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Todos os capítulos do Como odiar um CEO em 48 horas: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Conversando sobre o CEO
- Acha que ele tem uma amante? E pode ser a loira do meio do pole dance? – questionei, agora mais curiosa ainda.- Cindy? – ele balançou a cabeça. – Bem, Heitor Casanova é noivo. E a probabilidade de você encontrar a noiva dele na Babilônia é quase zero. Mas dentre todos os casos dele, Cindy é o mais sério.- Os casos? Bem, eu já tinha ouvido falar sobre a síndrome de gostoso cafajeste dele. Mas a tal Cindy me tratou como se fosse a real dona de tudo, acredite.- Eu não sei como você chegou ao senhor Casanova... Sinceramente, isso é muito difícil. Mas Cindy age mesmo como se fosse dona de tudo. Ela sabe o apreço que o chefe tem por ela.- E a noiva?- Bem, eu não sei nada sobre ela. O Google pode lhe dizer algo.- Cindy é a dançarina do meio do pole dance, certo?- Ela mesma. Mas não nos falamos muito. Ela é tratada quase como uma celebridade por todos. E não se mistura com os funcionários da Babilônia, mesmo sendo uma. Como eu disse, ela é a boneca do dono da porra toda. Eu só sou o
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Conversando sobre o CEO (II)
- Saiu mais cedo. Disse que tinha umas coisas para resolver. Depois iria para o trabalho.- Eu vou tomar um banho... E dormir. Estou virada num trapo humano... – falei, indo diretamente para o banheiro.Era seis horas da manhã quando meu telefone tocou na segunda-feira.- Alô... – falei, com voz de dormida ainda, não reconhecendo o número.- Olá, Babi.- Quem está falando? – sentei na cama.- O amor da sua vida... Só que você ainda não sabe disto.- Ben? – perguntei, aturdida.- Então já tem alguém ocupando meu lugar? Avise Ben que vou matá-lo.- Quem está falando, porra? Vou na polícia e mandar rastrear no número. Você será preso por ameaça e...- Babi, sou eu, Daniel.Fiquei pensativa um pouco, tentando botar os pensamentos em ordem àquela hora da manhã.- Você... Não dorme... Não vive?- Sou quase um vampiro. – Ele riu. – Acabei de sair da Babilônia... Acho que deve ser meu quinto turno.- Então fale o que o faz me ligar esta hora, senhor trabalhador...- Eu tenho um amigo que trab
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Um novo encontro desastroso
O Restaurante que Daniel me indicou ficava na área mais nobre da capital. Um lugar sem muito movimento corriqueiro, completamente afastado da parte comercial. Só havia mais um restaurante naquela região, do mesmo estilo.Coloquei um vestido tomara que caia, sóbrio, num cinza mesclado escuro, não muito justo nem muito solto. Por cima, um blazer preto, com sapatos scarpin da mesma cor. Eu parecia uma mulher séria e confiável. Aliás, eu não parecia... Era uma mulher séria e confiável. Exceto pelo fato de estar com um tomara que caia, que ninguém saberia, já que o casaco deixava tudo completamente em harmonia no look de procurar emprego.Na entrada principal do restaurante, tinha dois manobristas, que recebiam os carros e levavam para não sei aonde, já que não havia nenhum estacionado nas redondezas. Certamente havia um estacionamento privativo para os clientes.O local não era muito grande, mas tinha enormes janelas de vidro e uma iluminação fraca do lado de dentro. Parecia não ter muita
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Um novo encontro desastroso (II)
Ouvi o som da porta se abrindo e olhei pelo espelho quem chegava. E esperava qualquer coisa, menos um homem... Ou melhor, menos “aquele homem”.Nossos olhos se encontraram na imagem do espelho. Senti um frio na barriga e fiquei imóvel. Ele também pareceu surpreso, pois ficou um tempo sem dizer nada, apenas me observando.- Eu... Acho que o senhor está no banheiro errado. – falei educadamente.Ele era Heitor Casanova. Via dezenas ou centenas de pessoas por dia. Claro que não lembraria de mim. Ainda assim, meu coração batia tão forte que eu conseguia escutá-lo fora do meu peito. Será que eu o temia, mesmo não estando no território dele? Por que ele me deixou tão nervosa?- Quem não sabe ler é você, pelo que me lembro. – os olhos verde-claro continuaram dos meus.- Como pode olhar ao seu redor, este banheiro é feminino, senhor.- Quem, em são consciência, tatua “Bon Jovi” na cervical? – olhou atentamente o símbolo que eu tatuei há muitos anos. - Me diga que foi uma bebedeira na adolescên
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Uma conversa sobre oral (II)
- Claro que não. Dormir é para os fracos. – brincou. – Então, como vai na entrevista novamente hoje à noite, não vai poder jantar comigo.- Não mesmo.- Que tal um almoço? Eu jantaria com você, já que não trabalho na Babilônia esta noite. Mas pelo visto não vai dar certo...- Daniel, não... Sou grata pela sua indicação de emprego, mas não quero me envolver... E está fora de cogitação iludir você. - É só um almoço entre amigos.- Não somos amigos.- Puxa vida... Você acaba de quebrar meu coração em mil pedaços.- Melhor assim, acredite.- Não... Não é melhor assim. Não pode ao menos tentar me dar uma chance, Babi?- Você mesmo disse que tem alguém... Então não entendo porque tudo isso.- Eu não tenho ninguém... Só tive medo que você fugisse de mim. No entanto... Está fugindo da mesma forma.- Não é fugir... Eu tive um relacionamento duradouro... E embora terminado, ainda não estou completamente curada. Não quero fazer mal a alguém como me fizeram.- Isso é fugir, sim.- Daniel...- Ok
