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Voltando com o Sheik.
Aisha não controlava seus pensamentos, sempre pensando em como seria fácil se não fosse desonroso. “Khalil mesmo poderia fazer-me este favor. Ele é homem, já fez isto muitas vezes.” — um arrepio correu por sua espinha. “O que eu estou pensando? Me entregar a ele de bandeja só para ser rejeitada pelo mesmo depois? A diferença seria pouca. Mas a desonra ainda seria da mesma.” — irritou-se consigo mesma. “Ele entenderia tudo. Outros poderiam pensar que o queria antes do casamento, por está ansiosa. Ai não! Isto não! — sentiu seu rosto esquentar, sua vergonha só dobraria. Já era noite. Todos haviam indo para seus quartos, Aisha estava no mesmo quarto que sua avó, antes era seu. A casa tinha apenas três quartos, a família não era grande, e os outros cômodos deveriam ser espaçosos. O sheik já havia feito uma reserva em um hotel assim que chegou, portanto, quando a noite caiu, ele, com seu assistente, foram se recolher no local antes escolhido. Ela não poderia ter ficado mais contente, p
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Primeiro dia de festas.
Sempre bonito em qualquer roupa, ele usa o keffiyeh sobre a cabeça, (o pano que os homens usam sobre a cabeça, às vezes com um adorno -parecido com outro pano elástico circular, ou coisa parecida, por cima do primeiro pano para segura-lo no local, sem precisar amarrar o primeiro sozinho.) Vestia uma jaqueta que mais parecia couro, com botões discretos, por cima de uma camisa branca, uma calça escura e sapatos escuros.Ele parecia não querer chamar tanta atenção aquele dia, pois não andava com a roupa mais tradicional, o que era mais parecido com uma bata longa. Ela tinha que reconhecer, ele combinava com tudo e qualquer coisa.Aisha poderia dizer qualquer coisa, mas não podia mentir para si mesma... Se seu prometido fosse realmente alguém diferente do que demostrava a ela, e a todos com quem trabalhavam com ele, ela poderia facilmente cair em uma grande armadilha, a mesma que ela quis preparar para ele._________Dias se passaram. Aisha os achou extremamente chatos, o motivo, não havia
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Mariam e sua infeliz aparição.
Durante a noite. O teto cheio de flores foi iluminado, uma visão maravilhosa para todas. A grande tela no quarto escondido foi descoberta, era basicamente uma sala de cinema. Aisha ficou ansiosa pela infinidade de coisas que poderia fazer. A hora de jantar sé aproximou, seu pai e noivo chegariam logo. Era o único momento que se veriam aquele dia e no dia seguinte, depois disto seguiam separados até o terceiro dia. A música foi abaixada, todas colocaram seus hijabes sobre as cabeças. As convidadas foram para outra sala para fazer seu desjejum, ficando apenas Aaliyah, Layla e Aisha na mesa principal. As portas se abriram, elas que estavam voltadas para a mesma, colocaram as mãos na frente do corpo, baixaram as cabeças, assim como curvara-se levemente seu corpo há aqueles que se aproximaram. Quando estes pararam na frente delas, elas voltaram a postura impecável e levantaram os olhos. — Seja bem-vindo Habib! — pronunciou sua mãe ao seu lado, falando com seu pai. Aisha quase suou, lem
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Apenas Khalil pode impedir.
Aisha não pôde fazer nada, seu único caminho era aceitar. As diversas mulheres que estavam presentes na sala tinham espantos evidentes, nenhuma queria passar pelo mesmo um dia antes do casamento, antes do dia especial. Poucas tinham caras de dúvidas e curiosidade, essas deviam estar pensando que a demora para a resposta da noiva era por não ser pura, essas não se importavam de verdade com ela. — Apenas não seria certo... — tentou sua mãe novamente, ao lado da filha como se a defendesse do mau evidente. — É o mais certo que há! — Mariam foi curta e grossa. Estava muito chateada por alguém mais nova a confrontar. Mesmo sendo a mãe da noiva. A única que poderia abrir a boca diante da senhora nada carismática era sua filha adotiva e nora, mulher de seu falecido filho. Mas esta não se encontrava em lugar algum. Aisha sabia bem que Layla não tinha culpa pela situação, pois nem ela pareceu ter conhecimento de que sua sogra compareceria ali. Antes de sumir ela pareceu assustada. Aisha con
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"Não se preocupe comigo aqui. Ela já foi!"
Mariam bufou se recolhendo com a filha, ao qual ela tinha certeza que havia a dedurado. Quando ela havia si tornado tão complacente com a futura nora? Era sua curiosidade. Antes de sair pela porta sua mãe o lançou um olhar cheio de gratidão. Ela não queria que mais alguém passasse pela humilhação que ela havia passado antes do seu casamento com o seu amado, apesar de está no lugar de irmão na época. Apenas Khalil e Aisha permaneceram no quarto. — Não se preocupe comigo aqui. Ela já foi! — falou um pouco mais calmo. Seu próprio corpo relaxava lentamente, mesmo que o corpo dela ainda tremesse de leve, com pouca roupa contra o seu completamente vestido. Ele não sentiu nada além de compaixão por ela. Seria errado se aproveitar ou pensar, e ele sabia bem seus valores. Visou também o modo que ela havia acabado de ser violada e abusada, apesar de não ter sido levado até o fim, ainda sim, era uma violação. Assim como fora uma violação de seus princípios. Aisha retribuiu o abraço lentament
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"Acho que vou precisar de coragem..."
