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Todos os capítulos do Prazer, seu príncipe: Capítulo 71 - Capítulo 80
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Capítulo 70 - Aonde você pensa que vai?
Exatamente no horário combinado eu estava em frente a porta indicada por meu pai. Ele chegou junto de Beatrice, o que me surpreendeu.- Alteza. – ela disse curvando-se quando me viu.- Não precisa mais fazer isso, querida. – ele lhe disse.Claro que não. E se preferir pode até me matar, que ele não vai se importar.- Parabéns pelo bebê. – falei.- Obrigada.Ele abriu a porta e atrás dela havia um cômodo comum, mas com três guardas armados de prontidão.Quando nos viram, curvaram-se e um deles digitou a senha num painel eletrônico que destrancou a porta, que se abriu automaticamente. Meu pai entrou e eu e Beatrice o acompanhamos. Havia dois painéis enormes, um de cada lado da parede, envidraçados. E dentro deles várias coroas. Acredito que havia ali a primeira coroa usado pelo rei de Avalon.- Podem ficar a vont
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Capítulo 71 - Me tire daqui
- Léia eu vou embora. E você vai me ajudar. – falei firmente.- Não... Eu não posso fazer isso.- Por favor, eu preciso ir embora imediatamente deste lugar.- Por que você está tão nervosa? O que está acontecendo?- Eu vou me juntar a Mia. Não posso permanecer aqui. Minha vida está em risco. – eu falei andando de um lado para o outro.Léia me balançou pelos ombros, olhando nos meus olhos:- Querida, fale comigo... O que houve? Você está muito nervosa.- Léia, Beatrice está grávida. Meu pai vai ter outro filho. E ele vai me matar. Eu ouvi ele dizendo isso...Ela ficou em silêncio me encarando. Depois me abraçou com força:- Não vai acontecer nada com você, Satini. Eu prometo.- Você não pode me proteger... Ninguém pode, Léia. Ele
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Capítulo 72 - Livre das amarras
- Tentando se livrar das amarras do passado? – ele perguntou.- Sim... De uma vez por todas.Ele pegou meu rosto por entre suas mãos e disse gentilmente:- Então me livre das minhas amarras, Alteza.- Como eu posso fazer isso por você, Alexander?Vi os olhos dele marejarem quando ele implorou:- Me perdoe por todo o mal que lhe fiz.Eu tirei meu calçado e joguei na areia. Senti a água gelada sobre os meus pés e confesso que aquilo me deu certa tranquilidade. Percebi quando ele também retirou os calçados e ficou próximo de mim, sem me olhar, atento à imensidão do mar à nossa frente. Dei mais alguns passos para dentro da água, afundando meus pés na areia. Uma onda um pouco mais forte avançou sobre nós e eu quase caí. Ele me segurou rapidamente, evitando a queda. Senti algo enrolar nos meus calcanhares. O mar puxou
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Capítulo 73 - É um prazer, princesa
Voltar para o castelo depois de tudo que houve foi bem difícil. Conversei com Léia, que falou que estava se comunicando com Mia e que ela estava bem. Fiquei surpresa quando soube que ela sabia sobre o bebê.- Se eu acho que foi bom para ela engravidar nesta idade? Claro que não. – disse Léia. – Mas eu quero que minha filha seja feliz. E eu sei que isso não vai acontecer aqui dentro. Depois que saiu do castelo, ela descobriu que existe vida lá fora. E eu não posso impedi-la de viver isso.- Eu sei que ela está bem, Léia. Ela gosta de Théo e sei que ele também gosta dela.- Ainda assim, fica a lição para você, princesa: tome cuidado. Usar preservativo é essencial para que isso não aconteça com você também.- Eu sei.Sim, eu sabia. Mas poderia ter sido eu também. Então eu não podia ju
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Capítulo 74 - Preparação para o baile
Nos dias seguintes tive somente a companhia de Alexander, tanto para conversar quanto para comer comigo. Percebi o quanto ele estava cansado, sem poder sair dali para nada. Ofereci-lhe o meu banheiro e ele acabou neste meio tempo aceitando pelo menos um banho, o qual conseguimos fazer com que fosse rápido o suficiente para que ninguém percebesse. Parecia que havíamos voltado ao tempo que éramos crianças e nos preocupávamos realmente um com o outro. Talvez isso se devia ao fato de que eu estava presa e ele sabia que ninguém encostaria em mim, então se sentia seguro e não precisava me punir de alguma forma, afinal, eu já estava sendo punida.Tentei tirar dele alguma confissão sobre Beatrice, mas não houve. Ele insistia em dizer que não sentia nada por ela e que nada daquilo havia sido planejado, muito menos o bebê.Na sexta-feira eu senti muita ansiedade. Sabia que meu futuro
