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Todos os capítulos do Liberte-me!: Capítulo 71 - Capítulo 80
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Com os planos de ir morar na nova casa tivemos a ideia de dispensar a maioria dos empregados e a equipe inteira de seguranças também. A mansão está completamente vazia e pensar que Eva está lá sozinha com aquele monstro está me consumindo, e as coisas que se passam dentro da minha cabeça não estão me acalmando. Eu sei que ela já tem meses de aulas de alta defesa, mas o que é uma mulher pequena e frágil perto de um homem alto demais e violento? Eu não quero, eu não posso imaginar a minha vida sem ela, ainda mais sabendo que agora carrega um filho meu no seu ventre. Respiro fundo quando entro finalmente no perímetro da mansão e o meu coração se aperta quando vejo os dois carros estacionados na frente da casa.— É melhor não ter tocado um dedo nela seu cafajeste, ou eu quebro a sua cara inteira! — rosno entre dentes e salto para dentro da casa. — Eva?! — grito pelo hall, explodindo de nervosismo. Deus, permita que eles estejam bem. Rogo logo em seguida. — Eva?! — Volto a gritar, invadind
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Lençóis brancos. Tem lençóis brancos para todos os lados cobrindo todos os móveis da mansão Ventura. Chegou o grande dia. Penso. Enfim deixarei todo esse luxo para ir morar com a minha nova família na casa que tanto sonhei. Um sorriso satisfeito se abre quando olho para as caixas de papelão espalhadas por todo lugar. As meninas estão agitadas e ansiosas para mais essa nova aventura e o Erick... onde está o Erick?— Viu o seu pai? O carro chegará a qualquer momento — pergunto para as crianças que não param de subir e descer os degraus da escadaria.— Ele está no telefone mamãe, lá na varanda.— Ah! — digo e penso em ir ao seu encontro, quando o meu noivo entra na sala e os seus olhos lindos brilham ao encontrar os meus. — Acho que terminamos por aqui — falo para ele assim que envolvo o seu pescoço com os meus braços e inevitavelmente nos beijamos.— Tem uma caixa lá no porão que eu gostaria de levar, pode ir até o meu antigo quarto pegar a chave, enquanto termino aqui com o André? — El
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Diferente do que eu esperava, encontro a minha nova casa cheia de pessoas queridas que amo e embora esteja frustrada, porque eu realmente queria aproveitar o meu momento família no meu primeiro dia nesse lugar, estou explodindo de felicidade de ter o meus pais de volta e com eles a Lia Fausto, minha amiga de tormentas. Sim, ela finalmente está aqui e claro que quase não sai do seu abraço. Deus, temos tanto para conversar, eu tenho tantas novidades para lhe contar, mas não agora com tanta gente aqui e para a minha surpresa, o tal Dalton também está aqui e a minha amiga Lídia está em uma conversa tão animada com esse sujeito que me pergunto desde quando eles se conhecem. Enfim, sobre essas visitas inesperadas, parece que eles têm algo especial para falar e nesse exato momento estou na cozinha finalizando uma belíssima tábua de frios. O meu pai se encarregou de levar algumas garrafas de vinho para a sala e algumas taças também. Dou o meu toque final na bandeja de petiscos e me preparo pa
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Prefácio.Quase não acreditei quando ganhei esse exemplar de presente. Agora eu tenho um título, mas ainda não tenho nenhuma conquista para te contar. Então, querido livro dos sonhos, eu vou me apresentar para você. Meu nome é Anne Lisboa, tenho doze anos e uma irmã caçula, a Valéria Lisboa. Atualmente somos órfãs de pai e mãe algo bem triste, mas não pretendo colocar esse fato aqui, porque esse é o espaço dos meus sonhos e não das minhas tristezas. Enfim, moramos com minha tia-avó Olinda Lisboa desde o ocorrido, a pessoinha que me deu você e espero contar futuras conquistas em breve, por enquanto, me contenho em tê-lo para mim.Anne Lisboa - 26 de março de 2001.— O que está lendo? — A voz de Erick me faz fechar o livro imediatamente e o meu coração bate erroneamente. Eu o encaro me sentindo uma invasora dos seus segredos. Contudo, não dá para esconder o que estou fazendo aqui e decido erguer o livro para mostrar-lhe a capa. Seu olhar escrutínio fita o livro por alguns segundos e em
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— Ainda não escolhemos.— Eu posso escolher? — Ska se anima.— Não, eu escolho. — Jade rebate.— Que tal escolhermos juntos? — Erick sugere.— Quando vamos saber o sexo do bebê?— O ultrassom é amanhã.— Podemos faltar aula para assistir o exame?— Por favor!— Eu não sei, o que acha, Eva? — Faço um suspense para essa resposta.— Deixe-me ver... hum... É claro que siiiimmmm!— Yes! — Elas comemoram.— Mas hoje terão que ir para escola, então já para a mesa tomar café da manhã. — As meninas correm para a mesa, porém, Erick ergue o seu corpo, envolve a minha cintura e me beija demoradamente.— Obrigado por ser essa mãe tão amorosa e atenciosa! — Envolvo o seu pescoço e o olho bem dentro dos olhos.— É um prazer ser a mãe dos seus filhos, senhor Ventura! — Nossa, ele abre um sorriso tão lindo.— Eu te amo, futura senhora Ventura!— Falando em futuro, precisamos ver o quarto do bebê.— Amanhã descobriremos essa sementinha escondida aí dentro, então teremos uma ideia do que fazer.***No d
