>Três meses depois: (Renata Pellegrini) Com os cotovelos apoiados na sacada do meu quarto, observo o céu estrelado, a noite está linda e agradável, meus cabelos soltos balançam com o sibilar do vento fresco. O som do carro de Filippo chama minha atenção e eu o vejo entrar na garagem; estou casada com ele há três meses, Filippo tem sido o melhor marido do mundo, sempre atencioso e gentil comigo. Eu sorrio e saio da varanda, pego meu roupão e o visto por cima do suéter. Não consigo andar muito rápido, mas tento ir o mais rápido que posso, abro a porta do quarto e desço o corredor, mas antes de chegar às escadas, Filippo termina de subi-las. — Você pretendia descer as escadas correndo, ragaza? — Filippo me pergunta com os olhos estreitados, em sua voz há um leve tom de reprovação. — Claro que não, marito! —"Marido", falo sorrindo para ele, que estreita ainda mais os olhos para mim. — Só vim recebê-lo em seu quarto, Sr. Valentini, siga-me, por favor — digo, dou meia-volta e volto por
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