Por um instante, ele parou e a olhou, enquanto Valentina ainda chorava embaixo dele.– Não minta, sua cobra. Acha mesmo que eu sou estúpido de cair nessa armadilha? – Ele sabia que Carmem diria qualquer coisa para proteger a neta.Carmem sentiu nas palavras dele e em seu olhar, aquela não era sua voz e ele estava sob alguma força, influência maléfica que o dominava...ela já viveu muito e viu muitas coisas, entre elas, sabia reconhecer aqueles sinais de possessão.– Não estou mentindo. Eu jamais diria isso se não fosse verdade. Carmem diz ainda trêmula e sem saber quais consequências aquela revelação poderia trazer.– Vó, me diga que está mentindo! Eu não posso ser filha daquele assassino! – Valentina chorava ainda mais.– Você não é minha irmã. Não pode ser, isso é impossível! – Benício não aceitaria.– Sim ela pode. Você sabe Benício, por que seu pai matou minha Eulália, ele sempre a amou e eles estiveram juntos no passado.– Eu não acredito em você. – Ele grita com uma das mãos li
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