Andressa, com a barriga enorme, sentia dificuldade até para caminhar, mas nada tirava o seu ânimo. Mesmo as pessoas lhe dirigindo um olhar atravessado, julgando-a por ser uma mulher sem marido que dependia dos pais para sobreviver, ela continuava feliz com a sua gravidez, pois tinha o carinho de toda a família, de seus amigos, principalmente de Eliana, sua melhor amiga, que se ofereceu para ser a madrinha de batismo do futuro herdeiro. Eliana, com o passar do tempo, descobriu que nunca amou Said Moabit como ela imaginava e, sim, o irmão de Andressa, que por sua vez, percebia as pessoas agindo com indiferença para com a sua irmã, pois toda vez que ela ia para a cidade, as pessoas a olhavam da cabeça aos pés, e cochichavam em tom de deboche e de discriminação por ela ser futura mãe solteira. Mas na opinião dela, essas pessoas tinham pensamentos pequenos. As mães que acompanhavam seus filhos tapavam os seus pequenos olhos, e falavam: — Não olhe para essa
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