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PARTE 31: VIDA E MORTE (2)
4 de novembro de 2007Quando o opala preto que Adam Wason estava dirigindo parou frente a antiga casa dos Morris. Ele teve uma intuição esquisita de que Edward não estaria ali. O tipo de intuição que ele não poderia compartilhar com os outros. Ele achava que essas coisas só eram sentidas por mulheres. Sua intuição se intensificou ao perceber haver rastros de pneu de carro por toda parte. Se Edward estivesse ali, não estaria mais.— Será que chamamos a atenção? — perguntou Melissa, com uma preocupação evidente. — Aqui é muito silencioso.— Se chamamos, quero estar preparado e saber que estou armado — retrucou Adam, com orgulho. Um orgulho quase doentio.<
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PARTE 32: FRIO E ESCURIDÃO
4 de novembro de 1977 - 16:30— Se você não falar para onde foi aquela retardada, pode ter certeza que eu tiro todos os dentes de sua boca e te mando para o céu, santinho — disse James, dando um soco na barriga de Paul. Tony segurava-o pelos braços, como alguém que segura um porco para o abate. — Fala!Paul puxou o ar para os pulmões e olhou para a floresta que havia logo depois da rua atrás do colégio. Era um aglomerado de árvores altas e densas. Era o caminho mais rápido se quisesse chegar à rodovia principal da cidade.— Ela foi para lá…— Maldita hora para ir pela floresta, aberração — falou James. Tony soltou Paul, que
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PARTE FINAL: SHOW DO HORROR
HOTEL HUSTER - CELEBRANDO A VIDAO Hotel Huster foi palco de grandes eventos durante os anos oitenta e costumava receber muitos hóspedes durante a alta temporada, mas os anos de glória do Huster estavam com os dias contados. Administrado pelo ex-banqueiro de Liontown, Chad J. Graham, os negócios pareciam ter atrofiado. Os moradores costumavam chamar o Chad de dedo de ouro, por ser bom nos negócios, mas aquele em especial, fora sua primeira e última investida no ramo da hotelaria. O hotel perdeu capital por 20 anos, antes de fechar as portas há dez anos. Agora, era uma construção inútil à beira da rodovia Clyde. Clyde era conhecida por cortar toda a cidade e ser um dos principais pontos de entrada e saída do município. Mas não tinha um ser humano sequer que saísse ou entrasse em Liontown e não reparasse o hotel. Ele ainda par
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