Início / Romance / Uma Proposta de Amor / Capítulo 61 - Capítulo 70
Todos os capítulos do Uma Proposta de Amor: Capítulo 61 - Capítulo 70
107 chapters
Chá da tarde
EmilyQuando a mãe de Douglas me convidou para tomar um chá com ela, eu realmente acreditei que as coisas estavam melhorando entre nós e que eu só precisaria ter um pouco mais de paciência que a família dele acabaria aceitando melhor a nossa relação. Eu estava redondamente enganada.— Meu filho deveria pagar-lhe aulas de etiqueta — Ramona Carter disse sem nenhum constrangimento ou tato — Falta-lhe habilidades sociais imprescindíveis para frequentar as altas rodas da sociedade nova iorquina.— Eu diria que é necessário um curso completo, mamãe — Nora complementou.Aquela era a primeira vez que a mãe e a irmã de Douglas falavam sobre a minha inadequação de forma tão explícita. Normalmente ela apenas dava a entender a sua opinião péssima sobre mim. Confesso que eu não esperava por aquele ataque.— Melanie está me ajudando nesse sentido — contei e logo em seguida tentei mudar de assunto — Eu gostei bastante do seu vestido, Nora.Lembrei das dicas de Melanie sobre formas de desviar a conve
Ler mais
Uma armadilha?
DouglasEncarei Emilly com curiosidade, e estranhamente ela não manteve os seus olhos nos meus, preferindo olhar para qualquer lugar, menos para mim. — Sente-se, querido — Mamãe pediu, indicando o lugar ao seu lado.Olhei para a disposição dos assentos e percebi que a cadeira indicada pela minha mãe me deixaria entre ela e Rochelle, uma antiga amiga por quem sinto um enorme carinho, porém, optei por mudar a cadeira de lugar e ficar ao lado da minha namorada. Estava com saudades de Emilly, mesmo que nós tivéssemos nos visto ainda naquela manhã.— Não é de bom tom mudar a cadeira de lugar dessa forma, Douglas — Mamãe chamou a minha atenção de maneira incisiva.— Sabe bem que eu realmente não me importo com essas regras de vocês — falei com pouco caso, mesmo sabendo que isso iria deixar a minha mãe bastante irritada.— Está errado em agir dessa forma, Douglas. É um homem riquíssimo e sabe do nosso papel na alta sociedade — Minha irmã se meteu na conversa.Eu apenas sorri diante das best
Ler mais
Colega de sala
NicoleEstar presente na sala de aula não quer dizer necessariamente que está prestando atenção a aula. A maior prova desse fato é que eu só percebi que o professor tinha encerrado a aula porque os alunos começaram a levantar de seus lugares, saindo aos poucos da sala. Os meus pensamentos não estavam na aula e sim, nas questões mal resolvidas na minha vida pessoal. Comecei a guardar as minhas coisas na mochila, quando um rapaz se aproximou de mim, parando ao lado da minha cadeira e me encarando com um sorriso simpático.— Olá! Você já tem um parceiro?— O que disse!?A sua pergunta me chocou e acredito que deixei isso muito claro na expressão assustada em meu rosto, pois o jovem à minha frente também pareceu assustado.— Para o trabalho em dupla que o professor acabou de passar na sala — Ele explicou apressado — O que você pensou que eu estava falando?Agora eu estava terrivelmente envergonhada, ao perceber que a pergunta dele não tinha relação alguma com aquilo que passou em minha c
Ler mais
Planos para o fim de semana
OliverAnalisei as cartas em minha mão e resolvi descartar na mesa um número sete que não faria diferença alguma para o meu jogo. Mas para o jogo de alguém fez toda a diferença, lamentei no mesmo instante em que um de meus amigos gritou:— Bati — Douglas jogou as suas cartas na mesa e comemorou tomando mais uma dose do seu whisky doze anos — Estou com sorte essa noite.— Sorte no jogo… — Brian insinuou com sarcasmo.— Sorte no amor — Douglas completou com tranquilidade — Emilly e eu estamos muito bem, obrigada por perguntar.Nós rimos da resposta rápida do nosso amigo e cada um de nós provou mais uma vez da sua própria bebida. Apesar da tentativa de deboche com a situação de Douglas, nós somos amigos e torcemos uns pelos outros. Aquela foi apenas uma tentativa de piada em relação aos problemas que Douglas vem enfrentando com a sua família, que mesmo após mais de um ano de namoro, ainda não conseguem aceitar a relação dele com Emily.— E como estão os trigêmeos? — Perguntei com genuína
Ler mais
Vida Real
NicoleO fim de semana ao lado de Oliver e Eloá foi maravilhoso. Passeamos de bicicleta, fizemos trilha nos parques que eram repletos de vida selvagem e visitamos alguns pontos turísticos, como faróis e até mesmo uma rápida excursão de barco. Foram dois dias bastante movimentados e quando voltávamos para o hotel à noite, Eloá estava cansada o suficiente para dormir bem cedo, o que nos possibilitou alguns momentos de à dois. Eu me sentia bem mais disposta e tranquila ao voltar para Nova York na segunda-feira pela manhã e aquele clima agradável perdurou por quase toda a semana, algo que me fez sentir mais como a Nicole de antes, apenas vivendo o momento sem ficar pensando a todo o momento em problemas para os quais ainda não temos solução.Na sexta-feira, após a aula, novamente Oliver e Eloá estavam lá para me buscar para tomarmos sorvete e acabamos chegando ao prédio mais tarde do que de que costuma, por volta das dezenove horas.Ao abrir a porta, o telefone do apartamento estava toca