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Capítulo 75 - O baile
Eram tantas pessoas no fim daquela escadaria que eu fiquei um pouco nervosa e amedrontada. Rezei para que tudo desse certo no meu sequestro.Conforme ia descendo, vagarosamente, degrau por degrau, não conseguia me atentar a todos à minha volta. Então eu só sorri, gentilmente, como sempre me foi ensinado a fazer.Faltava menos de dez degraus para chegar ao final quando meus olhos encontraram os dele. E eu parei imediatamente. Minhas pernas simplesmente ficaram imóveis. Stepjan desceu um degrau, Beatrice quase bateu em nós e eu sem me mexer. Eu senti que meu coração iria saltar de dentro de mim escada abaixo. Estevan, o que você está fazendo aqui? Mudou de ideia? Sim, eu sempre soube que você era rico... Então por que estou tão impressionada de vê-lo no baile? Vá embora, por favor... Não quero que você veja que eu sou como você: uma mentirosa. E que no
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CAPÍTULO 76 - O baile II
Eu nem sabia que música tocava. Ainda tinha dúvidas se estar com Estevan dentro do castelo de Avalon era real ou um sonho. Aconcheguei minha cabeça no ombro dele e o apertei contra meu corpo, rezando para que se fosse um sonho eu nunca mais acordasse.- Eu não consigo me controlar quando estou perto de você, Satini. – ele disse com voz baixa, no meu ouvido. – E tenho medo do que eu possa fazer com você no meio de todas estas pessoas.Peguei a mão dele e disse maliciosamente, com todas as piores intenções na minha mente:- Venha, vou lhe mostrar o castelo, Alteza.- Será um prazer, princesa. – ele sorriu sedutoramente, me deixando completamente maluca.Enquanto andávamos entre os casais na pista de dança, fomos interrompidos pela rainha Deise, que ficou à nossa frente:- Querido, quero conhecer minha futura nora... Ou já seria nor
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Capítulo 77 - Cumprindo o combinado
Entrei com ele na primeira porta que encontrei e que por sorte não estava trancada. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele já me recostou nela, me prendendo entre seus braços, fazendo com que suas mãos pousassem sobre a madeira grossa da porta. Como se ele precisasse me prender... Mal sabia Estevan que eu estava presa a ele desde a primeira vez que o vi.Ele me beijou levemente, de forma doce, gentil, vagarosa. Primeiramente só seus lábios envolviam os meus. Depois sua língua entrou na minha boca, de forma lenta, buscando a minha sem pressa. Eu já disse que cada beijo que eu trocava com ele era diferente dos outros? Minhas mãos envolveram sua cintura, pois os braços dele continuavam no mesmo lugar. Mordi levemente seu lábio inferior. Eu amava senti-lo daquela forma.- Me diga que não é um sonho. – ele disse baixinho, sem afastar os lábios dos meus.- N
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Capítulo 78 - Eu sou a culpada
- Desistir? – ele falou no meu ouvido. – Acha que isso é uma brincadeira, princesa? – ele foi irônico. – Eu sabia que você mentia, mas não pensei que chegasse a tanto.- Você também me mentiu.- Enfim, prazer conhecê-la, “prima”.- Sei que você não tem coragem de me matar. – arrisquei.- Pode tentar fugir e tirar a prova, priminha. Mas antes de você dar dois passos eu atiro em Estevan.Olhei para Estevan, que me encarava apavorado com tudo.- Atenção todos! – disse a voz feminina do topo da escada, conseguindo todos os olhares para si, enquanto a banda abandonava os instrumentos. – Não faremos mal a ninguém. Só queremos a princesa de Avalon... Nada mais.- Não podem levá-la. – gritou Estevan. – Eu a encontrarei para onde quer que a levem.- Posso tenta
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Capítulo 79 - Vamos para o inferno juntos
Eu não tinha a mínima noção de quanto tempo andamos por aquele túnel, em fila indiana, sem falarmos nada, todos no mais absoluto silêncio. O fato de estarem fortemente armados me assustava. Mas eu sabia que seria daquela forma. Alguns haviam tirado as máscaras, revelando seus rostos... Outros permaneceram com elas, então eu só via seus olhos quando me encaravam. E, porra, os olhares eram todos para mim... De incredulidade, de fúria, de raiva, tudo menos olhares bondosos. Eu tive medo.Aquele vestido era extremamente pesado e desconfortável para aquela caminhada. Meus pés doíam do salto andando nas pedras. Parei e retirei os sapatos, carregando-os na mão. Parecia que eu andava em outro lugar, tamanho conforto que senti. O tule da saia do vestido estava rasgado em algumas partes.- Estou cansada. – falei para Samuel.- Não me diga, Alteza. – ele iron
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