alguns minutos depois...―Venha Eduardo, pode entrar.Entrei na sala de interrogatório, sentei na cadeira fria e cinzenta e logo trouxeram Joaquim.―Ah, você!? O que quer?Ele me diz com desdenho revirando os olhos,―Como você pode? Eu não consigo entender.―Não começa vai, não estou com saco pra isso.―Desde o começo foi mentira? Você era meu irmão Joaquim,―Não, eu não era. Eu era apenas seu empregado.―Não. Não mesmo, você está errado. Eu o tratei como um amigo, como meu irmão, e eu tenho consciência disso. Você foi meu apoio quando meu pai morreu, quando Catarina morreu.―Porque eu também estava sofrendo, ele diz socando a mesa―Eu a amava, e você a tirou de mim.―Eu não a tirei de você. Ela me escolheu e você aceitou ser o segundo plano dela.Ele me olha com fúria e se cala.―Você podia ter agido como homem e me dito,nem que nossa amizade ficasse balançada, mas podia ter dito a verdade. Não deixando que o ódio te dominasse.Sabe...eu sei como é estar no seu lugar, pois eu já esti
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