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Todos os capítulos do Meio Lobo Meio Monstro: Capítulo 11 - Capítulo 20
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11 - Drones invisíveis
Keller Já faz algumas semanas desde que voltei para casa, o apartamento funciona de acordo com meu humor e me monitora 24 horas por dia, minhas sessões de terapia tem ajudado também, e nas vezes em que perco o controle, o unico que se machuca sou eu mesmo, e para mim já tem valido a pena. Observo pela janela a correria dos funcionários e vários carros e onibus chegando com pessoas de todas as matilhas vizinhas para a cupula anual que meu irmão implantou na nossa matilha, esse será o primeiro ano, mas eu só quero que acabe logo, de qualquer forma, não pretendo sair do apartamento, todos estão mais seguros comigo aqui, na minha jaula particular. Um onibus em particular me chama a atenção e observo todos saindo, congelo no lugar quando a vejo, me aproximo da janela apoiando minhas mãos no vidro, ela consegue estar ainda mais bonita do que na primeira vez que a vi, ela sorri enquanto conversa com uma amiga presumo, ela olha em volta e para cima como que procurando por algo, me afasto da
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12 - Noite da cupula
Keller Mas a multidão já se dispersou e só tem drones lá fora caidos e vários guerreiros avaliando tudo, estávamos sendo vigiados, e se não fosse por ela, nunca saberiamos. Envio um link mental para meu irmão que me tranquiliza dizendo estar bem, ele diz que os drones são da matilha do pais vizinho que me mantinha como prisioneiro, e é muito provável que tenha algum espião aqui hoje, isso é fato, cortamos nossa ligação e fico preocupado dessa cupula dar errado hoje. Tento me manter o mais calmo possivel, olho em todas as direções tenho uma visão privilégiada daqui de cima e vou ficar a noite toda em alerta máximo se precisar. Meu irmão mantém a bendita da cúpula, mesmo sabendo das ameaças, ele me garantiu que tem tudo sob controle, eu preciso confiar nele, mas não tenho medo pela minha vida, eu só consigo pensar nela. Vejo vários adolescentes andando pelos jardins, bebendo e comendo, farrando como se não houvesse amanhã, me sento numa poltrona confortável perto da janela e observo
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13 - Par
Cibele A viagem para a cúpula até que foi divertida, conhecemos pessoas novas, eu e Michele que está animadíssima para esse evento. Depois de beber muito e ver todos saindo com seus pares, fico frustrada em mais uma vez não o ter encontrado, tomo minha ultima dose de saquê e saio procurando por Michele, mas não a vejo em lugar nenhum. Saio do salão e procuro nos jardins, é bem capaz dela estar se pegando com alguém por ai, andando sem prestar muita atenção acabo sendo surpreendida por um puxão no meu cabelo. _Você achou os drones, mas será só isso sua vadiazinha. O cara fala e me dá um soco na cara, fico tonta, mas me recomponho e uso todo o meu treinamento, começamos um luta corporal e ele puxa uma arma, seguro com toda a força que posso, de repente ouvimos um grito como se fosse de um monstro, foi de dar arrepios, mas foi distração o suficiente para que eu conseguisse desarmar ele e eu não tive escolha a não ser atirar. Meu corpo todo doi, tento me levantar mas é em vão, olho par
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14 - Precisamos conversar
Keller Engulo em seco, quando Ricardo me diz o que terei que fazer, que terei que rejeitar meu par destinado, já que não quero ficar com ela, o que é justo, ela precisa ser protegida de mim, não posso e não vou me perdoar se a machucar, então eu aceno com a cabeça concordando. _Ótimo, assim que ela estiver bem me avise e eu vou terminar logo com isso. Ando o mais rapido que eu posso de volta ao meu apartamento, assim que finalmente entro no elevador, meu coração doi, por saber que vou a machucar a rejeitando, dizem que é uma dor terrivel a da rejeição, mas é melhor assim, a machucar e depois ver ela feliz com outro, do que ficar com ela e correr o risco de matá-la. Lágrimas escorrem pelo meu rosto e assim que entro em casa o apê detecta meu humor e fecha tudo, me deixo ser consumido pelo ódio e pela raiva, grito e começo a quebrar tudo ao meu redor, deixo todos os móveis em pedaços. Acordo já pela manhã com as mãos feridas e a casa toda destruida, Ricardo entra pela porta e não ac
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15 - Desmaio
CibeleTroco de roupa e abro a porta do quarto, um segurança já me espera na porta._Senhorita, me siga por favor. Ele diz educadamente, o sigo até o escritorio, meu coração acelera quando chegamos na porta, o segurança b**e e respiro fundo antes de entrar.Assim que entro vejo algumas pessoas no escritório, Alfa Gustavo está aqui com meu pai._Pai, sussurro e ele me olha com o olhar firme._Tudo bem querida, apenas ouça e iremos embora rapidamente, franzo a testa confusa, me viro para ver Alfa Ricardo e atrás dele o cheiro do meu par entra pelo meu nariz, ele está de costas sem olhar para mim, ele tem vários seguranças envolta dele e fico confusa do por que ele precisa de tanta proteção, eu não sou uma ameaça.Respiro fundo e Alfa Ricardo começa a falar._Bom, me desculpem todos os que estão aqui hoje, na noite passada a senhorita matou um dos espiões da matilha do pais vizinho que sequestrou meu irmão por anos. Quando ouço o Alfa falar me lembro de tudo, quando ele foi até a nossa ma
