Amélia disse que tinha uma surpresa para mim. O humor dela havia mudado um pouco, para melhor, claro. Ela andou comigo pelos corredores até o dormitório feminino na ala Leste. Como Andrea havia me dito, o segundo andar estava cheio, mas os andares superiores tinham vários quartos vazios, mesmo assim, Amélia me levou até o quarto andar. Ela me mostrou onde era o banheiro, no fim do corredor e depois abriu a porta de número nove. O quarto era grande, parecido com o quarto de Andrea. Mas o papel de parede atrás da cama era diferente, os edredons de cor marfim, as cortinas brancas de fundo e outra sobreposta de um marrom claro que combinava com a escrivaninha e o armário. Meus livros estavam ali, todos os que eu trouxera de casa e mais alguns que não eram meus, todos organizados em ordem alfabética, como se Andrea tivesse ido ali e arrumado ela mesma. Os baús, meu e da minha irmã, estavam ao pé da cama, um ao lado do outro, com aquelas marcas negras dos lados que eu já e
Ler mais