RoseOs dias não passavam, corriam. Todos da família estavam empenhados em ajudar da forma que podiam, até mesmo Lana estava mais cooperativa do que de costume e era lindo ver como tudo estava indo bem.Não conseguimos marcar o casamento para antes da festa de Otávio, então o evento mais próximo era o aniversário dele e acho que estava mais ansiosa que Antônio. Eu queria que tudo saísse perfeito e fosse especial para o

AntônioA minha real vontade era voltar para dentro daquela maldita sala e colocar aquele duque e sua família no olho da rua, mas a moral e os bons costumes não me permitiam isso. Impedi que Rose os visse, pois sabia que isso a amedrontaria e traria mais complicações desnecessárias para o nosso relacionamento. —Onde estávamos? — falei entrando novamente na sala.— Não acha perigoso que aquela sua babá saia com seu filho? Ela pode desaparecer com ele e te cobrar uma fortuna de indenização! — a esposa do duque indagou e respirei fundo para não mandar a mulher para o inferno!—Rose é competente e cuidadosa o suficiente para possuir minha total confiança. — Só Deus sabe como ele descobriram que eu iria me casar, mas não sabiam com quem — Mas voltando ao assunto, aind

[...]Finalmente a festa de Otávio chegou, Rose estava desesperada com todos os preparativos, queria que tudo fosse perfeito e que não faltasse nada. Mesmo que a comemoração fosse somente em família, resolvemos que seria educado de nossa parte convidar os pais de Margareth para o aniversário do neto, porém não obtivemos resposta do convite. Após a morte da filha, seus pais se recusaram a compartilhar qualquer convívio com a criança, dizendo que ele tinha sido o responsável pela morte da princesa deles. Eu nunca tinha comentado isso com a Rose, mas me revoltava saber que o único ser vivo que mantinha um laço com eles era desprezado. Não que fosse importante a presença deles em nossas vidas, mas queria saber se sua ideia sobre meu filho tinha mudado, mas a ausência de resposta deixou bem claro que eles continuavam não o aceitando

RoseSabe quando tudo passar em um piscar de olhos? Foi como eu vi aquele momento, Álvaro desesperado ao lado de minha irmã, enquanto ela o acalmava e dizia que estava tudo bem. Minha sogra dando pulinhos de alegria enquanto André e Lana não sabiam o que fazer. Antônio segurava Otávio com o rosto um pouco pálido, com certeza deveria estar relembrando tudo o que passou com a esposa durante o parto. E eu não sabia que reação ter, aos poucos coloquei a faca e o prato na mesa e tentei pensar qual deveria ser a minha atitude naquele momento.

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