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Todos os capítulos do Amor de Motoqueiro: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Capítulo XXI
A garoa fina ainda caia mostrando que o dia não seria muito diferente do fim de semana, Miguel tinha acabado de me deixar na frente do restaurante, eu entrei ouvindo o ronco do motor se afastar e dei de cara com três pares de olhos me encarando com expectativa.— Bom dia pessoal.— Então, aquele era seu namorado. — Eric foi o primeiro a soltar a língua. Não tinha nem me livrado da bolsa e estavam me atacando já.— Não, Miguel não é meu namorado. É meu amigo e me deu uma carona. — eles não tinham que saber que passamos o domingo juntos.Eu tentei negar, mas eles estavam vendo o homem aqui pela terceira vez já, é claro que estávamos dando essa ideia a eles e eu nem podia reclamar, meus amigos me conheciam bem o suficiente pra saber que as coisas não estavam nas bases normais que eu costumava levar ou ele não estaria aparecendo aqui.Assim que joguei a bolsa no meu escritório e coloquei minha touca, pronta para sair e trabalhar Alice estava lá. Aquela diaba era difícil de se render.— Co
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Capítulo XXII
Assisti ele engolir em seco ao ver minha língua molhar meus lábios antes de tocar a cabeça tentadora do seu pau, lambendo em um círculo completo antes de envolvê-lo com os lábios. Fechei os olhos por um segundo sentindo a cabeça grossa pesando na minha boca e assim que eu os abri ele podia pedir por sua vida.Soltei a glande fazendo um barulho e então o lambi da base até a ponta, tomando tempo em lamber e sugar cada pedacinho, a pele lisinha que mostrava o quão cuidadoso ele era com o amiguinho ali em baixo, deslizando em minha língua me fazendo querer levar ele mais fundo na boca.Então quando o senti molhado o suficiente usei as duas mãos para masturbá-lo e o abocanhei até onde conseguia, descendo e subindo a boca e usando as mãos como uma extensão pra alcançar onde minha boca não conseguia ir.— Porra mulher! — Miguel rosnou e suas mãos se espalmaram contra a porta.Meus olhos presos aos dele diziam que estava longe de me dar por satisfeita com ele. Miguel era enorme e isso ficava
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Capítulo XXIII
Acordei e me recusei a abrir os olhos já que não tinha um menino pulando em cima de mim me chamando para almoçar, mesmo que o barulho do lado de fora afirmasse que a família toda já estava toda aqui.Em vez disso senti um corpo se aconchegar contra mim, nem precisava abrir os olhos para saber que era Maria. Já estávamos juntos há um mês e eu conhecia bem aquelas curvas mesmo no escuro.O quadril se esfregou contra o meu enquanto suas costas pareciam querer se fundir ao meu peito. Sabia bem o que ela queria. Desci minha mão por sua cintura e espalmei a mão em seu abdômen, segurando seu corpo firme contra mim. Era assim que tínhamos nos acostumados a dormir sempre que estávamos juntos, não importava a posição, conchinha, de bruços, ela por cima, eu tinha que estar com as mãos em sua barriga a segurando firme.Aproximei meu rosto dela sentindo o cheiro do óleo que ela adorava passar no cabelo, não me pergunte para o que, Maria tinha me explicado, mas eram tantas coisas que ela usava que
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Capítulo XXIV
Não foi difícil Maria se sentir em casa, ela era tão bagunceira quanto todos ali, provocava os caras no mesmo nível, fofocava com as mulheres, brincava com as crianças até rolando no chão se necessário e nem precisava dizer que ser chamada a cozinha era como estar no seu próprio reino.A tarde passou de forma rápida e pelo jeito Maria havia desistido da ideia de se esgueirar pela porta da frente, fugindo de ter que participar de um almoço em família.— Vocês vão jogar futebol? — sua voz soou surpresa. — Motoqueiros jogando futebol?— Ai! Essa magoou!— Preconceito! — Kai gritou de onde estava perto do gol, apontando um dedo na direção dela, que ergueu as mãos em sinal de inocência ainda rindo.— Hora de mostrar pra ela o que sabemos. — Brutos falou entrando com cara de quem ia jogar pra valer.E foi o que fizemos jogamos com garra até que ficamos empatados, estávamos cansados já quando Denis deu uma entrada bruta e Kai foi pro chão se machucando.— Eu não vou jogar. Seu puto, você que
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Capítulo XXV
Era domingo dia de almoço em família, no caso a família do Miguel. Já tinha visto eles em fotos e tinha ouvido falar muito sobre a família grande, maluca e barulhenta. Mas o que eu podia falar, não é mesmo? A minha era igual.Precisava que dizer que não esperava que aqueles homens enormes, cheios de tatuagens e usando coletes com caveiras nas costas com o nome do clube, fossem ser tão crianções, o mesmo valia para as mulheres com cara de duronas, usando o mesmo colete e tão cobertas de tatuagens quanto eles, fossem tão acolhedoras e boas de bola.Tinha acabado de colocar Will na cama, o pequeno capotou todo sujo mesmo, tinha gastado todas as energias brincando com os primos. Não demorou para que os olhinhos vermelhos se fechassem e ele ressonasse pesado em meu colo. Observei por mais um momento ele dormindo pacificamente, Will era uma criança amorosa e não demorou para me ganhar, era assim com todo mundo, não tinha como resistir aqueles olhinhos e o sorriso doce.Afastei os cabelos gr
