deixa aqui, só vou sair, quando minha maquiagem estiver perfeita, e quero arrasar no delineado, se você estiver aqui dentro me dando pressão, irei ficar parecendo a Cleópatra.— Você é linda de qualquer jeito, morena, nem sei para quê todo esse reboco na cara. — Ria, sabendo que ela iria se estressar.— Mas já que gosta, tudo bem! Vou desce
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