Espio pelo canto e meus joelhos fraquejam. Meus dedos se enfiam na parede de tijolos para me impedir de cair, quando vejo dois guardas carregando um saco preto para o furgão.Aquilo era um corpo? O furgão branco sai pela porta dos fundos, que se abre automaticamente. Com meu canivete na mão, corro a distância que falta até a porta de trás antes que ela se feche. Consigo entrar, e meu corpo está formigando de ansiedade.Eu não deveria estar aqui. Entro na primeira sala que vejo. Ligo a lanterna do meu celular, mantendo-a baixa, longe das janelas. O lugar tem meias-paredes para dividir os cômodos, mas sem portas. Há uma mesa encostada, com materiais de pintura organizados em recipientes, alinhados em uma fileira perfeitamente reta. O lugar i
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