Ele olhou para Amber e Nataniel, sentindo vergonha de si mesmo.Havia negligenciado a verdade dele e de todos, sempre que se lembrava do seu passado tinha menos memórias era como se pertencesse ao universo do meio e não mais ao mundo real.Ainda com receio ele começou do início, sua vida, sua morte:– Eu vivia só no casarão, meus pais haviam brigado e os via juntos cada vez em menor frequência. Mesmo com tantas arrumadeiras, empregados, sentia-me só. Adorava a negligência deles por parte, para poder me aventurar, entre o povo comum, conheci pessoas maravilhosas que tinham uma vida contrastante em relação à minha.Garotas interessantes que jamais poderia conhecer. Elas me adoravam! Talvez pelo fato de ouvi-las coisa que outros garotos não faziam. Pegava sempre a estrada principal e entre um carro ou charrete passava divinamente dos limites do casarão.Conheci muitos amigos, jovens que tinha o prazer de conversar. Não eram como os filhos de juízes e
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