Todos os capítulos do Consequências Machucam: Capítulo 31 - Capítulo 40
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- Um cão não vai te proteger de nada!  - Ele estava ficando com raiva, acho.  - Nem um humano!  - Fiz, propositalmente, ele ficar com mais raiva ainda.- Eu estou sendo pago para isso!  - Ele aumentou a voz.  - Vou cumprir com os meus deveres. Se você não gosta de cumprir com as suas, eu só digo que acorde para a vida!E saiu de casa com o intuito de me levar ao colégio. Eu andava feliz com o cão, nem me preocupei com dar comida para ele.Quando chegamos no colégio, a primeira coisa que vi foi Melissa e suas amigas conversando, ela parecia desconfortável.Marie se aproximou sorridente.- Oi sumida! Como foi ontem, cumpriu com o prometido, ou amarelou como esperado?Eu empurrei seu ombro e comecei a rir.- Pois é, você amarelou, né?  - Lua surgiu do nada atrás de Marie.- Eu não amarelei, suas idi
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Eu não sabia o que fazer naquele momento. Eu estava disposta a destruir com minha própria vida a voltar a ver aqueles olhos, aquele sorriso. Ela me machucou tanto que eu poderia tomar um tiro em cada perna e morrer lentamente, que seria menos doloroso do que sentir aquela dor.Eu andava pela rua, naquela chuva grossa e pesada que parecia empurrar eu corpo para baixo. Minhas lagrimas se misturavam com a chuva, e o pequeno cão andava atrás de mim, com seu rabo entre as pernas, e choramingava como se sentisse meu aperto no coração. Veio então minha ideia na cabeça, Bunny seria o nome do pequeno cão. Aquele animal era tão próximo a mim, que pude sentir sua força tentando me dizer: “Não chore, a vida é assim! “. Eu queria pular da ponte, queria acabar com aquela dor, antes que minhas lágrimas secassem eu vi Johnny andando por ali, com um guarda chuva. Fugi e me esco
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Melissa rapidamente empurrou o garoto para longe e cobriu seu rosto com as mãos, como se estivesse envergonhada do que tinha feito.Fiquei bastante seria e subi para a sala, tendo de passar perto dela.Entrei furiosa dentro do colégio, joguei minhas coisas de qualquer jeito dentro do meu armário e segui para minha classe. Adentrei o lugar com muita raiva, trombei no James que estava de costas para mim. Ouvi alguns resmungos vindo dele, mas ignorei. Sentei-me na cadeira com força, fazendo um barulho estranho de meu osso chocando na madeira da cadeira. Todos me olharam.Tentei me acalmar respirando fundo, mas logo fui impedida de me acalmar com a Melissa adentrando a classe, me lembrei que ela estuda comigo.Esperei de cabeça baixa para não ter que olhar para ela. O professor de filisofia adentrou a sala tentando colocar ordem na sala. Ele começou a falar algo, eu não estava nem ai. Com meu fone de ouv
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Imediatamente liguei para Marie, para contar o ocorrido, e logo ela estava saltitando junto comigo. Uma gritava e a outra também, fazendo com que todas as pessoas que passassem na rua achasse que eu era louca.Depois de um tempo eu fui me arrumar para a festa, por um momento eu havia esquecido de Melissa e da besteira que eu havia feito. Mas logo me lembrei vendo meus braços marcados pelo espelho.- Droga, isso tudo é culpa sua!  - Cochichei.Andei de pressa para me arrumar, já estava ficando atrasada.Tropecei varias vezes mas consegui me arrumar a tempo. Liguei para Marie para confirmar a ida dela e do pessoal.Quando desci as escada correndo feito uma louca percebi o olhar de Josh e os dois guardas idiotas, eles me olhavam com reprovação.- O que foi?  - Perguntei abocanhando uma maça.- Aonde você pensa que vai?  - Josh cruzou os braços.- A algum
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Comecei a ter um mal estar enquanto Carol beijava minha barriga, que já estava nua, eu estava apenas com a camisa xadrez aberta.- Carol. . . Carol. . .  - Eu tentei chama-la mas minha voz não saia da garganta, que agora estava seca.Comecei a ter alucinações, minha cabeça girava, e tudo o que eu via era apenas vultos e uma escuridão tenebrosa envolta de nós. Carol não parava, ela não tinha percebido que eu não estava mais no clima.- Carol. . .  - Eu balbuciei, mas Carol não ouviu de novo.Comecei a ter calafrios, e uma queimação subiu de minhas pernas até meu pescoço. Eu tentei esfregar meus olhos para poder voltar ao normal, mas isto só piorou as coisas, Quando abri meus olhos dei de cara com aquele homem. Meu pai sorriu, e em meu ouvido cochicho: “Esta é a minha garota! “. Senti seu membro entrar em mim e nu pulo
