– O carro já está pronto – diz Badá, um bom tempo depois.Levanto me apoiando na árvore, seguindo ele até os fundos do barracão, aonde terminavam de colocar a parte de plásticos das portas, pelo lado de dentro.– Chegou vazio e vai voltar cheio – comenta, batendo no capô.Aquela então era a encomenda, levar cocaína na lataria do carro.– Seja bem vinda na família – Ele estende a mão novamente. Hesitante, a seguro, soltando quase de imediato – É isso aí. Pode vazar com isso aí.Encaro o carro, caminhando até ele segurando minhas costelas do lado esquerdo.Dirijo por alguns quilômetros, até ouvir um celular tocar no porta– malas. Diminuindo a velocidade, abro o compartimento,
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