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Capítulo XXVI
O mês tinha passado rápido, já havia chegado a festa dos meus pais e eu estava uma pilha de nervos. Por eles fazerem uma festa? Não. Porque eu era a responsável pelo buffet? Não. Mas sim porque ele ia conhecer meus pais.Miguel era o primeiro homem que eu trazia para conhecer a família e esse era o motivo para que eu tivesse passado a semana inteira apreensiva. Queria que tudo fosse perfeito e que os dois se dessem muito bem, a aprovação de meus pais era importante pra mim.O dia foi uma loucura, não abri o restaurante para me certificar de que conseguiríamos arrumar tudo a tempo, sai do salão depois de supervisionar tudo mais cedo para conseguir me arrumar a tempo de Miguel chegar.Ele tinha feito acrobacia para ter a noite de um sábado livre, mas não precisei fazer esforço para que ele aceitasse ir, o homem parecia ter ganhado na loteria. Se ele ao menos soubesse quem o Senhor Nascimento é de verdade.Oito horas em ponto a buzina do seu carro soou me fazendo correr para colocar os s
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Capítulo XXVII
Maria vinha estando nervosa por vários dias, pensando sobre como sua família reagiria quando nos conhecêssemos e eu vinha tentando tranquilizá-la, sempre fui bom com pais, talvez as tatuagens e meu cabelo grande causassem uma má impressão no começo, mas nada que um pouco de conversa não resolvesse.Mas assim que chegamos e encontramos a irmã dela eu entendi o que ela queria dizer, o olhar em cima de mim não foi nada discreto e quando as duas desapareceram eu podia imaginar o tipo de conversa que estariam tendo. Mas não quis pensar naquilo, nada iria estragar essa noite, era a festa dos pais de Maria e a primeira vez que ela trazia um cara para apresentar a famíliaA cerimonia da renovação de votos foi rápida e ainda sim bonita, eles pareciam um casal apaixonado de verdade, o que me lembrou das palavras de Maria no outro dia: meus pais são o casal mais apaixonado que já conheci, ainda sim nunca me vi amando alguém assim.Por isso quando ela sussurrou que me amava depois de me beijar na
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Capítulo XXVIII
A noite tinha sido mais perfeita do que eu imaginei que seria, toda família adorou Miguel e minha mãe até de mais, meu pai fez cara feia, mas não implicou com Miguel e enquanto eu dançava com Will vi bem os dois conversando, já era um começo.Chegamos em casa por volta das duas da manhã, o pequeno estava capotado já desde que saímos da festa. Passei na frente de Miguel e abri a porta para que ele entrasse caminhando com o filho.Dona Magda tinha saído com as amigas por isso a casa era só nossa, entrei no banheiro no quarto dele antes que Miguel voltasse, eu tinha planejado como aquela noite terminaria independente do resultado de hoje.Tomei uma ducha rápida, passei um perfume e coloquei a lingerie vermelha que tinha comprado especialmente pra hoje. A renda do sutiã moldava meus seios e o aro ajudava a deixá-los empinados, enquanto a calcinha era fina e estava bem enterrada na minha bunda. Queria fazer Miguel perder a cabeça essa noite!— Você acredita que foi só eu colocar ele na cam
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Capítulo XXIX
Sem duvida alguma eu amava Maria e com ela ali nos meus braços, com a cabeça deitada em meu peito, eu sabia que tinha tomado a decisão certa em ignorar o que o pai dela queria.Ele podia achar que eu não fosse o melhor para sua filha e ele tinha todo o direito de pensar assim, eu fiz muitas coisas erradas no meu passado, coisas pelas quais eu deveria estar preso, mas eu não estava e havia deixado tudo isso para trás, junto com a minha cadeira de presidente no Devil’s Head.Poderia até não ser digno dela, mas ela me ama assim como eu a amo, então não iria a lugar nenhum.— Acordou tão sério hoje. — a voz dela me trouxe de volta ao presente e eu virei minha cabeça para poder olhá-la. — O que está maquinando nessa cabecinha linda?Se ela soubesse com o que eu estava preocupado ficaria muito triste e tristeza era a última coisa que eu gostaria de ver no rosto dela.— Estava pensando em como seria o melhor jeito de te acordar.— Acho que tenho algumas ideias. — sem esperar mais ela jogou a
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Capítulo XXX
Will estava correndo na grama brincando com o cachorrinho que encontramos na entrada do parque, todo sujo e assustado o filhotinho ganhou o coração de nós três, agora os dois rolavam na grama e corriam como se fossem amigos inseparáveis.— Miguel vai enlouquecer quando ver o cachorrinho. Ele sempre negou um ao filho, disse que Will só ganharia um cachorrinho quando soubesse limpar a bagunça.— Agora ele vai ter que engolir. — sorri ainda encarando o menino correndo e gargalhando. — Meu pai também nunca me deixou ter um e depois que fui morar sozinha não tinha tempo de cuidar nem de uma planta.— Não duvido que ele vá aceitar com um sorriso no rosto, não tem nada que você peça com um sorriso que ele não vá correndo fazer. — ela falou com uma voz tão emocionada que eu voltei meu olhar para ela no mesmo instante. — Você veio mesmo pra mudar aquela cabeça dura.Se ela soubesse que não era só com ele, Miguel tinha esse mesmo efeito sobre mim, eu fazia qualquer coisa para ele sorrindo.— Ma
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