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16 - Sonho
Cibele "Sonho" "Vejo uma linda cachoeira e uma cabana afastada de tudo e de todos, uma grande parede de rochas ao longe, sigo para a sacada e vejo Keller brincando na beirada do riacho com três crianças lindas e perfeitas, eles jogam água um no outro e ele me parece muito feliz, ele me olha nos olhos e abre um largo sorriso acenando para mim, as crianças se viram e fazem o mesmo, me apoio na viga de madeira na entrada da sacada e olho para baixo, para ver uma barriga enorme, estou grávida e pelo que vejo já perto de ter o filhote, aliso minha barriga e sou puxada de volta com força". Ouço pessoas conversando a minha volta antes mesmo de abrir os olhos, tento me levantar e meu pai logo se aproxima preocupado. _Filha você está bem? _Sim pai, estou. Olho para Keller que me encara, ele se levanta e sai rapido não dando tempo nem de dizer nada, sei que ele viu o mesmo que eu, mas mesmo assim, isso parece que não o convenceu, me viro para vê-lo sumir pela porta do escritório. Alfa Rica
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17 - Fase de luto
Cibele Pego minhas coisas e caminho em direção ao carro, meu pai e o Alfa já esperam do lado de fora enquanto conversam com outras pessoas, o mundo parece que está em camera lenta, vejo Michele de mãos dadas com um cara bonito, os dois sorriem um para o outro e eles não tiram os olhos um do outro nem por um segundo, pelo menos ela encontrou seu par e ele a quer, penso comigo. Uma tristeza que nunca senti antes me invade e meu coração doi demais, sinto que minhas pernas tem toneladas nelas, uma angustia que não tem fim, só queria que esse pesadelo acabasse. Entro no carro e espero pelo meu pai e pelo Alfa, acabo deixando uma lágrima escapar enquanto olho para baixo, limpo ela, mas elas começam a cair sem parar, não sei como controlar, apenas sentir. Respiro fundo deixando o ar sair pela boca, e meu pai entra no carro seguido pelo Alfa, limpo meu rosto e seguimos viagem de volta para casa, entramos no aeroporto e voamos de volta, meu pai fica em silencio o tempo todo, talvez seja mel
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18 - Jantar de noivado
Cibele Me sento no sofá e meu pai vai abrir a porta, os amigos dele o cumprimentam e entram na sala seguido do filho. _Menezes, essa é minha filha Cibele. cumprimento os dois com um sorriso e um aperto de mão. O senhor Menezes diz. _Este é o meu filho Heitor. Olho diretamente para ele que me estende a mão para me cumprimentar, ele beija minha palma e diz. _Boa noite, é muito bom finalmente poder conhece-la. _Igualmente. eu respondo com um sorriso no rosto. Meu pai então fala. _Bom, quem está com fome? O jantar já está na mesa e todos nos levantamos e jantamos juntos, a conversa flui naturalmente pela sala, apesar de não estar muito no clima, converso, sorrio e tento o meu melhor para agradar a todos. Nos sentamos novamente no sofá e meu pai e o senhor Menezes começam a conversar. _Bom espero que agora que se conheceram, nós possamos marcar a cerimonia de vocês. O senhor Menezes fala. Meu pai me olha e acena para que eu diga algo. _Se estiver do agrado de todos que isso acon
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19 - Casamento
Keller Faz semanas que Cibele foi embora, meu irmão me disse que seu pai pediu permissão ao alfa para um casamento arranjado, já que eu que era seu par e não a quis, isso me destruiu por dentro, todas as noites quebro tudo dentro do apartamento, meu estado de furia só piorou nos ultimos dias, nem a sedação está ajudando, meu corpo está todo machucado, pois quando a fera se liberta, tenta de todas as maneiras possiveis sair do apartamento, o resultado é esse, ombros inchados de tanto bater nas paredes, mãos roxas e feridas, não me restou um móvel se quer, e disse a Ricardo que não trouxesse mais nada para cá, eu sou um monstro, e vou continuar assim destruindo tudo, não precisa ficar gastando dinheiro em vão, sei que ele pode sentir minhas emoções afinal, ele é meu irmão, mas faço o meu melhor para não demonstrar. Amanhã ela irá casar, o pensamento faz lágrimas descerem pelo meu rosto pela miléssima vez, mas fui eu quem quis assim, ela será feliz com outro, ele irá dar a ela o que eu
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20 - Par destinado
Cibele _Está tudo bem? sussurro para ele, que tenta disfarçar, ele acena concordando e olha para o palestrante que começa a falar, segurando minhas mãos de frente para ele o encaro mais uma vez, e o sinto inquieto, ele olha para os convidados e diz. _Desculpas. O olho confusa e pergunto. _Desculpas pelo quê Heitor? _Eu não posso fazer isso. Ele diz suando e olhando novamente para os convidados. _O que está havendo Heitor? _Eu... ele começa mas o nervosismo faz ele ficar repensando olhando para os seus pais. _Heitor, tudo bem. Eu falo. _Pode me dizer o que está acontecendo, Falo num tom suave na voz e com sinceridade, Heitor respira fundo passando o dedo pela gola do terno afrouxando um pouco a gravata e fala. _Eu não posso me casar com você. Meu sangue congela e meu coração acelera com o que acabo de ouvir. _O que aconteceu? Você mudou de ideia sobre mim? Não gostou de algo que eu escolhi? _Não, não é isso Cibele, Eu.... Heitor passa a mão pelo rosto e respira fundo me dize
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