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Todos os capítulos do KALUANÃ: Capítulo 11 - Capítulo 13
13 chapters
CAPITULO XI
                       CAPITULO XI          A        manhã logo chegou e Kaluanã não pregara o olho. Ficara pensando na conversa que tinha tido com Acauã.  Suas revelações o haviam impactado profundamente. Não acreditava mais em um dia reaver alguém de sua tribo natal, e mais ainda sendo ele um mestiço. Isso o deixou ao mesmo tempo ansioso e frustrado. Ansioso em querer saber como Acauã chegara até ali e de que tribo ele realmente era descendente. E Frustrado por ser ele um possível Panará a serviço de seus piores inimigos. Desde que o atacara na floresta, viu que usava em seu pescoço aquele colar que lhe era familiar. Quando finalmente lhe arrancou, pode ver o símbolo de sua tribo entalhada nele. Fora isso o motivo de n
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CAPITULO XII
                                   CAPITULO XII         K       aluanã chegou junto com a noite e Apoema o aguardava. Ao vê-lo entrar no arraial foi ao seu encontro. — Vejo que já encontrou suas respostas Kaluanã... — Apoema... — Respondeu surpreso ao vê-lo ali. — Estava a sua espera... — Aconteceu alguma coisa?  O prisioneiro? — Não, está tudo bem... Ele continua no mesmo lugar. — Então o quer de mim? — Saber se seus fantasmas ainda o afligem... Kaluanã silenciou-se por um momento. Parecia procurar algo em seus pensamentos. — Muitos deles ainda me cercam Apoema... — Acho que será melhor enfrentá-los de uma v
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CAPITULO XIII
                             CAPITULO XIII         A       pós três dias, logo ao amanhecer, Kaluanã pediu para que trouxessem Acauã até o terreiro. Com um olhar desconfiado, ele acompanhou os guardas sem dizer uma palavra. Esperava qualquer coisa, até a própria morte. Quem sabe se Kaluanã resolveu que seria naquele dia?   Enquanto caminhavam, as crianças o acompanhavam curiosas. Ao chegarem ao grande terreiro, Kaluanã os esperava junto a Apoema e toda a tribo. Cerca de cem guerreiros pareciam estar prontos para alguma ação, pois portavam seus arcos, suas bordunas e as aljavas cheias. Pinturas de guerra camuflavam os rostos e curiosamente carregavam muitas das armas que Acauã sabia que eram dos homens de
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