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Cheguei em casa arfando, com um grande arrependimento rodando sobre a minha cabeça.Adentrei minha casa sem olhar para ninguém eu subi as escadas e fui para o meu quarto. Olhei as horas e já era tarde demais para ir ao colégio.Fiquei sentada sobre a minha cama pensando no que eu acabara de fazer.- Você é muito burra!  - Eu disse esfregando minha testa na tentativa de me acalmar.Ouvi Josh subir as escadas atrás de mim.- Fátima, você está ai?  - Ele deu leves batidas na porta e eu abri.- Pode falar!  - Eu disse amolecendo meu corpo que estava tenso e joguei-me encima da cama.- Você esta bem?  - Ele sentou-se na beira de minha cama e deu leves tapas em minha perna.- Eu. . . eu não estou não.  - Eu disse suspirando.- Da para ver!  - Ele sorriu.  - O que ouve, Pode contar para mim?- &Eacut
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Eu ri e o abracei pelo pescoço. Ele enrolou seus braços em minhas costas e logo se soltou.- Agora vá para casa. Esta ficando tarde, e você tem um encontro amanhã!  - Eu beijei seu rosto e segui para casa.Adentrei aquela sala vazia, parecia que meu primo e meus guardas tinham me abandonado. Ignorei e subi as escadas, minha fome estava aumentando, mas eu me recusei a comer e fui tocar um pouco de violão.Depois de varias tentativas falhas de escrever uma musica para Melissa, ouvi os três entrarem pela porta fazendo um barulho enorme no piso de madeira. Estranhei o barulho e desci para conferir. Me deparei com Josh e os guardas conversando sigilosamente para que ninguém ouvisse.- O que estão fazendo?  - Perguntei com um sorriso e recebi uma cara seria e assustada dos três.  - Oi Fátima. . . o-o q-q-que esta fazendo?  - Josh disse com um sorriso amarelo.Ler mais
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Eu quase morria de desespero de ver aquela cena. Eu tinha um medo danado de que alguém nos visse fuçando na casa. De repente Marie pega um vaso todo desenhado e finge tacar ao chão me fazendo contorcer no sofa.- Que medrosa!  - Ela, agora, ria freneticamente deixando uma lagrima cair. Como pode ela chegar a chorar de tanto rir ao ver meu desespero.Ouvimos passos na escada e Marie rapidamente deixa o vaso onde estava correndo para se sentar ao meu lado.- Ela já esta acabando de se arrumar!  - Ele volta com um sorriso amigável e se senta numa poltrona.Nos entreolhamos. Marie parecia não se importar com nada neste momento. Ma de repente quando escuto barulhos de passos vindo do andar de cima meu coração acelera como nunca.Eu começo a ter formigamento em minhas pernas, meu rosto com certeza estava pálido.Vejo um anjo descendo as escadas. Melissa estava extremam
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Sinto algo quente e gosmento passar pelo meu rosto, abro os olhos num susto me deparando com o pequeno cão de dias passado encima de meu corpo.- Você voltou seu traidor!  - Eu digo rindo, ainda com a voz rouca, e passo a mão em seus pelos.Percebo que esta de manhã e meu despertador nem teve o trabalho de fazer aquele som irritante de “sempre”.Me levanto finalmente para poder me arrumar em paz.Sai do banheiro ainda lutando com meus cabelos molhados quando meu celular começa a berrar Nightmares - Cujo.- Alô? !  - Eu ainda estava por efeito do sono mesmo tendo tomado um banho praticamente frio.- Oi, Fátima querida, é a mamãe!  - Ouço aquela voz unica e confortante que só a minha mãe tinha.- Mãe, como vai?  - Eu digo dando pulos por impulso totalmente desconhecido.- Muito bem minha querida, eu só q
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Depois da minha pergunta nada indiscreta, minha mãe me ignorou por completo.Me despedi de todos quase que me matando, pois eles nem mesmo quiseram um “tixau”. Melissa simplesmente deu um mini aceno com as mãos e correu pela rua a fora. Marie e os outro sorriram amarelo e também fugiram.Neste momento eu apenas sentei-me na cadeira de jantar e fiquei esperando todos se sentarem para comer também.Eles falavam e conversavam como um casal normal, o garoto comia e olhava para mim quase que toda hora. Eu cutucava a comida sem vontade. Minha garganta havia se tampado e eu nem mesmo conseguia soltar ruídos.- Como foi sem mim?  - Minha mãe agora dizia me encarando, mas sem tirar o sorriso dos lábios.- . . . Quieto. . .  - Eu olhava séria, “quieto”foi a unica coisa que consegui dizer.- Então não aconteceu nada de diferente?Eu pensei em
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