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Todos os capítulos do O canalha do 205: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Um sonho
Melissa TompsonQueria um buraco bem fundo e grande para então me enfiar nele, virei meu rosto na direção contraria e lentamente então fui arrumando meu corpo até que pudesse ter uma visão melhor de ambos.Um sorriso constrangedor foi gradualmente se alongou no meu rosto, eu não gostava de estar em situações como aquela, afinal de contas eu nunca soube lidar muito bem com a sensação de nervosismo e a vergonha que vinha com isso.Por conta da porta aberta, a luz do meu apartamento me chamava silenciosamente para dentro.Ergui uma das mãos para cumprimentar as duas pessoas ali na minha frente.— Olá! — Falei em voz baixa.Vi Theo franzir o cenho, um tanto confuso em relação a minha recém-aparição ali.Se ele estava confuso, imagine só a minha pessoa que só queria desesperadamente sair dali e ir dormir.— O quê faz tão tarde aqui? — perguntou o rapaz um pouco curioso, em sua voz também carregava um pouquinho de preocupação, algo que uma parte minha até achou fofo, porém acabei ignorando
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Esconde Esconde
Melissa TompsonAquele dia começava devagar, os raios de sol gradualmente iam entrando pelos pequenos buracos da janela. O dia estava tão preguiçoso quanto eu naquele momento, por mim, ficaria na cama e dali não sairia de maneira alguma. Estava um dia tão bom para simplesmente não fazer nada que era até um tanto inacreditável para falar a verdade e olha que não era nem domingo, o dia que pela maioria é considerado o dia nacional da preguiça pela grande maioria das pessoas.O clima frio vinha junto dos raios de sol, fazendo com que consequentemente meu corpo tremesse, mesmo que estivesse com cobertas. O sol só veio mesmo para anunciar que um novo dia havia começado, pois, não estava cumprindo com sua missão de esquentar. Aquele dia, seria um dia frio.Ou melhor dizendo, seria um dia totalmente perfeito para não fazer nada além de ficar na cama e comer um monte de porcaria enquanto ao mesmo tempo acabaria algum filme que comecei que por falta de tempo não tive o prazer de termin
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Acordo fechado
Melissa TompsonIgnorei as ações do loiro.Se ele não queria falar o que era, como eu poderia adivinhar o quê estava acontecendo, afinal? Infelizmente eu não tinha nenhuma bola de cristal, muito menos poderes que poderiam consequentemente me dizer o que aconteceria no futuro. Quando ousei em dar mais um passo na direção da porta, senti o meu corpo ser levado para outro cômodo com uma rapidez surpreendente. Se antes essa situação toda estava confusa, agora estava mais ainda.Abri a boca para falar, e Theo consequentemente levou uma de suas mãos até o meu rosto, tampando o.Então o silêncio foi quebrado por uma terceira voz, uma voz que eu sinceramente não imaginava ouvir nem tão cedo.— Theozinho, eu tô morrendo de saudades de você. — Chamou a voz feminina do outro lado daquele lugar. O tom era carregado de dengo, carência que precisava logo ser morta de alguma forma.Seja por carícias mais quentes ou apenas alguns beijos trocados entre os dois. Logo que ela chegou até os meus ouvido
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Fora do padrão
Melissa Tompson Com toda certeza eu havia perdido a cabeça, havia pirado, chegado ao meu momento de loucura. Onde raios eu estava com a cabeça quando fiz aquela proposta para Theo Fernandes? Ri de maneira amarga. Agora não adiantava mais, já estava feito, a única parte boa dessa pequena confusão que aos poucos estava se formando era que teria boas coisas disso.Por exemplo, eu não seria a pessoa que estaria sentada na mesa das crianças nesse ano simplesmente por não ter ninguém. Após me despedir de Theo consegui uma pequena carona com ele até o trabalho, estava muito mais muito atrasada, então acabei não recusando a gentileza. Sai na velocidade da luz, indo até o meu local de trabalho que como sempre estava uma completa bagunça, pelo menos na parte da cozinha e eu não estou necessariamente falando da parte dos pratos sujos ou coisa parecida, e sim da parte onde ouvia se muita barulheira saindo dos dois lados da moeda. Era o som de panelas batendo, as chamas do fogo se destacando
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Sou tanto quanto você
Melissa Tompson O lugar que iríamos não era algo tão chique, era um restaurante pequeno próximo do lugar em que trabalhávamos. Um clima agradável, o céu limpo sem resquícios de chuva ou algo parecido as mesas do lado de fora com pessoas conversando e luzes iluminando o local tornava tudo mais lindo de se olhar. A verdade era que por conta da minha rotina não tinha tido tempo para explorar alguns pontos da cidade. O máximo que eu sabia era qual pizzaria compensava pedir e não ficar com nenhuma espécie de arrependimento. O que eu odiava com todas as forças é gastar dinheiro com comida ruim, tanto como a pessoa que consome como também a pessoa que prepara.A medida em que fui andando até o local pude ter mais clareza de como era sua decoração, algo simples ainda assim o bastante para motivar um sorriso em meu rosto.Paredes de madeira decoradas com alguns quadros de paisagens e outros de flores, assim como o piso tendo mesas circulares por todo o lugar trazendo consigo um pequeno
