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Todos os capítulos do O Garoto da Turma ao Lado: Capítulo 31 - Capítulo 40
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* Allana’ Pov. *Luan me observava pasmo, suas pupilas dilatadas tornando quase totalmente negros aqueles olhos verdes e muito abertos. Eu sabia que tinha acordado o leão de dentro dele, que estava muito faminto pelo visto. Com o jeito certo, diga-se um controle meu, descobri que posso despertar um instinto selvagem no meu loiro. Não tão selvagem a ponto de me bater, mas a ponto de descartar o romantismo sim.Eu já sentia próximo ao meu rosto o volume em seu moletom cinza, que me inspirava a ir em frente. Com cuidado, Luan se levantou e se livrou da própria camiseta para se deitar sobre mim. Deslizou seu peitoral do cós da minha calça até meus seios, até ficar todo sujo com a calda e percorrer meu pescoço com sua língua quente.Deixei escapar meu primeiro gemido alto daquele dia. Tirei meus tênis com meus p&e
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* Allana’ Pov. *Olhei para o pedaço de frango no meu prato. Meu estômago estava revirando de nervoso, e tenho certeza que Luan notou o suor em meu rosto. Sentado no meu lado na mesa posta da casa do pai dele, ele disfarçou um sorriso enquanto cortava seu próprio frango. Não acredito que ele está se divertindo com isso! Por que mesmo eu vim jantar aqui? Ah, é. Me lembro bem disso.Sentia minha respiração mais calma, e nem sequer quis me separar de meu loiro. Ainda estava sentada no colo de Luan, enquanto ele apoiava sua cabeça em meu ombro e me abraçava junto a si. O cheiro de cereja e suor enxia o ar.Luan sugou a base de meu pescoço e subiu, arrastando seus lábios em uma linha quente pela minha pele até encontrar os meus. Seus olhos verdes se abriram brilhantes, me observando antes de me beijar com sua típica calma. Aos poucos senti meu corpo responder
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Olhei para ele de novo. Seus olhos verdes estavam muito abertos, receosos da minha resposta. O medo do ‘não’ era evidente em seu rosto. - Vamos tentar. – murmurei, minha voz falha. - Isso quer dizer um ‘sim’?Assenti uma vez, com medo de minhas pernas me levarem correndo para longe dali. Luan abriu um big sorriso e tomou meu rosto em suas mãos para me beijar. Eu sentia sua felicidade pulando para fora do seu corpo a cada segundo, intensificando a caricia de sua língua quente contra a minha.O resto da noite foi um pouco calma. Até eu derramar sorvete no meu vestido. Qual é, cara? É o único modelo comportado que tenho e ainda estrago ele. Bela primeira impressão em meu sogro! Sogro... Vai demorar muito pra eu me acostumar com essa palavra?Luan me deixou em casa, prometendo me encontrar na escola no dia seguinte. Minha mãe veio me metralhar com p
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* Allana’ Pov. *Acordei no chão duro e frio. Sentia minha cabeça doer e grãos de terra em meu rosto enquanto me revirava tentando me sentar. Minhas mãos estavam amaradas com força na frente do meu corpo, e cordas grossas também imobilizavam meus pés. Quando consegui me sentar aspirei com força o ar com cheiro de terra. Onde diabos eu estou?Olhei em volta sem conseguir ver nada. Tudo estava escuro e silencioso. Um pouco de luz fraca mostrava os contornos de uma janela quadrada, provavelmente de madeira e antiga. Casas assim eram de cidades pequenas e... Fazendas.Puta merda! Se o cara me trouxe pro meio do mato como é que vou sair daqui?Ouvi folhas secas serem esmagadas, anunciando alguém que se aproximava de onde eu estava. Apertei meus lábios, tentando não emitir som algum. Eu não estava em vantagem ali para tentar qualquer coisa. A porta foi aberta aos po
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- Estou sem sono. – respondi tão gelado quanto o frio que fazia. Tinham dado calmantes para a dona Mariana dormir, mas eu não ia descansar sabendo que minha garota corre perigo.Caminhei para o quarto de Allana, desejando um momento sozinho com meus pensamentos. Minha cabeça estava pesada, cheia demais, me impedindo de pensar direito. Me deitei na cama de molas dela, sentindo seu perfume por todo o lado. O edredom cinza era macio, e tinha se mostrado muito quente com nós dois sob ele. Cenas da noite que ficamos aqui vieram na minha mente. Onde você está, Allana?Ouvi um barulho na porta e me sentei assustado, encontrando uma garota loira e esguia em pé no patamar da porta. - Você é amigo da Allana? – ela me perguntou assustada.- Sou... – Sou o namorado, eu quis dizer. Um pressentimento me avisou para não dizer isso. – Sou o melhor amigo dela.A garota
