Sky rolara preguiçosamente na cama, os olhos ameaçavam entreabrir, mas o sono era mais forte. Quando o celular tocara pela quinta vez, a escritora abrira a boca em um bocejo matinal, como costumava chamar, cedo demais para seus padrões de autora baladeira com fama de acordar tarde.Finalmente, quando o smartphone tocara pela vigésima vez, a garota voltara a face na direção do criado mudo. Parte de seus cabelos lhe caíra sobre o rosto, cobrindo os olhos, o nariz e a boca. Ao respirar, a ruiva engolira uma das mechas acobreadas inteira, engasgando e dessa vez, despertando de mau humor.Ainda que ninguém a visse, Sky arqueara as sobrancelhas, torcera os lábios e estreitara o olhar, interpretando da melhor forma possível a expressão de vilã que sempre via em animações da Disney. Adoraria ter alguém por perto naquele momento para canalizar suas energias. Mas est
Ler mais