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Todos os capítulos do Apaixonada Pelo Hacker: Capítulo 11 - Capítulo 20
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CAPÍTULO 11BIANCA NARRANDOFaz dias que estou sem nenhum contato com Robin Hood. Eu ainda estou em dúvida se ele é ou não é o Bill, mas pela forma como Bill é um idiota, a maior possibilidade é de não ser. Eu desisti de descobrir e me afastei tanto de Bill quanto de Robin, em nome da minha sanidade mental... Mas aí, tudo aconteceu.A faculdade estava assustada. Todos com os celulares na mão, e eu não entendia o motivo. Marcela correu até mim com o celular dela, e estava assistindo uma Live do Brad. Ele estava dentro de um banco que foi sequestrado por cerca de cinco criminosos que usavam bandana em seus rostos. Ele colocou o celular em algum lugar parado, que os criminosos não viram. Dois deles puxavam as pessoas pelos braços e as colocaram sentadas lado a lado.— Meu Deus, Marcela! — Disse com os olhos arregalados. Marcela não parecia preocupada. — A sua falta de preocupação me assusta.— Robin Hood soltou uma frase na darkweb essa semana. “O dinheiro mantém o poder. E para ter pode
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CAPÍTULO 12BILL NARRANDOEntrei na faculdade e hoje era aula do professor Marcos. Preciso dar um jeito de me livrar desse cara, ele está sendo uma pedra no meu sapato. Toda aula é a mesma coisa: Ele tenta fazer os alunos darem um jeito de me parar, mas os alunos não querem.— Bom dia, Bia. — Sentei ao lado dela. Eu estou extremamente arrependido de ter trocado essa aula para ficar com ela, porque eu não posso mais tocá-la. Ela deu um fora no Robin Hood.— Bom dia. — Ela girava a caneta na mesa, e nem olhou no meu rosto. — Recebi dois mil dólares do Robin Hood. — Disse.— Nossa, parabéns... Ele acabou com a carreira política do Lexter, digo, do meu pai, pelo visto. — Resmunguei.— Você conseguiu o que queria então, Robin. — Ela finalmente levantou o rosto. Olhou em meus olhos, pegou o próprio celular e entregou na minha mão. — Sua última ligação para mim. Celular não rastreável? Por que você faria isso? O que você, um filhinho de papai, precisa esconder pra usar um celular descartável
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CAPÍTULO 13BILL NARRANDOEu estava preocupado. Não conseguia dormir por causa da Bianca e do fato dela saber quem eu sou. Olhava para o teto do galpão deitado na cama que tenho ali, e o sonho não vinha. Senti que eu estava sendo asfixiado por todos esses pensamentos. Peguei o celular, e abri a conversa com ela. Pensei em mandar mensagem... Mas achei melhor ligar.— Alô? — Falou.— Sou eu. — Eu liguei de um telefone descartável programado com um modulador de voz.— Desliga o modulador de voz. — Bianca disse.— Deixa a janela aberta. — Avisei.Desliguei o telefone e passei as duas mãos por meu próprio cabelo com força. Fui até o banheiro do galpão e lavei o rosto, respirando fundo pela milésima vez. Preciso me acalmar. Preciso. Estou com medo de ter jogado todo meu plano fora, mas não quero desistir da Bianca. É uma faca de duas pontas.Eu fui de moto até dois quarteirões da casa dela. Estava de moletom com touca, fiz um caminho aleatório e cheguei na porta do prédio. Eu toquei a campa
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CAPÍTULO 14BIANCA NARRANDOEntrei na faculdade com minha bolsa lateral, olhando para tudo com outros olhos. Eu sei quem é a porra do Robin Hood e me sinto como se eu estivesse no topo do mundo. Até porque, eu estou transando com ele.— Bom dia, Bianca! — Marcela disse, abriu os braços e me abraçou. — Você tá com um ar feliz... O que aconteceu? O bonitão misterioso apareceu na sua casa de novo?— Digamos que sim. — Eu abri um sorriso malicioso.— Então a noite foi boa? Porra, quando você vai me contar quem é o cara misterioso pra quem você tá dando? E se você falar que é o Robin Hood de novo, eu vou dar com o notebook na sua cabeça. — Fingi surpresa. Marcela ficou me olhando insistentemente como se com aquele olhar pudesse me fazer responder.— A noite foi boa. Eu dormi com o “cara misterioso” de novo. — Ela mordeu o lábio inferior e bateu palmas.— Quero saber tudo.— Eu não vou contar muita coisa, você sabe que eu não sou assim. Só digamos que eu estou com esse lenço porque ele acab
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CAPÍTULO 15BILL NARRANDOBianca lê minha mente. Ela soube exatamente a hora de ir embora quando lancei um olhar para ela. Nossa conexão definitivamente ultrapassa os trezentos terabits por segundo.— Bom, então você leva a Marcela... E eu levo a Bia. — Eu falei e Brad concordou. Brad e Marcela foram para o carro dele, e eu peguei a mão de Bianca para guiá-la até minha moto.— Essa moto é... Aquela moto? — Ela passava a mão no banco da moto. — Estava escuro, eu não me lembro bem.Eu liguei o botão da placa, para fazer com que ela mudasse os números.— Isso te responde? — Ela sorriu de forma maliciosa ao me ouvir.— Vamos correr, então? — Perguntou. Eu concordei com a cabeça e abri o baú da moto, tirando um capacete extra para ela.— Coloca isso, e se prepara. Vou te levar para um lugar interessante antes de te levar para o meu apartamento. — Ela colocou o capacete rapidamente enquanto eu colocava o meu, e assim que subi na moto, ela subiu atrás de mim e me abraçou com força. — Pronta?
