O sol brilhava em suas pálpebras e Carlo abria os olhos, como se isso fizesse com que fosse menos doloroso que a manhã levasse toda a magia da noite. Ele se levantou com a doçura de um gato e abriu um pouco as cortinas, a luz filtrando para dentro da sala tinha uma pitada de melancolia e pecado. Ele a observava dormir, nua, envolta no lençol de seda, abraçando o travesseiro com uma aréola de indescritível serenidade.Ela era tão diferente de Lianna, quanto mais ele se aproximava dela, mais ele se perguntava como poderia ter perdido o abismo entre eles. E o pior de tudo, aquela velha história de que "ela era o que sua irmã deveria ter sido" não lhe importava, porque ele nunca amou Lianna, nunca a desejou com a intensidade com que ele a desejava, nunca teve uma mulher que o fizesse tão feliz quanto ela o fez.Ele não estava fazendo uma comparação entre dois gêmeos, ele estava fazendo uma comparação entre seus próprios sentimentos, ele estava questionando essa decisão, tomada há vários a
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