O resto do dia a fez esquecer dos minutos assustadores que havia passado antes. Assim proporcionando uma noite tranquila apesar da ansiedade que já a consumia. Antes era nervosismo, raiva, tristeza, agora Aisha só sentia ansiedade, por sentir-se segura, por vê-lo e pelo dia que estava chegando em poucas horas. Estaria ela começando a se apaixonar pelo Sheik? Aisha espantou o pensamento de ter sentimentos por ele. Ela estava convencida de que sentia a falta dele por está agradecida. Afinal, Khalil mesmo havia dito que não gostava de mulheres que corriam atrais dele, ela não seria uma, só iria o tratar bem quando estivessem no mesmo ambiente, deixaria os jogos para crianças. Daria o braço a torcer, já era hora. Desta vez ela não se sentiria triste, ou remorso por concordar com o contrato que ele havia preparado, ou mesmo dizer sim, a ele e pôr sua assinatura naquele papel. Voltou a fechar os olhos novamente na escuridão do quarto, retornando ao sono profundo. No dia seguinte ela ac
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A caminho do casamento.
Sua sogra ganharia uma filha, sua mãe teria uma filha longe. Aquele era o caso de Aisha. No fim ela entendera também porque sua mãe estava calma quanto a sua união com Khalil, era o resultado de suas ações perante a família dela. O pagamento da dívida com Jammil, o comprometimento com os medicamentos de Dania e demais necessidades. Assim como está com Aisha no momento em que mais ninguém poderia. — Ela cuidará bem de você. Eu tenho certeza! — murmurou sua mãe junto dela, vendo Layla arrumar suas roupas. Aisha apenas concordou emocionada. Minutos depois, Aisha estava olhando no espelho o resultado de um vestido branco, uma maquiagem leve e especial. Sua pele estava macia e perfumada, com todos os banhos caprichados dos últimos dias, a textura parecia outra. Seus lábios vivos e seus olhos mais verdes. — Linda! — murmurou sua mãe. Aisha sorriu para o reflexo dela antes de pôr o lenço sobre a cabeça, o mesmo prendia embaixo do pescoço, cobrindo qualquer parte que pudesse ficar visív
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A dança dos noivos.
Ele segurou a ponta dos dedos dela, a olhando nos olhos fez a típica promessa, deslizando gradualmente a primeira aliança em sua mão esquerda. Então fez o mesmo com a outra aliança no mesmo dedo, depois beijou o dorso de sua mão fitando suas esmeraldas com interesse. Todos tinham suas atenções voltadas para eles. Ela jamais sentiu seus lábios de verdade em sua pele. Era quente e macio. O contato a fez se arrepiar, deixando-a desconcertada. Um rubor se espalhou pelo seu rosto, sendo visto por ele antes que soltasse sua mão. Ela se voltou para sua mãe ao seu outro lado. Fez o mesmo que Khalil. Abriu às duas caixinhas e depois segurou sua mão esquerda, ocasionando o mesmo sentimento de segundos atrás. Põe sua aliança grossa, dourada, e um anel com uma pedra como dela, porém, com detalhes um pouco mais brutos espalhados por ele. Aisha estava com as bochechas quentes. Fez o mesmo que ele, levou sua mão aos lábios dela beijando com delicadeza. Depois fez o mesmo com a outra, era como se f
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Seus lábios se fecharam em cima de seus dedos
— Fico feliz que reconheça. — foi tudo que ele respondeu. — Este é nosso? — Aisha apontou para o buffer perto dele. Estava um pouco envergonhada por dizer tudo que disse antes para ele, apenas por orgulho. Khalil seguiu seu gesto. Apenas estirou o braço e pegou uma pequena bandeja de prata com salgados. — O casamento é nosso. O que acha? — ela mordeu o interior do canto esquerdo do lábio inferior ainda o dando atenção. — Sal ou açúcar? — ele estava brincando? Aisha ficou surpresa com sua nova faceta. Ela soltou uma risada anasalada automaticamente. Pegando um salgado bem apimentado. — Você não respondeu. — colocou sua mão em cima da dela, impedindo que ela retornasse com o que queria. As esmeraldas se levantaram por baixo dos cílios, o dando atenção novamente. As bochechas rubras e os lábios separados. Uma típica ação de surpresa e reação ao toque quente em sua mão. — Sal e pimenta. — respondeu sentindo ele puxar sua mão para cima, mas não para liberá-la. O Sheik fez algo
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Depois da festa de casamento.
— Como poderia? — questionou curiosa. — Quer sair correndo agora mesmo! — Khalil assegurou, agora a olhando por alguns segundos.Aisha corou. Quão observador ele era, já a conhecia bem o suficiente para afirmar com todas as letras o que ela queria fazer ou pensava. — Eu... — ele a interrompeu. — Diga a verdade e deixarei ganhar tempo! — foi um pedido. Na forma dele mais havia sido um.Aisha olhou para a escada atrás do mesmo e respondeu, voltando-se para o Sheik. — Deixe-me tomar um banho e me preparar! — pediu, reconhecendo ser necessário ceder para sua vida se tornar mais fácil.Khalil deu um meio sorriso virando seu corpo para lhe dá passagem. — Estou ansioso pelo resultado! — não tirou o sorriso revelador dos lábios.Aisha quis correr até os degraus, mais se conteve e caminhou até lá com desenvoltura. Ela já sabia qual quarto teria de ficar aquela noite. Poderia ocupar outro, mas não se usufruiria da cama dele, pois todas as noites sua cama teria de ser outra. A cama dele.Ais
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