Ler mais
Um encontro desagradável
EmilyO fim de semana com a família de Douglas nos Hamptons foi tão terrível quanto eu já imaginava, mas consegui sobreviver. Douglas não se afastou de mim um minuto sequer, mesmo com todas as tentativas de sua família de o afastar e me deixar indefesa, ou ao menos era assim que eu acredito que eles pensam sobre mim. Não deixa de ser verdade, afinal, eu não pretendo me indispor com os meus futuros sogros, mesmo eles sendo insuportavelmente esnobes.— Tenho algo que pode animá-la — Douglas tinha comentado quando estávamos a sós em seu quarto na casa dos Hamptons — Como você mesma presenciou durante o último ano, mamãe e Nora costumam passar a maior parte do ano viajando, com exceção do verão, onde elas passam mais tempo na cidade. — Não propriamente em Nova York — eu complementei — Mas eu consegui entender o que você quer dizer.Douglas estava tentando me consolar ao sugerir que não precisamos manter contato com a família dele durante todo o ano, o que é verdade. O grande tormento tev
Ler mais
Guarda compartilhada
Oliver Precisei de toda a minha frieza para conseguir lidar com Martina mais uma vez. É sempre difícil encontrar a mulher que carregou um bebê por nove meses em seu ventre e mesmo assim conseguiu ser uma pessoa horrível que ela se mostrou ser durante anos e que apenas eu não percebi. Isso é algo que não consegui superar ainda. Penso seriamente em procurar terapia para conseguir lidar melhor com tudo o que envolveu o meu casamento com aquela “megera”, como Nicole costuma chamá-la quando acredita que eu não estou ouvindo. Eu já tinha conseguido ouvir pequenos trechos de conversas dela com Charlotte e Emily onde todas se referem a minha ex-esposa como megera e eu concordo totalmente com elas. Apenas tento evitar trazer esse assunto para a minha relação com Nicole, pois percebo que ela sempre fica bastante abalada quando falamos sobre isso. — Querido, estava morrendo de saudades de você — Foi a primeira coisa que Martina falou quando abri a porta para ela. Não satisfeita em dizer aqu
Ler mais
Buscando soluções
NicolePara evitar maiores problemas com Martina, optei por permanecer no quarto de Eloá após a saída da pequena ao lado do seu pai. Imagino que o rostinho triste da minha garotinha era o reflexo do meu, pois vê-la daquela forma partiu o meu coração.— Elas já saíram — Oliver avisou, entrando no quarto e sentando-se ao meu lado, no braço da poltrona. — Eu não confio na Martina — Desabafei aquilo que estava entalado na minha garganta há tempo demais — Ela é má.— Eu também não confio nela, mas espero que nada de ruim aconteca com a minha filha, pois não tenho certeza do que sou capaz de fazer. O rosto de Oliver estava duro, de uma forma como nunca o vi antes e a sua mandíbula estava cerrada, com uma veia saltada em seu pescoço. Imagino o quanto está sendo difícil para ele manter o controle das emoções. Eu me sentia muito próxima do limite.Eu pretendia tentar acalmá-lo, mas naquele momento a campainha tocou. ?nos entreolhamos em silêncio e imagino que Oliver pensou o mesmo que eu, p
Ler mais
Mãe irresponsável
EmilyApesar de estarmos nos Hamptons e há apenas um quilômetro de distância dos Carter, Douglas conseguiu evitar qualquer contato com a sua família durante todo o sábado e parte do domingo, ao que eu fiquei verdadeiramente feliz. O fato de Oliver e Nicole terem nos acompanhado com certeza foi o maior responsável pela distância auto imposta.Eu cheguei a acreditar que Douglas estava se rendendo aos laços de sangue e queria ficar perto da família, uma vez que durante toda a semana não os tinha visto e por esse motivo a sua decisão de viajar novamente para os Hamptons naquele fim de semana. Percebi que estava enganada sobre isso quando nós não fomos à casa dos Carter, optando por ficar apenas com as crianças, a minha irmã e o meu cunhado.Algumas atitudes de Douglas durante o fim de semana também me fizeram ter certeza de que o motivo da nossa viagem não foi realmente para ver a família de Douglas e desconfiar que talvez ele estivesse apenas tentando me manter longe de Nova York e isso
Ler mais
Testando os meus limites
OliverQuando Emily e Douglas me contaram o que tinha acabado de acontecer com a minha filha, eu perdi o chão sob os meus pés. Como pode alguém ser tão relapsa ao ponto de não prestar a atenção na própria filha enquanto a babá vai ao banheiro? Apenas alguns minutos, dr0ga! Martina não pode ficar responsável pela filha dela, uma criança de apenas sete anos, apenas por alguns minutos? É inconcebível a forma como Martina simplesmente não se importa e parece não ter amor algum por uma criança que saiu de seu próprio ventre. Sinto-me a pior das criaturas mais uma vez ao assumir a minha parcela de culpa nesta história e quando cheguei ao hospital, o meu peito estava dolorido pelo sofrimento de saber o que poderia ter acontecido com Eloá se outras pessoas não tivessem intercedido pela minha filha.— Onde está a minha filha? — Não perdi tempo a perguntar.Tínhamos acabado de chegar à sala de espera do hospital para o qual a minha filha tinha sido trazida e a maneira como encontrei Martina, a
Ler mais