Descobrir-se sozinha, inicialmente, parece algo ruim, mas depois que você entende que não há companhia melhor do que a sua, é libertador. Quando comecei a escrever este livro, eu estava em um estado de pura dor. Foi o momento em que eu não enxergava mais nada além dela. Depois, eu me vi imersa em sentimentos misturados. Tristeza, raiva, angústia, medo... São apenas alguns dos que senti. Preciso dizer, não foi fácil me encarar. Não foi fácil para mim, Serena, ver o quão hipócrita eu sempre fui. Afinal, sempre defendi que amava a minha própria companhia, mas quando me vi sozinha, me desesperei. Ninguém deveria se desesperar estando sozinho. Não foi por maldade, só não conseguia enxergar isso. E agora eu quero falar para vocês, tudo o que vivi após os términos, as reflexões, sobre a dor e a luz.
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