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Leitura da Eva.Capítulo 2 O início da minha vida real.Escrever um livro não é a coisa mais fácil desse mundo. Às vezes me pergunto como os escritores conseguem ter tanta imaginação e escrever histórias com tamanha facilidade. Ainda mais quando o título fala de Sonhos e Conquistas, e quando nada de bom aconteceu na minha vida ao longo dos meses. Pior ainda, quando você é a protagonista principal dessa história e o mundo inteiro precisa girar ao seu redor. Enfim, já tem algum tempo que não escrevo uma palavra, mas eu cresci, não sou mais aquela adolescente de mente infantil, sonhadora e sem experiência, e já não sinto mais a intensidade da dor da perda. Agora estou na faculdade, bem longe de casa, dos meus amigos e das pessoas que amo. E por que estou escrevendo após cinco longos anos? É fato, a faculdade com certeza me ajudará a escrever uma nova história para a minha nova vida de garota responsável, e para um bom começo, esbarrei fortemente em um rapaz no meu primeiro dia de aula a
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Capítulo 30 Minhas conquistas são o meu tudo.Durante o período do curso de psicologia aprendi que os sonhos não se conquistam, eles são construídos pouco a pouco, tijolo por tijolo, até que ele se torne tão grande e tão alto que pareça inalcançável. Mas acredite, ele está bem ao seu alcance. Foi assim a cada dia de aula, a cada trabalho entregue e em cada nota recebida e exatamente hoje estou colhendo os frutos. O vestido perolado em cima da cama e os saltos altos brancos me diz que essa é a minha noite e que irei brilhar como uma linda estrela cadente ao receber o meu diploma. E ter Erick comigo nessa noite será mais que um prêmio, porque esse garoto de sorriso fácil se tornou o meu tudo, e de alguma forma o meu amante, o meu porto seguro. Ah, e tenho mais um motivo especial para sorrir. Valéria e tia Olinda vieram me prestigiar. O chato é que ambas não gostaram do Erick é tudo porque segundo elas, ele é pobre e eu nunca vou crescer ao seu lado. Não é o que eu vejo, tão pouco o que
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Apesar da vida confortável e do poder aquisitivo que temos, Eva adora estar na cozinha e eu amo vê-la trabalhando ali. Ela interage com os empregados da casa como se eles fossem os seus amigos e faz questão de escolher o cardápio todos os dias, além de ajudar a fazê-lo também. E eu? Ah, eu amo deixá-la constrangida, de ver aquele lindo tom avermelhado em suas bochechas, ou quando esconde o seu rosto em meu peito e rio quando ela pede para desaparecer como mágica. E tudo isso apenas por beijá-la diante de todos e principalmente, por desejá-la e tocá-la não importa como, nem quando ou onde. Em minha defesa, eu sou um homem perdidamente apaixonado, que passa horas longe da sua amada futura esposa e mãe dos meus filhos, e que anseia reprimir essa saudade louca o quanto antes. Portanto, assim que chego em nossa nova casa, deixo cuidadosamente a minha maleta em cima de um sofá na sala de visitas e sorrateiramente vou para a ampla cozinha. Uma cozinheira logo percebe a minha presença, mas nã
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— Parado aí! — Ele solta um berro autoritário e um grito feminino faz um eco pela casa imediatamente. Resolvo acender a luz e surpreendentemente encontro a minha cunhada parada bem no centro da sala pálida e trêmula.— E-Erick?! — Ela gagueja.— Valéria? Mas, o que você está fazendo aqui? — interrogo-a. A mulher respira fundo e balbucia algumas vezes até soltar um:— Ah, meu Deus, que susto! — Ela abre um sorriso trêmulo. — E-eu só precisava pegar algo que havia me esquecido. — Imediatamente meus olhos fitam as suas mãos vazias.— Como entrou nessa casa?— Ah, pois é, eu ainda tenho as chaves da casa, então...— Encontrou o que estava procurando?— O quê? — Ela parece confusa.— Disse que veio buscar algo.— Ah! - Ela solta um riso sonoro. Valéria está nervosa, eu sei que sim, mas, por quê?— Pois é, eu não o encontrei. Acho que me enganei. Devo ter deixado em outro lugar. — Seus olhos correm de mim para o homem que agora mantém a sua arma abaixada. — Me Desculpe por essa invasão, que
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Dois meses depois...— Erick, o que você pensa que está fazendo aqui? — Escuto mamãe resmungar, abrindo apenas uma brechinha da porta do quarto. Mexo-me para ir até a porta, mas Lídia me faz virar no banco acolchoado, de frente para o espelho outra vez. Fito com ansiedade o vestido simples, de mancas compridas e cor de creme, de um tom bem suave, e fecho os olhos em seguida para ela retocar a minha maquiagem.— Eu preciso falar com a Eva. — Ele diz.— Que conversa é essa, homem? Você não pode ver a noiva antes do casamento. Não sabe que isso dá azar?— Sinto muito, dona Laura, mas depois de tudo que a Eva e eu passamos duvido que o azar se atreva a chegar a qualquer centímetro de nós dois. Agora, se a senhora me der licença! — Ele força a abertura na porta e passa por ela ofegante. Seus olhos ávidos procuram os meus através do reflexo do espelho. Imediatamente me levanto do banco e ofego com o vislumbre do meu noivo vestido com um conjunto de terno escuro, com os primeiros botões da c
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