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45 chapters
Aprendendo a me amar
Não foi fácil aprender a amar uma pessoa que me causou tanto mal. Que foi fraca por tantos anos, e ainda tem muito o que aprender. Mas será que fui mesmo fraca? Porque eu me sentia vivendo em um livro de terror psicológico. Nem tanto pelo que as pessoas faziam ou diziam, mas por aumentar tudo isso, pegar para o lado pessoal e fazer de tudo para me maltratar mais e mais.Meu maior inimigo, não eram os familiares que me julgavam por estar acima do peso, por não passar em concurso, pelas minhas roupas e gostos musicais; não eram as pessoas que eu considerava amigas, mas sempre queriam me fazer sentir pequena, feia, “burra”, insuficiente. Não, era eu mesma.E a única maneira de me vencer, era me abraçando. Estranho, não é? Em vez de bater de frente comigo mesma, eu devia me acolher. Eu precisava encarar meus problemas e a raiz de cada um deles. Aprender a me impor e me cuidar ma
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Não é fácil ter esperança
Vivi momentos muito difíceis que me levaram a crer que não havia mais esperança. Não é fácil ter esperança quando não se sabe para onde ir. Não é fácil ter esperança quando não há quem te ajude a enxergar uma saída. Eu realmente acreditei que não tinha nada que eu pudesse fazer para mudar minha vida. Foi aqui que ter o controle em minhas mãos se tornou assustador, porque o tinha, mas não sabia o que fazer.Sempre quis mudar de cidade, mas não sabia como. Sempre tive muitos animais, o que acabava me prendendo. Meus pais altamente dependentes de mim (mas na cabeça deles, eu que sou um ser indefeso que não sabe viver sozinha). E dinheiro que não tinha nenhum (hoje, tenho pouco, mas graças a Deus tenho). A donzela em apuros esperando o príncipe lhe resgatar do castelo, era assim que eu pensava.Só que
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Resumindo:
As pessoas vão nos tratar como a gente permitir, quanto menos você se amar, mais elas vão perceber e usar isso contra você. Por isso, procure encarar a escuridão da sua alma, a dor e angústias. Mas com cuidado para não ficar tentado e se manter lá. É mais fácil se entregar às coisas negativas, colocar a culpa nos outros e cultivar a raiva e rancor, do que assumir as responsabilidades que lhe cabem e pegar o controle da sua vida.Cuidado com o tipo de pessoas que você permite entrar – ou permanecer – na sua vida. Nós acabamos pegando hábitos daqueles com quem mais convivemos, esteja atento!A vida vai bater forte! Prepare-se para isso e esteja pronto para focar no objetivo. Reclamar não vai ajudar em nada. Delegar culpas muito menos. Hora de tomar a atitude certa e mudar seu destino!Você é a única pessoa que pode lhe salvar. Por a
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Nota da Autora
Escrever esse livro foi algo muito doloroso no início. Eu estava completamente perdida. Acreditava fielmente que, após minha última decepção amorosa, eu jamais seria feliz novamente. Sentia-me uma pessoa incapaz de ser amada, alguém que não merecia o amor. Por tudo que vivi na minha vida, todas as palavras regadas de veneno que me disseram – e guardei – eu estava sufocando. Não havia mais esperanças. Minha última chance havia sido perdida. O último homem que eu amaria terminou comigo e foi o fim. Então escreveria um drama.Mudei o nome deste livro várias vezes. Primeiro ele ia se chamar “Sete anos de Azar”, porque ia focar nos dois últimos relacionamentos que deram errado. A intenção era escrever algo divertido, mas acabou virando um drama puro. Então pensei em colocar no título “Depois do Drama”, pois após es
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Nota da Serena
Vou confessar que pensei que não terminaria esse livro nunca! Um ano? É muito tempo! Lembro-me de cada dia como se fosse hoje. Cada lágrima, dor, angústia, desespero. Quanto desespero! Depois que apareceu aquela pequena luz, lá em cima, então eu vi que precisava iluminar primeiro aqui dentro, e tudo foi se encaixando aos poucos.Não tenho ideia se o que está neste livro vai ajudar alguém como gostaria. Provavelmente muita gente vai achá-lo um saco, só que se conseguir iluminar uma pessoa, vai ser uma alegria imensa!Eu queria ter escrito um final feliz, em uma praia, ao lado do meu amado e dois cachorros. Só que a Helena pediu sinceridade, então só estou escrevendo no meu quarto mesmo. Na mesma casa cheia de gente “reclamona”, mas também muito especial, de sempre. Gatos miando na janela, cadela latindo porque quer passear, notificação de me
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