Passei a noite em claro pensando, estudando, analisando, avaliando todas as chances, todas as possibilidades de como seria dali em diante entre nós. Eu aceitaria namorá-la, pouco me importa se minha mãe, a mãe dela, todos das nossas famílias se opusessem. Mesmo que chamassem o Papa eu não desistiria. Se ela quisesse, nós ficaríamos juntas. Vou confessar, não dormi com medo de ter pesadelos. Pesadelos onde eu me declarava, onde eu confessava o que havia sentido e ela me dava um fora, me dispensava com aquelas palavras do tipo “Me perdoe, mas não é de mulheres que eu gosto, entende?”. Bom, eu entenderia, mas não ficaria feliz. Por trás da minha clássica postura taurina objetiva, forte, firme e decidida, eu tenho também os meus medos, meus receios, aquela insegurança diante do que não entendo bem.Mas ninguém precisa saber disso (
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