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Invasor
Melissa Tompson.Cheguei em casa outra vez do mesmo jeito, morta, agora por tantos motivos que não conseguia nem ao menos lista los.Trabalhar no restaurante sempre me trazia coisas boas, como também - mesmo que eu não gostasse tanto de admitir isso - tinha seu lado negativo, por exemplo, o fato que praticamente evitei algum contato com o meu chefe durante o dia todo, o que não deu muito certo, já que acabei jantando com ele no mesmo dia em que eu o evitava.A sorte não gostava mesmo de mim e eu tinha o total conhecimento dos seus sentimentos por mim, afinal de contas tive um exemplo perfeito disso quando por uma incrível coincidência acabei querendo ou não encontrando o meu chefe em um dia que não estava querendo nenhum tipo de contato direto com ele, para melhorar ainda a situação tive que aguentar a mulher ao seu lado praticamente se jogando em seus braços durante todo o jantar. Como pode existir pessoas que se comportam dessa maneira? Eu fico até assustada só de me lembrar. Bom
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O capeta entrou na minha casa
Melissa TompsonDeus, só você sabe muito bem o quanto eu quero socar a cara dele nesse momento. Ao ouvir aquela fala não consegui não levar em duplo sentido, minha mão se fechou novamente em um punho pronta para bater no loiro que assim que viu isso parou com suas provocações. — Calma. — Pediu o rapaz de cabelos loiros, diferente de antes sua voz não estava mais do mesmo jeito era algo calmo e nada zombeteiro como estava antes. — Não precisamos partir para agressão Tompson. Inicialmente não respondi nada daqueles atrevimentos bobos que eram lançados ao vento.Respirei fundo, contando até dez procurando pelo pouco da paciência que estava no meu corpo. Fechei os olhos, meus dedos se juntaram e fizeram um som baixo. Quando os abri novamente meu olhar foi direto no rapaz que assustado levantou as mãos como se fosse uma bandeira branca pedindo por um pouco de paz. Confesso que quis rir da expressão em seu rosto, porém não o fiz. Eu estava com raiva.E ele com toda a certeza teria q
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Uma boa noite de sono e um pesadelo
Melissa TompsonA noite foi uma completa bagunça, resumidamente falando. Primeiro que tive a linda surpresa do meu querido vizinho e por mais que me doesse admitir isso a visita de Theo Fernandes naquele dia me fez ficar um pouco mais leve. Depois dos meus tão queridos desencontros com o meu chefe em um dia só, junto da onda de sensações que queriam se fazer presente na minha mente com objetivo principal de me torturar ter o loiro do meu lado se tornou a melhor coisa que eu poderia pedir mesmo que sem saber.Algo que com toda a certeza não diria para ele, sabia que o ego subiria a cabeça e isso com toda a certeza era algo que eu não poderia suportar de forma alguma. Theo não foi para casa, ficou no meu apartamento e é claro ficou no sofá. Tivemos uma pequena noite de pijama, dividi comida com meu pior inimigo não estava nem ao menos me reconhecendo com aquilo tudo.A parte cômica da coisa foi quando ele se deitou para dormir, o corpo de Theo não cabia no meu sofá e ficou ainda mai
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Não seria eu se fosse o contrário
Melissa TompsonNo dia seguinte as coisas estavam como sempre foram com algumas poucas modificações.Por exemplo, não esperava ter na minha cozinha um loiro de quase dois metros de altura cozinhando com o meu roupão cor de rosa todo florido.– O quê está fazendo aqui? – perguntei. Ele se virou e sorriu, então percebi que a pessoa em questão estava nu.Soltei um grito baixo entre os lábios.– Bom dia, também. – Falou se virando e ficando de frente. O avental em questão cobria tudo ou quase tudo já que o corpo do loiro em questão era muito maior do que o tecido. – Achei que era o mínimo que eu poderia fazer depois de você me receber na noite passada sabe? – Falou ao mesmo tempo enquanto ajeitava as coisas no prato. – Apesar que eu sei que você tem mais habilidade que eu na cozinha ainda assim quis fazer uma pequena ação de gentileza.Franzi o cenho.Já ouviu por acaso o seguinte ditado?Quando a esmola é demais o santo desconfia? Então, é exatamente essa a sensação que eu estava ten
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Viagem de volta para casa
Melissa TompsonAcredite quando digo que tenho todos os motivos do mundo para não gostar nem um pouquinho das festas de natal. Ah! Antes que me chame de amarga ou coisa parecida, vou explicar com todo o prazer do mundo o motivo pelo qual não sou a fã número um desse feriado. Por exemplo, como sempre estive solteira nessa maldita época do ano consequentemente sempre adquiri o - tão magnífico, estou sendo irônica. - maldito privilégio de me sentar na mesa das crianças, algo que sinceramente não era nada agradável para uma mulher adulta.Na verdade, acho que para nenhuma alma viva é algo agradável. Por mais difícil que seja acreditar, eu de verdade amo crianças e quero sim um dia ter a minha própria família. Só que, não quero de jeito nenhum me sentar com elas no natal ainda mais quando algumas delas ficam grudando comida no meu cabelo ou pior chiclete. Presenciar essas ações fez com que me questionasse o meu amor por essas criaturinhas tão adoráveis.Poxa, você não mexe com o cabel
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