Tudo que Viviane queria era ir trabalhar. Queria ver pessoas, queria a agitação do restaurante e simplesmente ter algo para fazer. Porém, quando Edna lhe avisou que ela não precisaria trabalhar naquele dia, que poderia ficar descansando, sentiu, em contrapartida, uma imensa vontade de ficar deitada na cama, com a cabeça afundada no travesseiro, de cortinas fechadas, ausente para todo o mundo. Até Aldo percebeu sua necessidade de ficar sozinha e levou Lúcia para a escola — o que deixou a menina muito feliz, mesmo com todos os comentários maldosos que ouvia sobre ele. Ela sabia que precisava levantar, reagir, ler mais uma das cartas, tentar descobrir qualquer coisa, mas estava sem forças, largada sobre a cama como um objeto inanimado. Sentia-se mais calma do que na noite
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