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Todos os capítulos do Pecado Divino: Capítulo 21 - Capítulo 25
25 chapters
Vinho, Vinagre
— Não, não, não! — Shu não aguentou mais. — Céus, Yako Kitsune! Já com esses disparates! Quanta bobagem! Como não me satisfaz? Você me satisfaz e muito! Ter envelhecido não mudou nada, na verdade... — "Na verdade só piorou o apego que eu tenho por você." — Não precisa mentir. — Mas Kitsune o interrompeu, evitando sua mão de chegar no seu rosto mais uma vez. — Aish!... — Reclamou, sem saber o que fazer. — Por que você é tão irracional às vezes?!? Sério, agora eu estou realmente chateado! — Se levantou, saindo do quarto batendo o pé.— Espera, Shu...— Não
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Lebre Negra
— Nós já chegamos aqui faz dias e Shu ainda não saiu daquele quarto. — Kirê reclamou, vendo Otohime lhes servir a cerveja que trouxeram do templo, receita da divindade do sake. — O que houve com ele?— Recobrar as memórias não é um processo simples: é normal que fique adormecido por dias. — A princesa tartaruga respondeu, enchendo a última taça em forma de concha, passando para Yurei. — O melhor que fazemos é esperar.— Humpf. — Ele bufou, preocupado. — E você? — Olhou pra raposa branca no colo do fantasma com um olhar de repreensão. — Vai ficar com essa cara de cachorro que caiu do caminhão por quanto tempo? O que te deu? — Ara, ara, não
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Amor proibido
— KITSUNE! Todos ouviram o grito desesperado que veio do pequeno cômodo de memórias da familiar do Deus Dragão: ela foi a primeira a correr pra lá, depois seguida pelo rei demônio. — Majestade. — Ela chamou, tentando pegar suas mãos, que ele abanava no ar, desnorteado. — Kitsune! Kitsune. Kitsune... — Ele esbarrou no incensário, espalhando o pó queimado pelo tatame. — Kitsune!...— Eu estou aqui. — Kitsune se pôs na sua forma pura prontamente, se abaixando sobre um joelho e o envolvendo nos braços. — Eu estou aqui... — Os olhos castanho claros viravam pra todas as direções, mas ele não parecia ver nada. &mda
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Rei da Montanha Gelada
Shu ficou descansando no palácio submerso por mais uns dias, até se recuperar completamente. Kitsune dificilmente saía do seu lado, se comportando como um cãozinho de colo, abanando as nove caudas aos seus pés o tempo todo, por isso foi um pouco difícil arrumar um tempo a sós com Yurei e Otohime, para lhes perguntar sobre como o rei demônio conseguiu sua atual reputação. Como um velho amigo bem entendido dos seus sinais, o Deus Dragão logo entendeu e chamou Kitsune para uma caçada no mar. A princípio ele não queria aceitar, mas assim que ficou estabelecida a regra, quem pegasse o maior peixe ganhava, então o rei raposa aceitou: ele tinha um espírito competitivo, tanto que não teve vergonha de se colocar em sua forma bestial de uma gigantesca raposa branca de nove caudas colossais, mergulhando pra fora da bolha do palácio junto c
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Sob a neve, um casamento
Shu teve um ano pra aproveitar seu templo reformado e novinho em folha, todo mobiliado ao bom gosto além da compreensão do Deus da Beleza, antes de começar a programar viagem para o reino demoníaco, aonde foi sua cerimônia de casamento. Claro, esta também foi preparada e pensada nos mínimos detalhes por Kirê a pedido de Kitsune, que ajoelhou aos pés dele implorando pra que fizesse do seu casamento com o amor da sua vida e morte o mais memorável possível. Nenhum Deus resiste a uma oração de joelhos, muito menos a divindade da beleza resistiria a um pedido para decorar um casamento: sua mão nem precisou coçar para que desse conta ele mesmo de todos os mínimos detalhes, desde cada prato e docinho que seria servido aos convidados até os os bordados em dourado das elegantes vestes em vermelho vivo dos noivos. E falando em convidados, sim, ho
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