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97 chapters
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A Ana e a Mônica eu até entendo, mas a Gisele? A família está grande. Muito grande. Antes éramos apenas eu, meus pais, meu irmão e a família dele e Luís e seus pais, agora acrescentamos a Ana e os gêmeos, a Mônica e a sua pequena família. De onde estou, observo todos animados, conversando e rindo, se confraternizando... A minha Amanda agora brinca com a Belly e com os gêmeos, não é mais a única pequena da família. Um sorriso enorme toma conta do meu rosto. Estou feliz pra cacete! Estou muito feliz mesmo! Antes os natais eram festas rotineiras para mim, eu me forçava a participar de cada festa por causa dos meus pais, era um saco me reunir com a família, mas agora tudo está diferente. Eu sinto um prazer imenso em estar aqui, com toda a minha família...Algumas horas depois, nos acomodamos a mesa e antes de começarmos o jantar, fazemos a rotineira oração de agradecimento. Coisas da minha mãe, ela diz que em 365 dias temos muito para agradecer a Deus. Bom, em particular, eu tenho muito o
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Mônica SampaioMinha semana foi uma loucura atrás da outra. A Ana e a Gisele me fizeram experimentar pelo menos uns dez vestidos de noiva, coroas, véus e grinaldas, sapatos e joias durante um dia inteiro. Foi muito exaustivo! Me senti como uma boneca nas mãos delas. Tira isso, põe aquilo, vai pra lá, vem pra cá, gira, para, ficou, talvez e assim foi até finalmente as duas entrarem em comum acordo. Mas valeu a pena. Escolhemos um vestido longo, branco e rendado, do tipo tomara que caia, com uma faixa larga e prateada na cintura. Quando o vi abraçado ao meu corpo, diante do espelho de corpo inteiro da loja, me apaixonei! Ele é simplesmente lindo e ficou perfeito no meu corpo. Ao invés de uma coroa, optamos por um arranjo floral branco, que combinou perfeitamente com o vestido, assim como um colar feito com o mesmo tecido. Tudo escolhido por mim e aprovado pelas madrinhas, claro. O dia seguinte foi dedicado inteiro a um SPA, o que eu achei um exagero, mas não contestei. Não gosto de muit
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— Obrigada Laura!— Eu já vou indo para a igreja querida. Alberto está lá embaixo te esperando. — Ela diz e eu apenas faço sim com a cabeça em concordância, mas antes de sair do quarto ela a torna a me abraçar e deixa um beijo no meu rosto. Quando chego finalmente a igreja, já estou para lá de nervosa. As mãos estão suando frio, a garganta está seca e o coração batendo a mil. Seu Alberto segura em meu braço e me lança um olhar que me encoraja a seguir em frente. A igreja está lotada. Há os amigos do meu ex trabalho, alguns poucos familiares meus e do Marcos também, amigos do trabalho dele e entre outras pessoas importantes que ainda não conheço. Algumas até conheço, outros eu nunca vi na vida. Daqui da porta, olho para o meu futuro marido no altar. Ele sorri feliz para mim e ao contrário de mim, Marcos parece bem à vontade no altar me esperando. Ando pela nave da igreja pequena, que mais parece não ter fim e quando chego perto de Marcos, recebo um beijo paterno do seu Alberto. Ele me
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Mônica SampaioRedonda... É exatamente assim que eu estou me sentindo nesse momento. Redonda e pesada. Iago é um garoto muito calmo, muito tranquilo. Tão tranquilo que eu já completei nove meses e três dias e nada. Marcos não tem ido trabalhar desde que completei meus nove meses de gestação. Ele não quer perder nenhum minuto da chegada do nosso filho. Sinto nosso bebê mexer e depois sinto uma pequena pontada incômoda e faço uma careta. Marcos está logo em cima de mim.— Está sentindo alguma coisa, o bebê já quer nascer? — Ele pergunta numa afobação só.— Não, meu amor, nosso bebê apenas se mexeu e incomodou um pouco, só isso — digo calmamente. Ele relaxa um pouco, beija a minha barriga e me beija em seguida. Isabelly está com tia Lupi e com a Juliana fazendo um passeio pela cidade. Isso mesmo. Minha tia se mudou para o Rio logo depois do meu casamento e vendeu tudo o que tinha em Maceió, para ficar aqui definitivamente. Ela comprou um apartamento bem próximo da minha casa, assim poder
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— Obrigado, morena, ele é lindo! — diz, sorrindo em meio às lágrimas— Eu te amo, garotão! — sussurro cansada e sonolenta.— Eu te amo mais! — Marcos fala com a voz embargada por causa do choro.*** Não sei exatamente quanto tempo levou até que os médicos terminassem os seus procedimentos, mas eu acordei em um quarto de hospital, que mais parecia um miniapartamento luxuoso. Marcos estava acomodado confortavelmente em uma poltrona, admirando o bebê que parece resmungar algo. Ele ergue a cabeça encontrando o meu olhar e sorri.— Acho que alguém está com fome — diz baixinho. Ele pega o Iago no colo e acaricia o rosto minúsculo com a ponta do nariz, de uma forma lenta e delicada.— Tá com fome, papai? — pergunta para o nosso filho de um jeito tão meigo que me derrete. Ele me entrega o bebê com cuidado e me ajuda a expor o seio para alimentá-lo e atenciosamente, se senta ao meu lado, enquanto amamento nosso bebê. Alguém bate na porta e em seguida ela se abre e adeus sossego. O quarto é in
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Felicidade não se compra.Marcos AlbuquerqueNão sei descrever pra vocês o tamanho da minha felicidade. Se eu soubesse que me casar, ter uma mulher e filhos me proporcionaria a felicidade que eu tenho hoje, já teria me casado a muito mais tempo. Bobagem pensar que dá pra ser feliz sozinho. Quando vi o Iago nascer e chorar a todos pulmões nos meus braços, como se gritasse aos quatro ventos "cara eu estou aqui, cheguei no pedaço!" o meu pobre coração quase saltou pela boca. Segurar aquele grãozinho em meus braços me fez transbordar com um amor... Como posso dizer? Grandioso, puro, soberano, divino. É quase que inexplicável o que eu sinto por ele, pela Belly. O mais interessante nisso tudo, é que não há diferenças porque eu os amo por igual. Eu sou pai! Cacete, eu sou pai! Pai de um garoto forte e sadio e de uma linda princesinha.Ver meus filhos. Participar da vida deles de perto. Vê-los crescer debaixo dos meus olhos me enche de satisfação de orgulho. Sou um pai do tipo coruja, possess
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Epílogo
Seis anos depois... Mônica Sampaio de Albuquerque.Como o tempo passa rápido! De repente os meus bebês já não são tão pequenos. Já não é preciso mais trocar fraudas, nem passar noites acordadas. Não há mais choros noturnos e nem febres de madrugada. Mas nem por isso, eles deixaram de serem os meus bebês. Sempre serão os meus pequeninos. Hoje Iago faz seis aninhos e junto com o Nicolay, o filho da Gisele e do Guilherme e o Caio, filho caçula da Ana e do Luís também. Eles nasceram um mês depois do Iago e mesmo com a diferença de trinta dias, resolvemos juntar as festas e fazê-la com o tema de fantasia. Sair as compras com as meninas como sempre foi uma zoeira só. Passamos uma tarde inteira para encontrarmos as fantasias perfeitas para a gurizada toda e até mesmo para nós adultos. Escolher entre princesas, príncipes, piratas entre outras fantasias foi uma loucura, mas demos conta do recado. Como eu estava dizendo, nossos bebês cresceram, alguns até já estão independentes das mamã
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