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CAPÍTULO 16BILL NARRANDORespirei fundo tentando controlar a ansiedade. Não posso ficar nervoso independente do que aconteceu.— Bia? — Falei baixo.— Bill! — Ela deu um berro, parecia longe. — Tem um morcego me perseguindo! — Suspirei aliviado. Parece que um peso saiu das minhas costas.— Porra, que susto. — Andei em direção a voz dela.Ela estava escondida atrás de uma pilha de caixotes de madeira. Vi o morcego pendurado no teto, em um fio solto. Comecei a rir sozinho. Eu ofereci a mão para ela e ela a pegou. Fiz com que ela saísse dali, e a abracei.— É só um morcego. Relaxa.— Não é só um morcego, eu acabei de destruir um patrimônio público e aí o morcego me assustou, são duas coisas que me deixaram nervosa ao mesmo tempo. — Ela falou tudo muito rápido e isso me fez rir. — Ah, você tá rindo? Seu cretino! —Deu um tapa no meu peito e tentou se afastar do meu abraço, mas eu não deixei.— Nossa, você ficou mais agressiva depois do primeiro crime. É, você tá contaminada, Bianca. — Bri
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CAPÍTULO 17BILL NARRANDOEntramos no elevador para o meu apartamento. Bianca olhava tudo com atenção, depois se virou para o espelho e começou a arrumar o cabelo. Eu a abracei por trás e beijei seu rosto de maneira demorada.— Você já tá linda. — Ela sorriu ao me ouvir.— Meu cabelo tá uma bagunça por causa da moto. — Riu. Levei os lábios até bem perto de seu ouvido, onde falei baixo.— Eu tenho a impressão de que ele vai ficar um pouco mais bagunçado do que isso. — Ela mordeu o lábio inferior. Vi sua pele se arrepiar e isso muito me agrada.Assim que saímos do elevador, virei Bianca para minha frente e levei minhas mãos até sua cintura. Eu tenho pressa e eu a quero a todo momento, por sorte, ela sente o mesmo. Passou os braços ao redor do meu pescoço e se segurou em mim, enquanto eu, avancei em seus lábios e a beijei. Minha língua pediu passagem entre seus lábios, e ela cedeu, me recebendo e me correspondendo com vontade. Eu a encostei na porta do meu apartamento, que ainda estava f
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CAPÍTULO 18BILL NARRANDOCaos. Foi isso que causei destruindo o painel de segurança do antigo Mapple aquele dia. Mas isso foi a única coisa que fiz? Não, não foi. Eu precisava avisar a todos. Na manhã seguinte ao meu ataque, a cidade acordou lotada de panfletos e colagens nas paredes de todos os lugares, com uma foto do prédio, meu símbolo e os seguintes dizeres: “Bem-vindos de volta. Estamos abertos”. A cidade sabia o que aquilo significava. As pessoas que não tinham para onde ir, foram para lá. Aquele prédio sem utilidade seria abrigo contra o frio para talvez umas duzentas pessoas.Só tem um problema. Quando você mexe com o caos, quando você começa uma guerra... É impossível sair ileso, é impossível não ter vítimas. E hoje, eu só consigo pensar em quão longe eu cheguei por minha própria vingança.Horas antes...— Bill? Eu consegui. — Bianca chegou em mim no corredor da faculdade bastante ofegante. Ela me olhou nos olhos, passou as duas mãos no próprio rosto e olhou para os lados.
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CAPÍTULO 19BILL NARRANDOEstou jogado no chão do meu galpão mais uma vez. Meus braços e pernas estão levemente abertos e eu olho para o teto. Brad foi embora ontem, e eu estou aqui, pensando na merda que eu fiz. Não consegui comer, não consegui tomar banho ou fazer coisa alguma. Não sei como vou conviver com o fato de que matei o professor Marcos, mas eu preciso colocar as ideias no lugar logo se eu quiser continuar meu plano. Foi um momento de epifania.Ouvi a porta do galpão se abrir, e Brad entrou correndo.— Bill! Bill, porra! — Eu me sentei no chão ao ver o desespero dele. — A morte do professor Marcos está na TV. Eles estão achando que a morte dele foi por causa do vídeo da menina. Até prenderam um dos compradores do vídeo... Você tem dedo nisso, não tem?— Tenho. Eu implantei provas no computador. — Falei, respirei fundo e deitei no chão novamente.— Bill, qual é, vai ficar deitado no chão para sempre? — Ele se sentou na minha frente, e me entregou um saco de papel do Burger K
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CAPÍTULO 20BIANCA NARRANDOEu não sou normal. Não sou mesmo. O Bill assumiu que matou uma pessoa e eu estou no colo dele, beijando ele feito uma louca, como se nada tivesse acontecido. Sinto suas mãos em minhas coxas. Eu rebolei em seu colo e ele apertou minha bunda, eu já sentia seu membro reagir aos nossos estímulos.O telefone de Bill tocou. Eu parei de beijá-lo e ele me olhou feio, mas peguei o telefone dele e mostrei a tela. Era o Brad.— Atende, Bill.— Qual é, eu estou meio ocupado, Bianca. — Ele resmungou, me olhando bem sério.— Atende logo, depois a gente continua. — Ele me obedeceu, finalmente.— Brad, seja rápido porque você acabou de empatar minha foda. Sim? É sério? — Ele disse e apontou para o controle remoto na mesinha de centro, eu peguei e entreguei para ele. — Eu vou ver.Bill ligou a televisão com um sorriso malicioso no rosto. E assim que eu vi o que estava acontecendo, também sorri.“Os invasores se recusam a sair e a própria população fez um cordão humano ao re
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