Engulo a necessidade de fazer exatamente o que fala, mas sigo o plano olhando fixamente, sem me mover, mantenho-me firme, permanecendo muda e quieta. Me dou conta de nossas posições, e decido dar passagem a ela, que sai com um bufado, xingando baixinho, deixando-nos a sós, com nossos olhares fixos. - Posso entrar? – Pergunto simplesmente, tentando manter a postura, ao mesmo tempo em ele faz um gesto com a mão, me chamando, mas permaneço onde estou. – Desculpe-me, mas ouvi sua conversa com ela, assim que abriu a porta. - Não tem por que se desculpar, não é segredo. – Entro sem saber como vou fazer o maior teatro de toda a minha vida. - E-eu... – Tento, mas as palavras me fogem. – O que disse para ela é verdade? Vo... – Suspiro audivelmente e tomo coragem, afinal ele é meu namorado: - vocês nunca tiveram nada? - Não, nunca tivemos, não sei de onde ela tirou essa obsessão. – Vejo qu
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