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Sebastian Perrone
- Bárbara Novaes.Ele vestia camisa branca. O blazer estava sobre o encosto da cadeira. Era loiro, pele clara e a barba bem feita, que o deixava incrivelmente sedutor. Os olhos eram azuis e seu olhar profundo.- Eu li seu currículo.- Fico feliz em saber.- Ainda não trabalhou em empresas de grande porte, não é mesmo?- Não... Ainda não. Mas é o que mais desejo.- Vou fazer algumas perguntas. Pode me responder sinceramente?- Com certeza.- O que sabe sobre a Perrone?- Quer sinceridade?- Por favor...- Praticamente nada. A não ser que é nova em Noriah Norte e que é uma filial.- O que sabe sobre vinhos?- Que são muito bons... E uma das minhas bebidas prediletas. Mas depois do chope com sabor que provei na semana passada, deixou de ser o primeiro lugar da minha lista.- Chope com sabor não está nem perto do que fabricamos. – Ele sorriu.- Eu sei... Sinto muito.- Eu pedi sinceridade. Se quer saber, estamos indo bem. Até agora ninguém foi tão sincero.Ótimo. Por um momento eu achei q
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Sebastian Perrone (II)
- Simples, porque não era sua avó e nada sua. Mandy é um amor e vai lhe deixar uma bela casa no meio do mato, com uns bons hectares de terra, que você pode vender.- A questão é que Mandy não vai morrer tão cedo. Ela está bem pra caralho para a idade que tem. – Salma falou e notei sua palidez.- Não fale assim da minha avó, Ben. E você, Salma... O que tem?- Não vou trabalhar... Estou péssima. Enjoada... E com dor na barriga. Devo ter pego uma virose.- Ou comido algo que não devia. – Ben falou irônico, como sempre. – Vá se arrumar, Babi. Nós vamos sair.- Eu não vou sair.- Vai sim. É uma ordem. – Salma disse.- Vou cuidar de você.- Não vai mesmo... Se não for com Ben eu boto você para fora.- Não quero.- Você tem meia hora. O Hazard nos espera. – Ele disse saindo.- Não posso ir ao Hazard sem você, Salma. Nós duas descobrimos aquele lugar.- Babi, faz quase um ano que eu não vou lá. Meu emprego na noite ocupa todo meu tempo. E não quero que você e Ben deixem de ir lá por minha cau
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Hazard
- Ele é um pedaço de mal caminho. – Olhei para Ben, tentando não ficar encarando o desconhecido.- E você bem decidida, amiga. – Ele riu. – Vai que seu sexo oral está aí... Não se sabe, não é mesmo?Suspirei:- Fazer sexo com um desconhecido?- Quer o que? Fazer uma entrevista antes? Não seja tapada, Babi. Você não é mais criança. E escute o que eu digo: sexo é sexo.- Sabe que só fiz isso com Jardel... E estou quase virgem de tanto tempo sem fazer depois que ele morreu. Então se eu disser que não estou insegura, estaria mentindo. Nem sei mais sobre a arte da conquista.- Nada mudou, amiga. Você olha para ele, ele para você... E se ele não vier, você vai até ele.- Bem, na minha época a mulher não ia até o homem.- Passado, baby. Não existe mais isso. Os interessados que se joguem. Se você não for, tem outras que irão... Até mesmo eu iria até aquele tesão se não fosse seu melhor amigo. – Ben olhou para ele e jogou um beijinho.O homem sorriu e levantou o copo novamente.Desviei o olha
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Hazard (II)
- Não tenho colherinha... Mas tenho um carro, se serve. – Olhou para mim.- Serve sim...Ele pegou minha mão e fomos até o bar.- Bebe comigo?- Sim, claro.- O que posso pedir para você?- Pedir eu mesma peço. Mas pode pagar, se quiser.- Com certeza.Chamei o barman e pedi uma taça de vinho tinto. Eu e Ben nem chegamos a abrir o espumante. Mas se eu bem conhecia meu amigo, ele não iria embora dali se não fosse com Tony. E digo que era bem difícil resistir a Ben. Aposto que o amigo de Sebastian tomaria minha parte da bebida.- Sou Tales.- Bárbara.- Vou confessar que você me chamou a atenção no exato momento que pisou seus pés aqui.- Nunca o vi por aqui... Se bem que faz um tempo que não venho.- Minha primeira vez... De muitas. – Sorriu.- Gosta de Bon Jovi?- Não sei se entra na minha lista de músicas hoje em dia. Mas Saturday Night é um clássico.- Sem dúvida. Ainda não saí desta década que passou... Ao menos no gosto musical. Mas Bon Jovi literalmente esteve e sempre estará no
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Você gozou?
Sem bolsa, dinheiro, celular, cartão de crédito que nem cheguei a usar e com minha dignidade e auto estima na sola do pé, caminhei por 45 minutos até chegar em casa.Nem sei como subi as escadas, pois dava um passo para frente e dois para trás, tentando me jogar degrau abaixo, na esperança de morrer numa queda de menos de um metro.Abri a porta e caí no sofá. Salma ainda estava com uma cara péssima e pálida. Ben não sabia o que era mau humor, tristeza ou depressão. A cara dele era sempre de alegria e mesmo quando o pior acontecia, ele ria de si mesmo e seguia como se nada tivesse acontecido. Quem dera eu tivesse um pingo da autoconfiança dele.Eles estavam tomando café da manhã. Salma ainda usava roupão, como se o não tivesse passado a noite para ela.- E então, como foi? Ele fez oral? – Ben perguntou.- Você gozou? – Salma arregalou os olhos, curiosa.- Precisou de colherinha? – Ben levantou.- Gozei... Talvez uma cinco vezes... Gozei como nunca tinha gozado antes. – falei.- Jura? A
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