Jorge Carras toma seu café da manhã apressado enquanto sua esposa, Regina, termina de se arrumar no quarto, ele engole de uma vez o café com leite, procura as chaves da casa e do carro que estão sobre a mesa e em seguida encara seu pote de comprimidos com tarja preta, pega e ergue até próximo aos seus olhos, observa sem piscar por mais alguns instantes até que Regina o tira do transe. _Estou pronta Jorge, vamos? – A voz vinha ainda do quarto, o tempo dela apagar a luz e caminhar até a cozinha foi o suficiente para ele descartar o pote de remédio, ainda cheio, no lixo. Costumeiramente, Jorge deixou Regina em frente ao Shopping onde ela trabalhava em uma loja de departamentos como vendedora e seguiu para seu escritório de advocacia onde passava o dia com outros dois advogados associados e três
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