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* Luan’ Pov. *Telejornal estúpido! De alguma forma a imprensa local soube do sequestro de Allana e resolveram transformar nosso desespero na noticia mais importante da semana. Enquanto isso tenho que ficar aqui, com a bunda emplastada no sofá da casa do meu pai, tentando me distrair com alguma coisa nessa bagaça. Mas por mais que eu mude de canal, eles sempre voltam com essa mesma noticia “Garota desaparece. Professor é o principal suspeito.”Esfrego meus olhos, sentindo o turbilhão de sentimentos pesando em meu peito, e eu ainda não pus nada para fora. Minha cabeça está estourando pela falta de sono e, meu corpo pede misericórdia para um descanso. Não importa, não quero não posso dormir. Não pensando o que Allana deve estar passando nas mãos daquele puto. Cristo!Como fomos acabar nisso?Desliguei a TV e fui jogar uma água no corpo,
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* Allana’ Pov. * - Os tiras estão atrás de mim. Quem imaginou que você faria tanto barulho, hum?Roger entornou a garrafa de cachaça que já estava pela metade. Torci meu nariz para seu cheiro se suor, sujeira e álcool, sentindo meu rosto reclamar um pouco. Ontem, depois da minha recusa a sua generosa proposta de troca de comida por uma chupada, ele me bateu com o dorso da mão com muita força, que me fez perder o equilíbrio e cair no chão. Senti alguma coisa molhar meu rosto, e entendi que era sangue. Seu tapa cortou meu rosto!Ele ria e falava coisas que não consegui prestar muita atenção pra entender. Só sentia minha raiva borbulhando sob a minha pele e, quando percebi, eu já tinha cuspido nele. Acho que não vou esquecer tão cedo como ele ficou vermelho e começou a me chutar. Minhas costelas mantém esse lembrete bem viv
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* Luan’ Pov. *Tomara que te encontre, amor. Cada minuto que passa aumenta mais minha ansiedade em te encontrar e a raiva daquele homem. Entramos em uma mata ao lado da rodovia que levava para fora da cidade. É bem afastado da cidade aqui, há um quilometro da fábrica de suco. Estava ventado muito e o frio queimava meu rosto, trazendo junto o cheiro de terra molhada da chuva recente. Greg farejou por uma trilha pouco usada entre as árvores, me levando pela lama e grama úmida molhando meus sapatos.Só eu e o cão. Beleza. Desde que ele me leve até Allana, eu me viro com o professor. Dessa vez vou fazer o serviço direito, vou soca-lo até ele parar de respirar! Olhei para meu celular enquanto era guiado pela coleira. Sem sinal. Droga! O carro já estava há uns cem metros, estacionado no acostamento da rodovia, desaparecido atrás das árvores. Agora já era, vou voltar
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*Luan’ Pov. *– Allana. – eu consegui sussurrar depois de dois segundos. Que porra ele fez com você?- Viu? Ela não parece tão bonita agora. – aquele canalha zombou a pegando e a jogando sobre os ombros como um saco de batatas.Os braços dela balançaram moles enquanto ele a levava até a cama e a atirou ali, rangendo as molas. Aquilo roubou minha voz até ele desfazer o nó que prendia a corda nos pulsos de Allana.- O que você vai fazer? – meu coração pulou na minha boca seca.- Vou a ouvir gemer. – ele soltou uma gargalhada e meu estômago embrulhou.- Sai de perto dela! – tentei gritar, mas minha voz só saiu um pouco alta. O professor riu me vendo lutar contra minhas próprias amarras e tombar de lado. Eu tinha meu canivete, e uma única chance de escapar. Me mexi apertando o botão dele e o senti
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Os dois se agarravam em uma foice entre eles, se empurrando e puxando. Vai Luan! Pega ele! Um segundo antes de acontecer eu vi a desgraça. Luan chutou a virilha de Roger e ele cambaleou para trás, caindo sobre a mesa velha que tinha nossa única luz. O lampião caiu e quebrou, espalhando querosene com fogo em boa parte do chão perto do seu dono. Luan levantou a foice e, em um golpe forte, acertou Roger na têmpora quando ele tentava se levantar.- Luan! – meus tato apareceu quando o chamei. Minha pele estava amortecida pelo frio, ajudando contra a dor, mas eu o sentia nos meus ossos e isso não era bom.Ele me olhou assustado, e correu para pegar o canivete no chão.- Dói muito onde ele te bateu? – ele murmurou cortando a corda que imobilizava meu braço esquerdo.Desci meu braço dolorido, grata por finalmente estar saindo desse inferno.- Um pouco. – Tá
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